quarta-feira, 29 de maio de 2013

CBF libera Neymar para se apresentar no Barcelona.

Atacante viaja à Espanha depois do amistoso contra a Inglaterra, no domingo.

Mowa Press
Mowa Press / Coordenador da seleção, Carlos Alberto Parreira, liberou Neymar para que ele só pense na Copa das Confederações depois da apresentação ao Barça
Coordenador da seleção, Carlos Alberto Parreira, liberou Neymar para que ele só pense na Copa das Confederações depois da apresentação ao Barça
O coordenador técnico da seleção brasileiraCarlos Alberto Parreira, confirmou nesta quarta-feira que Neymar será liberado para ir à Espanha fazer exames médicos e se apresentar ao Barcelona depois da disputa do amistoso de domingo, contra a Inglaterra, no Maracanã. Assim, o atacante viaja na noite de domingo, em voo fretado pelo clube espanhol, e volta na terça, se reapresentando ao técnico Luiz Felipe Scolari já em Goiânia, para onde a delegação do Brasil vai depois da primeira semana de trabalho no Rio.
"Neymar foi solicitado e viaja. Nós não só concordamos como autorizamos. Aí termina o programa Barcelona. Vai dar todas as entrevistas que quiserem e, quando se apresentar à seleção, só pensará na Copa das Confederações", disse Parreira, ao justificar a liberação do atacante, que teve a contratação oficializada pelo clube espanhol no último sábado. "Há muito tempo a gente não manda um jogador para o exterior como tanta repercussão."
Além de Neymar, outros dois jogadores da seleção serão liberados nos próximos dias, durante a preparação do Brasil para a disputa da Copa das Confederações, para acompanhar o nascimento de suas filhas. O lateral-esquerdo Filipe Luís, do Atlético de Madrid, também vai para a Espanha na segunda-feira. E o goleiro Jefferson, do Botafogo, poderá deixar o grupo na sexta, para estar presente no nascimento de sua terceira filha.
Fonte: Agência Estado

Empresa faz recall de 18 lotes do leite Mu-Mu.

Ao todo, serão retirados do mercado 990 mil litros do produto, que foram comercializados no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A empresa gaúcha Vonpar Alimentos anunciou na terça-feira (28) que fará o recall de 18 lotes do leite da marca Mu-Mu, do tipo UHT Integral, devido a suspeita de que estes produtos estejam contaminados por formol. Com isso, serão retirados do mercado cerca de 990 mil litros de leite, que foram comercializados no Paraná e também nos estados deSanta Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo a nota de esclarecimento da Vonpar, disponível no site da empresa, a substância – que é considerada nociva à saúde – foi encontrada no leite durante procedimentos de rotina realizados pela empresa.
Na terça-feira, em entrevista ao jornal Zero Hora, do RS, o executivo da Vonpar Alimentos, Claudio Fontes, esclareceu que os lotes de leite Mu-Mu que estão sendo recolhidos haviam passado pelos testes obrigatórios antes de serem processados pela indústria, mas que, após um reexame mais minucioso foi identificada a possibilidade da presença de formol.
Os lotes que serão recolhidos são:
3 ARC, produzido em 18/01/2013
1 NPE e 3 AAM , produzidos em 18/02/2013
1 AJL e 4 CLE, produzidos em 19/02/2013
1 CPF, 4 AJL, 3 AAM e 1 CPE, produzidos em 20/02/2013
4 AJL, 1 NPE e 3 DAM, produzidos em 21/02/2013
4 CPE, 3 DAM e 1 CPE, produzidos em 22/02/2013
1 CPE, 4 AAM e 3 AJL, produzidos em 23/02/2013

A empresa informou ainda que, para troca de produto e fornecimento todas as informações necessárias, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) está à disposição pelo telefone 0800 517 542.
Operação confirma fraude em leite
O recall anunciado pela Vonpar nesta terça-feira (28) foi realizado menos de três semanas depois da operação Leite Compen$ado, comandada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), que prendeu, no primeiro dia da ação, oito pessoas acusadas de adulterar lotes de leite no estado gaúcho.
Na época, uma das formas de adulteração constatada foi a adição de ureia, que possui formol em sua composição. A substância era utilizada para compensar a perda nutricional do leite – acarretada pela adição de água no produto, com o objetivo de aumentar o volume transportado.
Amostras coletadas durante três meses de investigação em supermercados apontaram fraude em 14 lotes do produto. As irregularidades foram encontradas em lotes das marcas Italac, Bom Gosto, Mumu, Latvida comercializados apenas no RS.
Depois do escândalo, a Justiça aceitou denúncia do MP-RS contra 13 pessoas envolvidas no esquema de adulteração. 

Análise

No início desta semana, os primeiros resultados da análise feita no leite vendido no Paraná não apontaram indícios de fraude. Foram avaliadas 10 amostras de quatro marcas sob suspeita de adulteração: Líder, Mu-Mu, Cativa e Polly. As duas últimas, produzidas pela londrinense Agroindustrial Cooperativa Central (Confepar).
Investigação no Paraná
No último dia 22, Ministério Público do Rio Grande do Sul desencadeou a operação Leite Compensado II, que cumpriu seis mandados de prisão e renovou o pedido de prisão preventiva contra o veterinário Daniel Riet Villanova. Segundo a promotoria, o veterinário era o elo entre os transportadores que captavam o leite cru no Rio Grande do Sul e a Confepar, uma união de cooperativas agropecuárias do Norte do Paraná.
Conforme o órgão, desde fevereiro deste ano a empresa paranaense estava ciente de que o leite cru recebido dos postos de resfriamento no Rio Grande do Sul, nos quais houve detecção de formol, não deveria ser utilizado na produção de leite UHT e pasteurizado.
Na ocasião, o presidente da Confepar, Renato José Beleze, negou qualquer envolvimento no esquema da fraude.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Justiça do RS manda soltar presos acusados da tragédia de Santa Maria.

Devem ser soltos o empresário Mauro Hoffmann, um dos proprietários da boate Kiss; Elissandro Sphor, conhecido como Kiko; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e Luciano Bonila, montador do palco.

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RGS) concedeu nesta quarta-feira (29) habeas corpus aos quatros presos por causa do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou 242 pessoas. São eles: o empresário Mauro Hoffmann, um dos proprietários da boate Kiss; Elissandro Sphor, conhecido como Kiko; o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos; e Luciano Bonila, montador do palco. A decisão por unanimidade foi da 1ª Câmara Criminal do Tribunal.
O alvará de soltura será encaminhado para a Penitenciária Estadual de Santa Maria ainda na tarde desta quarta-feira. Os quatro detidos desde a tragédia devem ser soltos até o fim do dia. Revoltados, os familiares que vieram de Santa Maria para acompanhar a audiência em Porto Alegre iniciaram um protesto na região.
"Não acredito mais na Justiça do Brasil", lamentou o presidente Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, Adherbal Alves Ferreira, em entrevista ao G1.

Entenda a tragédia

Na madrugada do dia 27 de janeiro, centenas de jovens participavam de uma festa na boate Kiss, no Centro de Santa Maria. O fogo começou durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira. Por volta de 2h30m, um dos integrantes do grupo utilizou um sinalizador luminoso, cujas fagulhas atingiram a espuma de isolamento acústico da casa noturna, provocando o incêndio.
As vítimas buscaram rotas de fuga, no entanto, segundo relato de sobreviventes, um grupo de seguranças bloqueou a única saída da boate para evitar que os clientes saíssem sem pagar. Sem conseguir sair do estabelecimento mais de 200 jovens morreram e outros 100 ficaram feridos. A maioria dos mortos foi vítima de intoxicação pela fumaça. Os bombeiros encontraram dezenas de corpos empilhados nos banheiros, onde muitos ainda tentaram se proteger, e em frente à porta da boate. O incêndio, que teve repercussão internacional, é considerado o segundo maior da História do país e a maior tragédia do Rio Grande do Sul.
Com 262 mil habitantes, Santa Maria é uma cidade universitária que fica na região central do estado. A festa, chamada de "Agromerados", reunia estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFMS). A maior parte deles tinha entre 16 e 20 anos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o plano de prevenção contra incêndios da boate Kiss estava vencido desde agosto de 2012.
Localizada na Rua Andradas, a boate Kiss costumava sediar festas e shows para o público universitário da região. A casa noturna é distribuída em três ambientes - além da área principal, onde ficava o palco, tinha uma pista de dança e uma área vip. Segundo informações do site da casa noturna, os ingressos custavam R$ 15.
Fonte: Agência O Globo

Excesso de barro em rio pode deixar 15% da população de Maringá sem água.

Situação fez a companhia interromper o fornecimento para a região do Maringá Velho e os bairros Zonas 4 e 5, Jardim Guaporé e Alvorada III.

O excesso de barro no Rio Pirapó, causado pelas chuvas dos últimos dias, afetou a captação de água feita pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e pode deixar 15% da população de Maringá sem água nesta quarta-feira (29).
A assessoria de imprensa da Sanepar informou que a sujeira habitual para o Rio Pirapó é de 20 a 30 partículas por milhão, mas as chuvas recentes fizeram o número subir para 800 partículas por milhão. Para continuar a captação normalmente e posteriormente fazer a limpeza da água, a Sanepar reduziu em 20% a capacidade de fornecimento nesta quarta (29).
A situação fez a companhia interromper o fornecimento para a região do Maringá Velho e os bairros Zonas 4 e 5, Jardim Guaporé e Alvorada III. A Sanepar pede a colaboração de todos e orienta para que a população utilize a água com racionalidade, evitando desperdícios. A previsão é que o fornecimento seja normalizado durante a noite.
Problemas durante a manhã
Durante a manhã desta quarta-feira (29), a Sanepar precisou reduzir o fornecimento de água porque uma das três bombas que fornecem água para a região travou. A Sanepar chegou a emitir uma nota à imprensa informando que até 50% da população poderia ser afetadas, mas os funcionários da manutenção logo normalizaram o equipamento.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Vincent e Bruno protagonizam primeiro casamento homoafetivo da França.

Juntos desde que se conheceram há seis anos, casal trocou votos na prefeitura de Montpellier diante do prefeito, parentes e amigos.

Reuters/Jean-Paul Pelissier
Reuters/Jean-Paul Pelissier / Vincent Autin (à dir.) e Bruno Boileau (à esq.) posam com a prefeita de Montpellier, Helene Mandroux
Vincent Autin (à dir.) e Bruno Boileau (à esq.) posam com a prefeita de Montpellier, Helene Mandroux
Dois homens casaram-se na cidade francesa de Montpellier nesta quarta-feira (29), o primeiro casal do mesmo sexo a se casar na França sob uma reforma que tem alimentado alguns dos mais ferozes protestos de rua no país em décadas.
Vincent Aubin e Bruno Boileau - juntos desde que se conheceram há seis anos ao discutir música em um fórum online - trocaram votos na prefeitura diante do prefeito, parentes e amigos, e o máximo de pessoas bem intencionadas que cabiam no local.
"Esperamos que seja para sempre, mas se algum dia terminar, vamos ser iguais a qualquer outro casal nessa situação", brincou Aubin em uma bateria de entrevistas com a mídia local antes do grande dia.
Apesar do forte apoio à reforma em Montpellier, que se orgulha de ser a cidade da França mais amigável aos gays, autoridades abandonaram os planos de transmitir a cerimônia ao vivo em uma tela de TV gigante ao ar livre em uma praça, por medo de que adversários radicais tumultuassem a cerimônia.
Recusando-se a transformar a praça em frente à prefeitura em uma zona cercada de alta segurança, o evento, em vez disso, foi transmitido ao vivo pelo site da prefeitura da cidade.
"É um momento estressante para Victor e Bruno. Há pessoas que vão tentar marcar este dia simbólico, com palavras de ódio", disse Elodie Brun, coordenadora da Associação do Orgulho Gay local, que Aubin lidera.
Brun foi testemunha do casamento e assinou o primeiro documento da história para duas pessoas do mesmo sexo nos registros de casamento em uma nação predominantemente católica, mas ferozmente ligada à separação entre Igreja e Estado.
Fonte: Reuters

Prazo para pagar inscrição no Enem termina nesta quarta-feira.

A inscrição só será confirmada após o pagamento. O candidato que não pagar a taxa não poderá fazer o exame.

Quem fez a inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ainda não pagou a taxa de R$ 35 tem até esta quarta-feira (29) para fazê-lo. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a taxa ainda não foi paga por 2.181.145 candidatos ao exame, ou seja, quase um terço dos inscritos. A inscrição só será confirmada após o pagamento. O candidato que não pagar a taxa não poderá fazer o exame.
Mercadante disse que mais de um quinto dos inscritos no Enem deixou para se cadastrar no último dia. De acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Educação, 1.718.144 fizeram a inscrição na segunda-feira (27) até as 23h59, quando o prazo foi encerrado. "Isso de deixar para a última hora termina com problema. No ano passando, teve gente que deixou para a última hora e esqueceu o documento, deixou para sair de casa na última hora, chegou e portão já estava fechado. Para fazer um exame desse tamanho, tem que ter planejamento", ressaltou o ministro.
Ele alertou os que ainda não pagaram a taxa a fazer o pagamento, o mais rápido possível, em qualquer agência do Banco do Brasil.
Esta edição do Enem teve 7.834.024 milhões de inscritos, número o de candidatos ao exame do ano passado (6,495 milhões) e também o de confirmados em 2012 (que pagaram a taxa de inscrição ou isentos), um total de 5.971.290. O site do Enem chegou a registrar 3 mil inscrições por minuto e 120 mil por hora.
As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal. A nota do Enem pode ser usada para classificação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior e também para concorrer a vagas em estabelecimentos privados de ensino, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Uma boa avaliação no Enem é também requisito para obter bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Os estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem. Eles devem pedir, no ato da inscrição, que o resultado do exame seja usado para a certificação.
Fonte: Agência O Globo

Morre o humorista Marcio Ribeiro.

O apresentador do programa X-Tudo, que era exibido na TV Cultura, faleceu nesta quarta-feira (29).

Divulgação
Divulgação / Marcio Ribeiro trabalhou na TV Cultura e em Malhação
Marcio Ribeiro trabalhou na TV Cultura e em Malhação
O humorista Marcio Ribeiro, que estava em Brasília realizando uma pequena turnê de stand up comedy com seu grupo, passou mal e morreu na manhã desta quarta-feira.
Ainda não se sabe a causa da morte. Mas segundo amigos e parentes, a saúde de Marcio estava frágil. Ele sofria de diabetes e tinha problemas respiratórios.
Ator, comediante e redator por mais de 20 anos, Marcio ficou conhecido nacionalmente por apresentar o programa infantil X Tudo na Tv Cultura por 5 anos e por uma participação em Malhação (Rede Globo). Ele também fez cinema e teatro e ganhou os prêmios de melhor ator no Festival de Gramado (Kikito), Festival de Brasília (Candango), Rio Cine Festival (Sol de Prata) e o prêmio Guarnicê (Festival de cinema do Maranhão).
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Após uma hora de paralisação, ônibus voltam a circular em Curitiba.

Paralisação afetou transporte coletivo em toda a cidade. Categoria se manifestou por melhores condições de segurança no trabalho depois que cobrador foi morto durante tentativa de assalto em Colombo.

Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo
Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo / Motoristas e cobradores pararam em protesto por mais segurança no trabalho
Motoristas e cobradores pararam em protesto por mais segurança no trabalho
Após ficarem parados por uma hora, os ônibus do transporte coletivo de Curitiba voltaram a circular normalmente por volta das 10 horas desta quarta-feira (29). A manifestação, promovida por cobradores e motoristas, foi uma reivindicação por mais segurança nos postos de trabalho do transporte coletivo da capital. A ação começou por volta das 9 horas e causou transtornos em toda a cidade, sendo encerrada após discurso de Anderson Teixeira, presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), na Praça Rui Barbosa.
Na estação-tubo da Praça Carlos Gomes, da linha Boqueirão, os manifestantes fecharam a entrada e passageiros não puderam entrar para pegar o ônibus. No Portão, leitores da Gazeta do Povo relataram que a situação foi idêntica.
Já na Praça Rui Barbosa, uma longa fila de biarticulados se formou devido à paralisação. Os ônibus convencionais também ficaram parados, alguns passageiros se aglomeraram próximo aos coletivos e houve uma concentração de cobradores e motoristas no local.
Regina Aparecida Teixeira, dona de casa, veio para o Centro para fazer uma consulta. Ela foi a um laboratório médico e saiu de casa as 6h10, para logo voltar para casa, em para Campo Largo. “Estou com dois filhos pequenos em casa, sozinhos, estou preocupada porque esqueci o celular em casa e não posso avisar minha vizinha para dar uma olhada neles”, disse.
Kelly Cristina Batista, ajudante operacional, mora na Vila Osternak, no bairro Boqueirão, e esperava o ônibus, na Praça Carlos Gomes. Ela trabalhou durante toda a madrugada e aguarda para retornar para casa. “Fui pega de surpresa, não sabia, faz dez minutos que estou aqui e ninguém me disse o que estava acontecendo”, disse.
A estudante Caren de Oliveira estava apreensiva durante a paralisação à espera de um ônibus para o terminal do Hauer, na Praça Carlos Gomes. Ela tem uma entrevista de emprego marcada para as 11 horas. “Saí de casa com antecedência, estou com medo de perder o horário e não conseguir chegar a tempo”, disse.
A balconista Julia Cristina Schonarth, relatou que, quando chegou ao terminal do Carmo, às 9 horas, não encontrou mais ônibus. "Fui esperar o Boqueirão. Já tinha um ônibus parado, então chegou um [ônibus] da linha Circular Sul, desceu todo mundo e ficou parado. Chegaram mais três ônibus em seguida, inclusive um ligeirinho, e todo mundo desceu dos ônibus", contou.
Trânsito
A Secretaria de Trânsito (Setran) informou que os pontos de maior concentração de ônibus parados ocorrem na Praça Eufrásio Correia, Terminal Guadalupe, e, principalmente, na Praça Rui Barbosa. Agentes do órgão estão com motos nas proximidades para evitar o bloqueio de cruzamentos. Conforme a Setran, há lentidão, mas os trânsito de veículos flui nesses locais.
O protesto
Os manifestantes dizem que o sistema também foi afetado também em pontos mais distantes do Centro da capital e também da região metropolitana. Segundo Anderson Teixeira, presidente do Sindimoc, que organiza o protesto, a adesão da categoria é de 100%.
“A indignação com a falta de segurança é muito grande entre os funcionários. A situação é caótica, a maioria dos trabalhadores concorda que do jeito que está não é possível continuar”, disse ele em entrevista à Gazeta do Povo nesta manhã.
Teixeira disse que os motoristas e cobradores não temem uma possível penalidade por conta da manifestação, feita pelaUrbs, órgão municipal que administra o sistema, às empresas. “Se a Urbs conseguir provar que a categoria tem condições de segurança para trabalhar, que não vai morrer mais ninguém trabalhando vítima de violência, ela pode fazer o que achar que tem direito de fazer. Nós achamos que essa manifestação é um direito nosso”, relatou.
Urbs exige que serviço seja mantido
Na terça-feira, por meio da assessoria de imprensa, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), relatou que as empresas que prestam o serviço de transporte coletivo em Curitiba e RMC foram comunicadas de que devem manter a regularidade do sistema, sob risco de serem penalizadas.
A Urbs informou ainda que deve iniciar campanha para aumentar o uso do cartão-transporte, que diminui a circulação de dinheiro no sistema de ônibus e pode ajudar a diminuir o número de assaltos.
Procurada nesta quarta-feira para comentar a paralisação, a assessoria de imprensa do órgão não atendeu aos telefonemas da reportagem.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Duelo entre Atlético e Cruzeiro opõe técnicos conterrâneos e similares.

Ricardo Drubscky e Marcelo Oliveira são mineiros e possuem trajetória semelhante no futebol.

Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Hugo Harada/ Gazeta do Povo / O enlameado gramado da Vila Olímpica, prejudicado pela chuva e pelo jogo de ontem entre Paraná e São Caetano, promete ser um desafio a mais para os jogadores de Atlético e Cruzeiro
O enlameado gramado da Vila Olímpica, prejudicado pela chuva e pelo jogo de ontem entre Paraná e São Caetano, promete ser um desafio a mais para os jogadores de Atlético e Cruzeiro
Atlético e Cruzeiro se enfrentam hoje, às 15 h, na Vila Olímpica, pela segunda rodada do Brasileiro. Dos bancos de reservas, os conterrâneos Ricardo Drubscky e Marcelo Oliveira vão dirigir as equipes no enlameado gramado do estádio do Boqueirão. Dois treinadores mineiros cujas similaridades vão muito além do estado onde nasceram.
O técnico do Furacão, de certa forma, trilha caminho semelhante ao do comandante da Raposa. Drubscky, de 53 anos, chegou ao CT do Caju no ano passado como um quase anônimo. Seu maior feito era ter levado o modesto Tupi-MG à conquista da Quarta Divisão, em 2011. Entre trancos e barrancos – ele chegou a ser rebaixado ao sub-23 logo após iniciar o trabalho –, o belo-horizontino devolveu o rubro-negro à elite do futebol nacional.
O terceiro lugar na Série B colocou o nome do atleticano em evidência, coisa que Marcelo Oliveira, de 58, também fez em sua passagem pelo estado. No Coritiba entre 2011 e 2012, o técnico venceu o Paranaense duas vezes em cima do maior rival. Os dois vice-campeonatos seguidos da Copa do Brasil também destacaram seu trabalho. Antes de desembarcar em Curitiba, ele só tinha um título da divisão de acesso mineira no currículo.
“Somos mineiros que foram bem no Paraná, assim como alguns paranaenses se deram bem aqui em Minas. Temos essa similaridade, sim”, concorda Oliveira, adepto do café com leite e pão de queijo. Outra semelhança entre ambos são os longos anos vividos em categorias de base.
Em janeiro deste ano, os treinadores gravaram uma matéria para uma televisão de Belo Horizonte e bateram papo sobre futebol. Eles chegaram a trabalhar juntos no Galo por um período curto, mas por causa da distância e da falta de convivência a amizade ficou esquecida. O respeito, não. “Ele faz um bom trabalho. Mostra um time sempre muito rápido, moderno e bem organizado”, elogia Oliveira. “É um grande adversário. Tem bons jogadores e um bom treinador”, disse Drubscky, em entrevista à RPC TV.
A diferença entre ambos está no passado como pré-treinadores. Enquanto Drubscky veio da academia, com larga experiência também em aspectos de fora das quatro linhas, Oliveira foi um meia habilidoso, que marcou história com a camisa de Atlético-MG e Botafogo.
Hoje, os mineiros decidem quem leva vantagem no confronto direto. “Jogando em casa, mesmo sendo quarta à tarde, em um estádio não muito grande, vamos estar com presença maciça da torcida para fazer valer o mando de campo e nossa qualidade”, confia o atleticano, que promete no máximo duas mudanças em relação ao time que perdeu para o Fluminense, no domingo. Enquanto Ciro pode aparecer no ataque, o espanhol Mérida fica como opção entre os suplentes.
Entrevista
‘O Cruzeiro é parecido com o Coxa de 2011’
Marcelo Oliveira, 58 anos, elogia o Atlético e compara o Cruzeiro ao Coritiba de 2011. O técnico apenas lamenta que o jogo será disputado no gramado da Vila Olímpica.
Como você avalia o Cruzeiro?
Está melhorando. O time mudou muito em relação ao ano passado, são seis ou sete jogadores diferentes. Jogamos 19 vezes, perdemos uma e empatamos uma. A derrota para o Atlético-MG acabou comprometendo o título [mineiro], mas a produção foi boa. É um time bom, com grandes expectativas.
A equipe joga de forma igual ao Coxa de 2011?
Tem formação tática parecida, o time também conta com a participação da torcida. A única diferença é que naquela ocasião a base já estava formada pelo Ney [Franco], mudei um ou outro jogador. Aqui foi um trabalho diferente, pegando o time do zero.
O que você espera do Atlético?
Vai ser um jogo muito difícil, complicado. Vi e revi a estreia contra o Fluminense e achei que o Atlético jogou melhor e merecia mais sorte. É um time competitivo e rápido, com marcação forte. Tem bons nomes, como o João Paulo, o Marcelo. Lamento o estado do gramado, que já era ruim quando treinava o Paraná [em 2010].
Marcelo Oliveira, técnico do Cruzeiro.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Coritiba joga para adiar o fim da grave crise baiana.

Antonio More/ Gazeta do Povo
Antonio More/ Gazeta do Povo / Vanderlei, goleiro do Coritiba, em treino no Alto da Glória
Vanderlei, goleiro do Coritiba, em treino no Alto da Glória
Embalado pela vitória nos acréscimos sobre o Atlé­­ti­­co-MG na abertura do Bra­­sileirão, o Coritiba tem pela frente dois jogos fora de casa separados por apenas 72 horas. A primeira perna é em Salvador hoje, às 21 horas, contra o Bahia, no Estádio Pituaçu – depois pega o Goiás no Serra Dourada. Adversários que, devido ao momento, em teoria são presas mais fáceis antes de encarar Fluminense e Náutico em casa, às vésperas da parada da Copa das Confederações.
Humilhado pelo Vitória no Estadual – três vitórias, sendo duas goleadas, e um empate –, o Tricolor baiano trocou de treinador há dois jogos, perdeu para o Criciúma na estreia da Série A e tem enfrentado a ira do torcedor, com direito a invasão no centro de treinamento. De quebra, vive uma crise política: o ex-jogador William (ex-Corinthians) se recusou a assumir a diretoria de futebol devido a “diferenças de pensamento”.
Ao mesmo tempo em que pretende usar tudo isso a seu favor, o Coxa analisa a situa­ção do adversário com cautela. Por isso, o técnico Marquinhos Santos descreve o embate de hoje como um jogo “diferente”. “É um Bahia querendo se reabilitar, com nova motivação com a chegada do [técnico] Cristóvão [Borges]. Já se portou diferente contra o Criciúma e vamos ter dificuldades”, comentou o treinador, que vai repetir a escalação da estreia, a primeira vez no ano em que isso acontece.
Com ou sem crise no Tri­­color baiano, o planejamento coxa-branca é trazer pelo menos quatro pontos de Salvador e de Goiânia. Números que fazem parte da matemática do clube para pontuar o máximo possível nas cinco primeiras rodadas, antes da parada da Copa das Confederações.
Período considerado fundamental para as pretensões de chegar à zona de classificação para a Libertadores no fim do campeonato. “É de suma importância somar pontos, principalmente nessas rodadas, independentemente da forma como o time esteja ou atue”, destacou Marquinhos.
Arrancar bem nos campeonatos de ponto corrido não tem sido roteiro comum para o Alviverde. Desde 2003, quando a Série A passou a ser disputada no atual formato, e também nas passagens pela Segunda Divisão, o time do Alto da Glória costuma tropeçar no início.
As melhores largadas foram em 2005 na Primeira Divisão e em 2007 na Série B, com três vitórias em cinco jogos. No entanto, o Coritiba ainda não conseguiu emendar vitórias nas duas primeiras rodadas. É a chance.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Paraná segue no G4; Palmeiras e Figueirense lideram.

Após o complemento da rodada, Tricolor ficou na quarta colocação. Apenas o Alviverde paulista e o Alvinegro catarinense continuam com 100% de aproveitamento.

Dos sete times que haviam vencido na estreia da Série B, apenas Palmeiras e Figueirense conseguiram manter os 100% de aproveitamento após os jogos da segunda rodada da Série B, disputada nesta terça-feira (28). Ambos dividem a liderança, com seis pontos, mas a vantagem é do time paulista no saldo de gols.
Apesar do empate por 0 a 0 com o São Caetano na Vila Olímpica do Boqueirão, o Paraná conseguiu se manter no G4. Está na quarta posição, uma atrás da Chapecoense. Os dois têm quatro pontos, mas o Tricolor é superado no saldo de gols – Avaí, Icasa e Ceará têm a mesma pontuação e perdem nos critérios de desempate.
Briga pela ponta
Palmeiras assumiu a liderança com a vitória por 3 a 0 sobre o ASA, em Arapiraca. Gols de Kléber, Juninho e Tiago Real definiram a partida já no primeiro tempo.
Enquanto isso, o Figueirense também vencia fora de casa. Chegou a abrir 4 a 1 sobre o América-MG, placar que lhe daria a liderança. Mas o golzinho sofrido aos 31 minutos do segundo tempo, que selou o resultado em 4 a 2, deu a primeira posição ao Alviverde paulista.
Aos 13 minutos, o Figueira já havia aberto dois gols de vantagem na Arena Independência, em Belo Horizonte. Rafael Costa e Maylson marcaram. Willians diminuiu para o Coelho no final do primeiro tempo. Na volta do intervalo, o gol de Ricardinho esfriou a tentativa de reação americana e Douglas Silva, aproveitando falha do goleiro Neneca, marcou o quarto. O gol que tirou os catarinenses do primeiro lugar foi marcado por Laércio para os donos da casa. Com duas derrotas e nenhum ponto marcado, o América-MG é o 18.º - leva vantagem sobre ABC e Bragantino, que também perderam as duas, nos critérios de desempate.
A liderança continuaria nas mãos da Chapecoense caso segurasse a vitória pelo placar mínimo sobre o Oeste, em Erechin-RS – punida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a equipe catarinense teve de jogar sua primeira partida como mandante no Estádio Colosso da Lagoa, no estado vizinho Rio Grande do Sul. Mas sofreu o empate por 1 a 1 aos 25 minutos do segundo tempo e caiu para a terceira posição.
Após mandar três bolas na trave, a Chapecoense abriu o placar em cobrança de pênalti de Bruno Rangel, aos 42 minutos. Porém Fernandes igualaria o marcador com um chute de fora da área na segunda etapa. Após dois empates, o Oeste é o 13º colocado.
Na cola do G4
No Estádio da Ressacada, em Florianópolis, o Avaí bateu o Guaratinguetá por 2 a 1 e chegou aos mesmos quatro pontos de Paraná e Chapecoense. Dois gols do experiente meia Marquinhos, o segundo em bela cobrança de falta, fizeram o time da casa abrir vantagem no primeiro tempo. No segundo Jonatas Belusso diminuiu batendo pênalti sofrido por ele próprio, mas a reação parou por aí. Ainda com três pontos, o Guará é o nono colocado.
A campanha do Avaí é idêntica à do Icasa, que empatou por 1 a 1 com o América-RN fora de casa nesta terça-feira – na primeira rodada o time catarinense havia empatado por 1 a 1 com o Oeste e o cearense ganhado por 2 a 1 do Sport. No Barretão, em Ceará-Mirim, região metropolitana de Natal, o time da casa saiu na frente logo aos dois minutos com gol de Júnior Negão. A invencibilidade do Icasa foi mantida porque o zagueiro Luiz Otávio balançou a rede aos 16 minutos. Foi o sétimo jogo sem vitória do América-RN – duas derrotas e cinco empates. Com seu primeiro ponto somado, está em 15º lugar.
Outro time com quatro pontos é o Ceará, que derrotou o Paysandu por 1 a 0 no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. Em jogo equilibrado, o único gol foi marcado por Mota, aos 22 minutos do segundo tempo. Ele aproveitou falha do goleiro reserva Paulo Rafael – que havia entrado no lugar do lesionado Zé Carlos. Com um ponto, o Papão é o 16º.
Reabilitações
Sport, Atlético-GO e Boa, que haviam perdido na primeira rodada, se reabilitaram e conseguiram suas primeiras vitórias nesta terça-feira. Na Ilha do Retiro, no Recife, o Sport fez 1 a 0 sobre o ABC e se vingou da eliminação na Copa do Brasil há uma semana. O gol que fez o técnico Marcelo Martelotte – que veio do rival Santa Cruz – estrear com vitória foi marcado aos dois minutos do segundo tempo pelo zagueiro Gabriel Santos. O time potiguar também havia perdido para o Paraná na estreia e amarga a 19ª colocação.

Atlético-GO fez um bom segundo tempo para superar o Joinville por 2 a 1, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Após ser dominado na primeira etapa, mudou de postura após o intervalo e abriu o placar com Dodó aos oito minutos. Aos 28, Pituca ampliou a vantagem. O JEC diminuiu logo na sequência com Ronaldo e pressionou no fim, mas não conseguiu o empate. Os dois times estão com três pontos. Por causa do saldo de gols, o catarinense – que havia ganhado do Bragantino por 3 a 0 na estreia – é o oitavo colocado. O goiano – que estreou perdendo por 1 a 0 para o Palmeiras – vem uma posição abaixo.

No Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, o Boa marcou com Rafinha aos 33 minutos do segundo tempo e venceu o lanterna Bragantino por 1 a 0, aproveitando o fato de jogar com um a mais desde o fim da primeira etapa – o volante Carlinhos, do time da casa, foi expulso. O jogo teve apenas 139 pagantes, o menor público até agora na Série B.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

"Se o tratamento não resolver, paciência, minha vida foi muito boa", diz Oscar.

Ídolo do basquete brasileiro fez na noite desta terça-feira sua primeira aparição pública após revelação da luta contra câncer no cérebro.

De boné amarelo com o nome do Brasil, Oscar Schmidt fez na noite desta terça-feira (28) a primeira aparição pública após a revelação de sua luta contra um câncer no cérebro. Ele passou por uma cirurgia no dia 30 de abril, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para a retirada de um tumor no cérebro, e ficou cinco dias internado.
Nesta terça, o ídolo do basquete brasileiro voltou às atividades como palestrante, ao falar sobre liderança na FAAP - ele havia cancelado cinco compromissos por causa da operação. Oscar afirmou que a palestra foi seu grande teste. Por causa da reação à quimioterapia e à radioterapia, ele tem sentido enjoos e está tomando medicamentos para dormir.
"Estou fazendo o tratamento e espero que resolva. Se não resolver, paciência, minha vida foi muito boa", disse o ex-jogador de 55 anos, que já havia sido operado em maio de 2011 quando o problema se manifestou pela primeira vez. "Ele [o tumor] veio de novo e, desta vez, veio malvado".
Em uma escala de 1 a 4, atribuída a agressividade de um tumor, o nódulo retirado recentemente, de 3 mm, era de grau três. O primeiro, apesar de maior (6 cm), tinha grau dois.
Com bom humor, o ex-jogador disse que "espera viver até setembro", para participar da cerimônia de entrada no Hall da Fama do Basquete nos Estados Unidos - ele já faz parte, desde 2010, do Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (Fiba). O evento será em Springfield (EUA), entre os dias 6 e 8 daquele mês.
Segundo o neurocirurgião Marcos de Queiroz Teles Gomes, responsável pelo tratamento, Oscar pode viver muitos anos com qualidade de vida e sem danos das funções cerebrais. A aplicação de radioterapia e quimioterapia está prevista por cinco semanas, sendo que o paciente vai se submeter a ela pelo prazo que seu organismo tolerar. "Daqui a cinco ou seis meses teremos uma noção da resposta que o organismo dará ao tratamento", disse o médico. As sessões serão realizadas de segunda a sexta-feira e, se o organismo dele tolerar, aos finais de semana.
Fonte: Agência Estado

Tributação sobre cigarro estimula contrabando.

É o que uma pesquisa da FGV para a indústria do tabaco tenta provar, ao mostrar que o Paraná perde R$ 100 milhões ao ano com entrada de falsificados.

Christian Rizzi/ Gazeta do Povo
Christian Rizzi/ Gazeta do Povo / Produto paraguaio chega pela metade do preço do nacional, cerca de R$ 2
Produto paraguaio chega pela metade do preço do nacional, cerca de R$ 2
Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pela indústria do tabaco do Paraná, mostra que o aumento da carga tributária pode estimular o consumo de cigarros contrabandeados do Paraguai. O prejuízo na arrecadação de tributos para o estado foi estimado em cerca de R$ 100 milhões por ano. Isso porque enquanto a carga tributária sobre o preço do cigarro no Brasil é de, em média, 65%, no Paraguai não chega a 10%. O maço produzido no país vizinho custa a metade do nacional, cerca de R$ 2.
E o paranaense paga pelo quinto cigarro mais caro do mundo. O ICMS sobre o maço aqui é o maior do Brasil (29%). A cobrança é em cascata e tem efeito sobre outros tributos como IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), PIS e COFINS. “Quando aumenta o preço não diminui a quantidade de fumantes, aumenta a informalidade. O governo deixa de arrecadar esses tributos e prejudica os produtores locais. Quem paga a conta do contrabando somos todos nós”, afirma o diretor da Associação Brasileira de Combate a Falsificação, Rodolpho Ramazzini.
A estimativa é que 27% de todo o cigarro consumido no Brasil seja contrabandeado. No Paraná esse índice é maior, chega a 33%. A falta de fiscalização na região de fronteira e a revenda de produtos ilegais pelo varejo formal brasileiro foram apontadas como os principais problemas. O lucro dos comerciantes pode passar de 9%, na venda formal, para 100% com os cigarros contrabandeados.
O Brasil é o maior exportador de tabaco do mundo, e o Paraná é o terceiro estado que mais produz, com 165 mil toneladas por ano e 200 mil empregos diretos. “Deixamos de gerar cerca de 30 mil empregos formais por ano e o mesmo com a alta tributação o consumo de cigarros ainda cresce cerca de 1% ao ano”, argumenta o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo (Fentifumo), José Kuhnen. O levantamento também mostra que os cigarros contrabandeados muitas vezes não tem controle fitossanitário, podem conter até seis vezes mais alcatrão e nicotina. Também foram encontradas substâncias como zinco, chumbo, pedaços de ferro, fragmentos de insetos e coliformes fecais.
Contraponto
Dados do Ministério da Saúde apontam queda no consumo nacional, que nunca esteve tão baixo, e nega aumento dos fumantes no Paraná. Segundo o órgão, a redução é efeito, principalmente, de campanhas de conscientização.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Curitiba terá encontro cervejeiro no feriadão.

Com a cidade em destaque no cenário cervejeiro do país, Encontro Nacional das Acervas terá palestras, visitas guiadas e festa entre quinta (30) e sábado (1º).

Alexandre Mazzo/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Alexandre Mazzo/Agência de Notícias Gazeta do Povo /

Em um cenário de franca expansão, Curitiba sedia neste feriadão um grande evento dedicado às cervejas especiais (uma denominação que busca definir as cervejas com receitas mais elaboradas, de microcervejarias ou artesanais). O 8º Encontro Nacional das Acervas começa nesta quinta-feira (30) e vai até o sábado (1º) com atrações que vão de palestras e workshops, para quem quer estudar a bebida, até uma festa de encerramento, para quem gosta mesmo é de degustá-las.
Pela primeira vez, o encontro das associações de fabricantes cervejeiros será realizado na cidade. E, justamente em um momento em que o Estado desponta como um dos mais importantes produtores da bebida e cria um público consumidor considerável – em reportagem recente da Gazeta do Povo, a Associação das Microcervejarias do Paraná (Procerva-PR) apontou que as vendas de cervejas artesanais devem crescer 80% em 2013.
Segundo Anuar Tarabai, presidente da Acerva-PR, este foi um dos motivos que levou o evento – que já teve como sedes Florianópolis e Piracicaba – a aportar por aqui. “A cada ano vamos definindo a agenda, em conjunto com os presidentes das outras acervas. O motivo para a escolha de Curitiba é este destaque que o Paraná está tendo neste cenário”, diz.
E a cidade ganha com isso, aponta o presidente. “O evento é importante tanto para a profissionalização quanto para divulgação da cultura cervejeira. Cada dia mais as pessoas estão conhecendo as cervejas e contaminando outras com este conhecimento. O evento deixa a bebida em evidência, firma o conceito das cervejas.”
No cronograma, há diversas atividades. Todas elas são abertas ao público, mesmo aos não associados. Os preços são variáveis. O destaque são as palestras. Samuel Cavalcanti, cervejeiro e proprietário da curitibana Bodebrown falará sobre o movimento cervejeiro no Brasil, na primeira delas, no dia 30. Já “Gastronomia Brasileira Harmonizada: Ingredientes, Pratos e Cervejas Nacionais” é tema da palestra do Ronaldo Rossi, chef, consultor e sommelier que atua principalmente em São Paulo, na mesma data.
O evento segue com visitas técnicas guiadas às cervejarias Bodebrown, Bier Hoff e Gauden Bier (todas de Curitiba) e Wensky (de Araucária) e tour noturno pelos bares especializados em cervejas especiais na cidade. No domingo (2 de junho), como última etapa do evento, haverá o Beer Train -- um passeio de trem até Morretes, no litoral do Paraná, com degustações de cervejas a bordo.
O dia que deverá atrair maior público é, no entanto, 1º de junho. Na data, haverá a festa de encerramento do encontro na fábrica da cervejaria Way Beer, em Pinhais. A estrutura terá espaço gourmet, shows, DJs e mais de 100 chopes diferentes para serem apreciados pelo público. No dia, também terá a premiação de chopes artesanais previamente inscritos no concurso do evento.
No dia 2, está programado beer train para marcar o pós-evento. Quem se interessar poderá ir de Curitiba a Morretes em um trem com direito a degustação a bordo. A participação deve ser confirmada com antecedência.
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Serviço
8º. Encontro Nacional das Acervas. De 30 e maio a 1º de junho. As palestras ocorrerão no Hotel Mabu Parque Resort (Rua Manoel Valdomiro de Macedo, 2.609, CIC). As palestras custam R$ 220 (o dia) para não associados. Há pacote para todos os dias de palestra. A festa de encerramento será realizada na cervejaria Way (Rua Pérola, 331, Pinhais). O ingresso para a festa de encerramento custa a partir de R$ 72 para não associados. As outras atividades (visitas técnicas, jantares e tour pelos pubs) custam a partir de R$ 55 para não associados. Conheça todos os valores e saiba mais sobre o beer train no site do evento.
Confira a programação de palestras e workshops
30 de maio
14h30 - O movimento cervejeiro no Brasil (Samuel Cavalcanti) 15h30 - Presuntos crus e cervejas artesanais – produção, legalização e harmonização (Carlos Chiari) 17h00 - O fantástico mundo das leveduras (Marcelo Barga) 18h00 - A cerveja enriquecendo seus pratos (chef Allan Cunha)
31 de maio 14h00 - Somos cerveceros – historia de una asociación (Diego Castro e Sergio Picciani) 14h30 - Madeira e cerveja – “descendo a lenha!” (professor doutor Agenor Maccari Júnior) 15h30 - Gastronomia brasileira harmonizada: ingredientes, pratos e cervejas nacionais (chef ronaldo Rossi) 17h00 - Da panela à prateleira (André Junqueira) 18h00 - Manuseio e aplicação de detergentes e sanitizantes em cervejaria (Karyme Koyano e Renato Segui).
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Surto de violência sectária deixa dezenas de edifícios incendiados em Mianmar.

As autoridades birmanesas impuseram o toque de recolher na terça-feira (28) à noite na cidade de Lashio, capital do estado de Shan.

Dezenas de edifícios, entre eles uma mesquita e um orfanato, foram incendiados após a explosão de uma novo surto de violência sectária entre budistas e muçulmanos no nordeste de Mianmar, informou nesta quarta-feira (29) a imprensa local.
As autoridades birmanesas impuseram o toque de recolher na terça-feira (28) à noite na cidade de Lashio, capital do estado de Shan, e desdobraram soldados militares para controlar os grupos de budistas que se dirigiam aos bairros de maioria muçulmana.
Segundo o chefe da polícia de Lashio, em declarações à rádio estatal, não houve o registro de vítimas durante os incidentes, enquanto nesta manhã a situação já estava sob controle.
Em comunicado, o governo de Mianmar condenou as ações violentas e fez uma chamada à população manter a calma.
Os distúrbios foram iniciados após o ataque de um homem muçulmano contra uma mulher budista, à qual ateou fogo.
Segundo a imprensa local, a vítima, de 24 anos, sofreu queimaduras no peito, costas e mãos, embora sua situação seja estável atualmente.
Após a concentração de dezenas de monges budistas na delegacia local, as autoridades prenderam um homem de 48 anos como suposto autor do ataque.
As autoridades não informaram o número de feridos durante os distúrbios registrados na última noite.
Mianmar tem cerca de 60 milhões de habitantes, dos quais 89% são budistas, 4% muçulmanos e o restante composto por outras religiões.
Fonte: EFE

Pátio Batel é adiado pela quarta vez.

Uma construção maior do que o projeto original previa e a execução de medidas compensatórias estão entre os motivos do atraso.

Ainda não foi desta vez que o Pátio Batel abriu as portas para o público de Curitiba. A última data anunciada para a inauguração do shopping – ontem, dia 28 – não será cumprida. Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, o Grupo Soifer, que administra o empreendimento, não deu detalhes sobre o atraso. Disse apenas, por nota, que “está concluindo a parte burocrática junto ao município” e que a inauguração acontecerá ainda no ano de 2013, em uma data que ainda será anunciada.
Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo de Curitiba (SMU), no entanto, a situação é um pouco mais complicada. A conclusão do shopping depende do cumprimento de medidas compensatórias no sistema viário da região e da regularização de alguns pontos do projeto inicial.
Ainda em 2012, a obra excedeu o coeficiente de aproveitamento do terreno permitido pelo zoneamento do local e, para regularizar a situação e obter um novo alvará de construção, o Grupo Soifer teve de comprar potencial construtivo.
Neste ano, mais uma irregularidade. Uma vistoria do departamento de Controle de Edificações da SMU constatou que a obra excedeu a taxa de ocupação permitida, de 50% para 51,20%. Ou seja, o Pátio Batel está bem maior do que deveria.
Segundo o secretário de Urbanismo, Reginaldo Cordeiro, a área total do shopping saltou de 110.333 mil para 137.536 mil metros quadrados.
“A liberação de um novo alvará de construção, já com a área extra incorporada, depende agora da compra de novo potencial construtivo pelo empreendedor, equivalente a 831 metros quadrados, além de uma nova licença de instalação, com parecer da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, do Ippuc e da Setran”, diz o secretário.
Histórico
Esta é a quarta vez que a abertura do centro comercial é adiada pelo Grupo Soifer. Estimado em R$ 280 milhões, o empreendimento deveria ter terminado em setembro de 2012. A data foi transferida para março deste ano; depois para 25 de abril; e, finalmente, 28 de maio, sob justificativas de escassez de mão de obra.
Ainda em março, o empresário Salomão Soifer sinalizou a possibilidade de uma inauguração com desfalques, como o cinema da rede Mexicana Cinépolis. Um mês depois, porém, as obras nas áreas comuns do Pátio Batel também não foram concluídas.
831 metros quadrados em potencial construtivo. É o que o Grupo Soifer precisa comprar para poder regularizar o Pátio Batel e inaugurá-lo, segundo SMU.
Fonte: Jornal gazeta do Povo