quarta-feira, 29 de maio de 2013

Coritiba joga para adiar o fim da grave crise baiana.

Antonio More/ Gazeta do Povo
Antonio More/ Gazeta do Povo / Vanderlei, goleiro do Coritiba, em treino no Alto da Glória
Vanderlei, goleiro do Coritiba, em treino no Alto da Glória
Embalado pela vitória nos acréscimos sobre o Atlé­­ti­­co-MG na abertura do Bra­­sileirão, o Coritiba tem pela frente dois jogos fora de casa separados por apenas 72 horas. A primeira perna é em Salvador hoje, às 21 horas, contra o Bahia, no Estádio Pituaçu – depois pega o Goiás no Serra Dourada. Adversários que, devido ao momento, em teoria são presas mais fáceis antes de encarar Fluminense e Náutico em casa, às vésperas da parada da Copa das Confederações.
Humilhado pelo Vitória no Estadual – três vitórias, sendo duas goleadas, e um empate –, o Tricolor baiano trocou de treinador há dois jogos, perdeu para o Criciúma na estreia da Série A e tem enfrentado a ira do torcedor, com direito a invasão no centro de treinamento. De quebra, vive uma crise política: o ex-jogador William (ex-Corinthians) se recusou a assumir a diretoria de futebol devido a “diferenças de pensamento”.
Ao mesmo tempo em que pretende usar tudo isso a seu favor, o Coxa analisa a situa­ção do adversário com cautela. Por isso, o técnico Marquinhos Santos descreve o embate de hoje como um jogo “diferente”. “É um Bahia querendo se reabilitar, com nova motivação com a chegada do [técnico] Cristóvão [Borges]. Já se portou diferente contra o Criciúma e vamos ter dificuldades”, comentou o treinador, que vai repetir a escalação da estreia, a primeira vez no ano em que isso acontece.
Com ou sem crise no Tri­­color baiano, o planejamento coxa-branca é trazer pelo menos quatro pontos de Salvador e de Goiânia. Números que fazem parte da matemática do clube para pontuar o máximo possível nas cinco primeiras rodadas, antes da parada da Copa das Confederações.
Período considerado fundamental para as pretensões de chegar à zona de classificação para a Libertadores no fim do campeonato. “É de suma importância somar pontos, principalmente nessas rodadas, independentemente da forma como o time esteja ou atue”, destacou Marquinhos.
Arrancar bem nos campeonatos de ponto corrido não tem sido roteiro comum para o Alviverde. Desde 2003, quando a Série A passou a ser disputada no atual formato, e também nas passagens pela Segunda Divisão, o time do Alto da Glória costuma tropeçar no início.
As melhores largadas foram em 2005 na Primeira Divisão e em 2007 na Série B, com três vitórias em cinco jogos. No entanto, o Coritiba ainda não conseguiu emendar vitórias nas duas primeiras rodadas. É a chance.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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