segunda-feira, 11 de junho de 2012

Descobertos novos genes que predispõem a enxaqueca.

As variações genéticas foram detectadas no genoma de 4.800 pacientes de enxaqueca "sem aura" (sem sinais neurológicos precursores).

Cientistas europeus e australianos indicaram no domingo ter localizado quatro novos genes associados à forma mais comum da enxaqueca, o que ressalta o caráter obrigatório da doença.
As variações genéticas foram detectadas no genoma de 4.800 pacientes de enxaqueca "sem aura" (sem sinais neurológicos precursores: transtornos visuais, por exemplo), a forma assumida por três em cada quatro casos de enxaqueca.
Estas variações genéticas não foram encontradas, no entanto, no grupo de 7 mil pessoas livres da doença, disseram os pesquisadores.
O estudo também confirmou a existência de outros dois genes de predisposição, em um trio de genes já identificados em um trabalho anterior.
A enxaqueca afeta aproximadamente uma em cada seis mulheres e um em cada oito homens e é causa importante de faltas no trabalho.
Os novos genes identificados neste estudo reforçam o argumento segundo o qual a disfunção das moléculas responsáveis pela transmissão de sinais entre as células nervosas, no cérebro, contribui para o aparecimento da enxaqueca, disseram os pesquisadores.
Além disso, dois destes genes reforçam a hipótese de um possível papel das veias, e, portanto, das alterações do fluxo sanguíneo.
A pesquisa, publicada na revista especializada Nature Genetics, foi realizada por um consórcio internacional dedicado à pesquisa sobre a genética da enxaqueca (International Headache Genetics Consortium).
BC/Arp/ma
Fonte: AFP

Prefeitura destrói e agora quer preservar patrimônio.

Em São José dos Pinhais, projeto de lei prevê incentivo fiscal para quem recuperar imóveis antigos.

Antonio Costa / Gazeta do Povo
Antonio Costa / Gazeta do Povo / Casarão que pode ser beneficiado caso a legislação entre em vigor: cidade tem 59 imóveis com interesse histórico
Casarão que pode ser beneficiado caso a legislação entre em vigor: cidade tem 59 imóveis com interesse histórico
Um ano depois de autorizar a demolição do prédio histórico que abrigava a antiga sede do Executivo municipal, a prefeitura de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, elaborou um projeto de lei para incentivar a preservação de patrimônios tombados pelo município, estado ou país. Caso a medida seja aprovada, os interessados em preservar os locais tombados no município receberão incentivo fiscal.
Em maio de 2011, o município se envolveu em uma polêmica por causa da demolição da antiga sede da prefeitura, um imóvel que grupos de moradores tinham interesse no tombamento. Uma ação movida por moradores, após a derrubada do prédio, resultou na decisão liminar que proíbe a prefeitura de construir novamente na área. O município recorreu e o caso segue sem definição na 1.ª Vara Cível de São José dos Pinhais.

Segundo o secretário municipal de Cultura, Christian Bundt, a iniciativa tomada pelo prefeito Ivan Rodrigues (PTB) de incentivo fiscal à preservação não tem relação com a derrubada da antiga casa. De acordo com a prefeitura, o prédio, na época, foi levado ao chão porque um processo de tombamento havia sido suspenso pelo Tribunal de Justiça do Paraná. “A decisão de derrubar foi um consenso, até porque não se travava de um prédio tombado. O novo incentivo é apenas para bens tombados”.
Bundt explica que o benefício será dado em forma de desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e no Imposto Sobre Serviço (ISS). Segundo o secretário, a cidade nunca teve preocupação com a conservação de propriedades históricas. “Mesmo aqueles que foram tombados passaram por um processo mal feito.”
Na cidade, segundo o secretário, 13 imóveis são tombados pelo município ou pelo estado, mas nenhum pela federação. Existem, ao todo, 59 imóveis com interesse histórico, sendo 26 na área urbana e 33 na área rural.
Incentivo tímido
Na opinião do jornalista Antônio Bobrowec, um dos moradores de São José dos Pinhais que ajudou a mover o pedido de tombamento do prédio derrubado e a ação contra o município após a destruição da casa, a atitude do prefeito é política e tímida. “Isso é uma atitude eleitoreira de amenizar o que ele fez com o prédio [da antiga prefeitura] no ano passado”, afirma.
Bobrowec também opina que o município, com essa nova legislação, deixa para a iniciativa privada uma obrigação do poder público. “Para a iniciativa privada isso não vai dar vantagem nenhuma, porque o desconto no imposto é pequeno em comparação ao gasto que a obra de manutenção vai gerar.” Para ele, seria melhor que o município procurasse órgãos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ou leis federais de incentivo à cultura.
Para o superintendente do Iphan no Paraná, José La Pastina Filho, a atitude de São José dos Pinhais é louvável, mas há pontos positivos e negativos nesse incentivo. “Muitas vezes, na síntese, o desconto não cobre uma obra de recuperação. Porém, devemos considerar que é obrigação de um proprietário cuidar de seu imóvel, pois isso valoriza inclusive o entorno.”
Em andamento
Londrina faz inventário dos bens que serão preservados

Juliana Gonçalves
Em Londrina, a Câmara Municipal aprovou, há pouco mais de um ano, a Lei de Preservação do Patrimônio Cultural, que compõe o novo Plano Diretor do município. A lei cria um sistema de identificação dos bens a serem preservados e tombados. “Com a lei, vamos poder estudar os bens de interesse, divulgá-los e até encaminhá-los para tombamento”, explica a diretora de Patrimônio Artístico e Histórico-Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, Vanda Moraes.
De acordo com a lei, vão entrar na lista bens considerados pioneiros, que tenham testemunhado épocas de desenvolvimento da cidade ou sido local de fatos históricos. Bens que contenham singularidade técnica, qualidade artística ou que tenham contribuído para a formação da identidade da cidade também serão inventariados. “Como incentivo, os proprietários desses bens terão a possibilidade de propor projetos de conservação para receber patrocínio do Programa de Incentivo à Cultura”, conta Vanda. Outro incentivo é a possibilidade de ter os valores gastos na preservação do bem abatidos do IPTU.
Já existe um inventário dos bens a serem preservados no município, como o Museu Histórico, duas obras do pintor Poty Lazarotto e a Mata dos Godoy, mas a lei ainda não está sendo aplicada efetivamente. Segundo Vanda, a Secretaria da Cultura aguarda a realização de concurso público para profissionais que vão compor a diretoria.

Raridade
Municípios não têm legislação de tombamento
A legislação de tombamento e incentivo por parte dos poderes públicos municipais, como é o caso de São José dos Pinhais, ainda é raridade no estado. No levantamento mais recente feito pela Secretaria de Cultura do Paraná, em 2008, apenas 20% dos municípios tinham legislação. A secretaria prepara, em 2012, um novo levantamento.
Os maiores centros urbanos do Paraná têm normas para tombamento, acompanhada, algumas vezes, das leis de incentivo. O problema, segundo a secretaria, está em municípios menores. Segundo a coordenadora de Patrimônio Cultural da secretaria, Rosina Parchen, o órgão procura incentivar as cidades a criarem uma regulamentação municipal que possibilite a preservação.
Obrigação
A preservação do patrimônio histórico e cultural está prevista na Constituição de 1988. O parágrafo primeiro do Artigo 216 diz que “o Poder Público [...] promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”.
O superintendente do Iphan no Paraná, José La Pastina Filho, diz que atitudes de preservação devem ser tomadas, também, para não apagar a história das cidades.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Primeiro-ministro britânico esquece a filha em pub.

Nancy Cameron foi ao banheiro no momento em que o premiê e a esposa Samantha se preparavam para deixar o local e o casal só percebeu que a menina não estava com eles quando chegou em casa.

AFP PHOTO / POOL / MARK RICHARDS
AFP PHOTO / POOL / MARK RICHARDS  / Primeiro-ministro britânico  David Cameron
AFP PHOTO / POOL / MARK RICHARDS

O primeiro-ministro britânico David Cameron esqueceu a filha de oito anos em um pub por quase 15 minutos após um almoço de família, confirmou Downing Street nesta segunda-feira.
Nancy Cameron foi ao banheiro no momento em que o premiê e a esposa Samantha se preparavam para deixar o local e o casal só percebeu que a menina não estava com eles quando chegou em casa, informou o jornal The Sun.

"O primeiro-ministro e Samantha ficaram abalados quando perceberam que Nancy não estava com eles", afirmou um porta-voz de Downing Street.
"Felizmente, quando eles ligaram para o pub, ela estava bem e segura. O primeiro-ministro foi direto buscá-la", completou o porta-voz.
O incidente aconteceu há alguns meses.
A família Cameron almoçou no The Plough em Cadsden, perto da residência de campo do premier em Chequers, Buckinghamshire, sudeste da Inglaterra.
O casal levou os três filhos para o local - Nancy, Arthur, de seis anos, e Florencem, de um ano e 10 meses -, assim como duas famílias de amigos.
Cameron retornou para a residência da família com os seguranças e imaginava que Nancy estava em um segundo veículo com a mãe, enquanto Samantha pensava que a menina estava com o pai.
O erro só foi percebido quando os dois chegaram em casa.
Cameron retornou ao pub e encontrou a filha tranquila, com os funcionários do estabelecimento. A confusão durou 15 minutos.

Fonte: AFP

Bolo de Santo Antônio já é vendido em paróquias de Curitiba.

Doce é comercializado na Paróquia Senhor Bom Jesus dos Perdões, na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba, e no Santuário Nossa Senhora do Carmo, no bairro Boqueirão.

Divulgação/ Santuário Nossa Senhora do Carmo
Divulgação/ Santuário Nossa Senhora do Carmo / Imagem da venda do bolo de Santo Antônio no Santuário Nossa Senhora do Carmo, em Curitiba
Imagem da venda do bolo de Santo Antônio no Santuário Nossa Senhora do Carmo, em Curitiba
O bolo de Santo Antônio já está sendo vendido na Paróquia Senhor Bom Jesus dos Perdões, na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba, e no Santuário Nossa Senhora do Carmo, no bairro Boqueirão, nesta segunda-feira (11). A comercialização do doce seguirá até quarta-feira (13), quando será comemorado o dia do santo considerado casamenteiro.
Pequenas medalhas de Santo Antônio foram colocadas nos doces e, de acordo com a tradição, quem encontrar um dos santinhos irá casar em breve ou então alcançará a graça desejada.
Na Paróquia Bom Jesus dos Perdões, aproximadamente 12 mil santinhos foram distribuídos nos 9 mil quilos de bolo produzidos (1,8 mil doces foram feitos para compor o grande bolo). O pedaço do bolo custa R$ 3 ou R$ 3,50 (com embalagem para a viagem).
O bolo do Santuário Nossa Senhora do Carmo tem aproximadamente 5 mil santinhos. O pedaço do doce é comercializado por R$ 3,50. A expectativa é de que 15 mil pedaços de bolo serão vendidos até quarta-feira.
Confira os horários de venda do bolo de Santo Antônio:
Paróquia Senhor Bom Jesus dos Perdões (Centro):
Segunda-feira (11): das 7 às 21 horas;
Terça-feira (12): das 7 às 21 horas;
Quarta-feira (13): das 7 às 21 horas;


Santuário Nossa Senhora do Carmo (Boqueirão):

Segunda-feira (11): das 8 às 18 horas;

Terça-feira (12): das 8 às 21 horas;


Quarta-feira (13): das 8 às 21 horas.


Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Olhar atento para os males da cidade.

Cidadãos comuns trabalham como verdadeiros fiscais, registrando e denunciando os problemas que observam nas ruas de Curitiba.

Gilberto Yamamoto / Gazeta do Povo
Gilberto Yamamoto / Gazeta do Povo /

Todos os dias, Curitiba é vigiada por um batalhão de fiscais anônimos. Com câmeras e celulares a tiracolo, eles registram os problemas que encontram na cidade, “postam” as imagens na internet e sempre que possível ligam para o telefone 156 da prefeitura.
O engenheiro João Carlos Cascaes, de 67 anos, é um deles. Ele não dispensa a máquina fotográfica quando sai de casa. É sua ferramenta para abastecer uma rede de 60 blogs com flagrantes e artigos. “Virei um ativista social”, conta.

Ex-presidente da Copel e ex-diretor de Planejamento da Urbs (Urbanização de Curitiba S/A), Cascaes entrou no mundo virtual de brincadeira, “postando” os problemas que via diariamente. Em dois anos, ele já colocou 9 mil vídeos em mídias sociais.
Já o empresário Alir Dou­glas Welnner, 51 anos, não mantém blogs, mas documenta tudo com fotografias. Morador do Centro, percorre diariamente inúmeras ruas até chegar na Cidade Industrial, onde tem uma empresa de equipamentos de segurança. Em suas andanças, Welnner fotografa atos de vandalismo, faixas sem pintura, placas encobertas por árvores, pontos de ônibus que atrapalham a visão do motorista, entre outros problemas. E tudo vira protocolo no 156. “Quem deve cuidar de nós [poder público] não faz seu trabalho porque a engenharia não é aplicada como deveria”, sentencia ele, que também atua como socorrista voluntário em campeonatos automobilísticos.
Há casos que a cidadania já vem de família. Para o advogado Mário Miró, 66 anos, morador da Vila São Paulo, no Uberaba, o fato de ter sido escoteiro e rotariano (membro do Rotary Club) lhe dão a experiência necessária para apontar o dedo e buscar soluções. “Amo a minha cidade. Quando criança andava pela cidade de bicicleta e identificava os problemas.” Hoje, conta com a ajuda da esposa que lhe acompanha com um caderninho de anotações. O que vem lhe atormentando nos últimos meses são as dificuldades do trânsito na Rua Senador Salgado Filho, próximo aos bancos.
O advogado e empresário João Luis Vieira Teixeira, 34 anos, tem dezenas de protocolos abertos na prefeitura nos últimos 12 anos. “Mais de 40, com certeza.” Ciente de que não há agentes da prefeitura em número suficiente, ele acredita que a tarefa de fiscalização também deve ser do morador. Para ele, se cada um cobrar melhorias, toda a cidade se beneficia. “Economizamos verbas públicas evitando acidentes, indenizações e multas”, diz.

Comunidade
Gesto demonstra interesse participativo, mas não pode ser egoísta
Denunciar os problemas da cidade é uma atitude louvável desde que não atenda interesses individuais. Para a cientista política Samira Kauchakje, professora de Gestão Urbana e Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), o lado positivo desse gesto é o cidadão se sentir responsável pela cidade e se tornar mais participativo. “Ele transforma-se em controlador das ações de governo”, afirma. No entanto, se as reivindicações forem localizadas, isso demonstra um enfraquecimento do coletivo.
Samira afirma que iniciativas como essa são bem-vindas, mas que é preciso cuidar com os exageros para que esse individualismo não se torne a característica de uma sociedade. É preciso fortalecer as associações sociopolíticas, diz. “É importante incentivar o trabalho das associações de bairro e os conselhos. Historicamente, essa união possui mais efetividade na resolução de problemas.”

Imóvel novo? Olho na trena.

Consumidor tem de ficar atento à diferença entre área útil e privativa, e ter em mente que a lei permite tamanho até 5% menor que o anunciado.

Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Hugo Harada/ Gazeta do Povo / A farmacêutica Gezenia Karla Kalabaide: susto ao medir os cômodos do apartamento
A farmacêutica Gezenia Karla Kalabaide: susto ao medir os cômodos do apartamento
Quem recebe seu imóvel novo deve ficar de olho na trena e no contrato: por questão de terminologia o consumidor pode imaginar que seu apartamento é muito maior do que na verdade é. Saber a distinção entre área útil e privativa faz a diferença no tamanho do imóvel, bem como ficar atento à variação prevista em contrato.
Cada construtora pode trabalhar com seu próprio índice, desde que respeitado o limite da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que é de 5% – ou seja, um apartamento pode ser até 5% menor ou maior sem penalidade à incorporadora.

Foi com surpresa que a farmacêutica Gezenia Karla Kalabaide somou as áreas dos cômodos e descobriu que o seu apartamento tinha 41 metros quadrados, quando em contrato estava previsto um imóvel de 48 metros quadrados. Entretanto, a soma das áreas dos cômodos é a área útil – e não a privativa, que estava em contrato (veja as diferenças em box nesta página).
“Foi um susto, porque meu apartamento seria muito menor. Pedi explicações para o engenheiro, que não soube me dizer se contava ou não contava as paredes. Sem as paredes fica no tamanho certo”, conta Gezenia.
O vice-presidente de indústria imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Fernando Fabian, explica que o consumidor deve buscar esclarecimento quanto ao tamanho de seu imóvel, para evitar confusões.
“É preciso comparar áreas iguais para não ser surpreendido. O mais importante na hora de comprar é saber a área privativa, porque hoje, com as plantas flexíveis, é possível derrubar paredes para ampliar o cômodo. Ganha-se área útil, mas a privativa continua a mesma”, salienta.
Menor de verdade
A confusão nem sempre fica só nas palavras, já que há registros de entrega de imóveis menores que os contratados em todo o país. Para o consultor jurídico do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibe­dec), Rodrigo Daniel dos Santos, a tolerância permitida às construtoras é questionável. “O importante é o contrato ser claro, já que a engenharia é uma ciência exata. Por isso o imóvel deveria ser entregue do tamanho prometido ou o consumidor ter o direito de exigir a redução do preço”, afirma.
Entretanto, para o presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA), Marco Aurélio Luz, a devolução dos valores só ocorre quando o empreendimento apresenta uma diferença de mais de 5%. “Nesse caso, o ideal é que o mutuário contrate um engenheiro para fazer a medição, até para adiantar o processo judicial”, recomenda.
Justiça
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) já avaliou casos em que imóveis foram recebidos com tamanho até 5% menor que o prometido e a decisão da Justiça é que não há necessidade de ressarcimento nesta situação.
Um mutuário do Distrito Federal percebeu que seu apartamento era 1,45% menor que o contratado, mas a ministra Maria Isabel Gallotti avaliou, em seu voto, que o Código Civil considera não indenizáveis diferenças de até 5% do tamanho do imóvel. Se a diferença for maior, porém, o consumidor deve ser indenizado.
“No caso da venda feita por metragem, o comprador fia-se nas exatas medidas do imóvel para fins de prestar seu valor. Assim, se as dimensões do imóvel vendido não correspondem às constantes da escritura de compra e venda, o comprador tem o direito de exigir a complementação da área, a resolução do contrato ou ainda o abatimento proporcional do preço”, relatou a ministra.

Glossário
Veja abaixo o que significam termos que podem fazer a diferença na hora da compra de um imóvel. É bom ter em mente que área útil é menor que área privativa, que por sua vez é menor que a área total:
• Área privativa da unidade: o conceito de área privativa é o espaço que só o morador usa. Para calculá-la é preciso que o morador desconsidere as paredes e some a área total do apartamento, sem as divisões por cômodo. Todo esse espaço é chamado de área privativa.
• Área útil: também chamada de “área de vassoura”, é a soma das áreas de cada cômodo.
• Área privativa da garagem: é o espaço em que só o morador estaciona, sem compartilhar com outros condôminos.
• Área comum da unidade: é a divisão de espaços como áreas de lazer e circulação pelo número de condôminos.
• Área comum da garagem: é a divisão de espaços como áreas de acesso e circulação de carros pelo número de condôminos.
• Área total: é a soma da área privativa da unidade e da garagem com a fração das áreas comuns da unidade e da garagem.
Fonte: Fernando Fabian, vice-presidente de indústria imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR)


Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Varejo do país é eleito o mais atraente.

Pelo segundo ano seguido, Brasil é o mercado em desenvolvimento com maior potencial para atrair investimento estrangeiro, segundo consultoria.

Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Jonathan Campos/ Gazeta do Povo / Para a A. T. Kearney, o varejo de eletroeletrônicos está entre os quatro mais promissores
Para a A. T. Kearney, o varejo de eletroeletrônicos está entre os quatro mais promissores
A crise internacional mudou o mapa dos mercados em desenvolvimento com maior potencial para atrair investimentos estrangeiros para o varejo. Países da América Latina e do Oriente Médio aparecem entre os 30 mercados mais atraentes, revela a edição deste ano do ranking feito pela consultoria norte-americana A. T. Kearney. E, pelo segundo ano seguido, o Brasil lidera a lista dos mercados com maior potencial de investimento, seguido, neste ano, pelo Chile, China e Uruguai.
A consultoria avalia 25 variáveis de cada país, reunidas em quatro grupos: atratividade do mercado, risco econômico e político, saturação do mercado e em quanto tempo novos players estarão presentes na região.

No caso do Brasil, os fatores que mais contribuíram para o país ter permanecido no topo foram os indicadores de baixa saturação de mercado e potencial de consumo, diz Esteban Bowles, sócio da consultoria e líder da prática de Varejo e Bens de Consumo na América Latina.
Segundo a pesquisa, o tamanho do mercado varejista brasileiro aumentou 15% no ano passado e os gastos com consumo têm crescido 9% ao ano desde 2007. “O crescimento da nova classe média brasileira continua impulsionando o desenvolvimento do setor varejista”, diz Bowles. Ele acrescenta que o varejo de luxo também ganha força no Brasil e em outros países da América Latina, refletindo o melhoria de poder aquisitivo da população.
Regiões
“A participação da América Latina e dos países do Oriente Médio é forte”, diz Bowles. Ele destaca que, neste ano, sete países no ranking de 30 são latino-americanos. Além do Brasil e do Chile, estão na lista dos latinos Uruguai, Peru, Colômbia, Panamá e México. Emirados Árabes, Omã, Kuwait, Arábia Saudita, Jordânia e Líbano engrossam a relação de paí­ses do Oriente Médio.
O executivo explica que esses mercados de consumo ganharam relevância porque a crise nas economias desenvolvidas acabou tendo reflexos nos países do leste europeu, que apresentaram sinais de saturação no consumo.

Tendência
Desaceleração da economia não muda expectativa favorável
Nem mesmo a mudança no cenário macroeconômico brasileiro, com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que cresceu só 0,2% em relação ao trimestre anterior, muda a expectativa favorável para o varejo brasileiro nos próximos quatro ou cinco anos, diz Esteban Bowles, da A. T. Kearney.
Ele ressalta que o governo brasileiro tem uma política voltada para impulsionar o consumo e a demanda por meio do aumento do crédito e redução de juros. “Pode ter um ou outro ano não muito favorável, mas a tendência é positiva”, afirma o sócio da consultoria. Como exemplo de otimismo, ele destaca o fato de que, somente neste ano, serão inaugurados 40 shopping centers no país, com mais de 1 milhão de metros quadrados de área de vendas.
A pesquisa aponta quatro setores que estão entre os mais promissores no varejo brasileiro aos olhos dos estrangeiros: eletroeletrônico, moda, beleza e móveis. Para Bowles, o setor de supermercados continua sendo o mais importante do varejo nacional, mas não vai atrair nos próximos anos novos investimentos estrangeiros. O motivo é que redes internacionais já estabelecidas aqui, depois de irem às compras nos últimos anos, estão na fase de arrumar a casa e não devem fazer novas aquisições.

Fonte: Agência Estado

Mercado reduz estimativa do PIB para 2,53% neste ano.

Foi a quinta semana consecutiva de redução na estimativa da alta do PIB brasileiro.

O mercado reduziu pela quinta semana consecutiva a estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, de acordo com boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11).
A projeção para o PIB (a soma de todas as riquezas produzidas por um país) de 2012 foi reduzida de 2,72%, na semana passada, para 2,53% hoje. Para 2013, a estimativa também foi reduzida de 4,50%, na semana passada, para 4,30% nesta segunda-feira (11).
Desde a divulgação do resultado do PIB do primeiro trimestre, o mercado vem reduzindo acentuadamente as projeções de crescimento da economia, que sofre com desaceleração do consumo interno e com o impacto negativo da crise mundial. No período, a atividade cresceu apenas 0,2% na relação com o quarto trimestre e subiu 0,8% na comparação com o mesmo período de 2011.
A projeção deste ano para inflação oficial (medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA) também caiu, passando de 5,15%, na semana passada, para 5,03%. Segundo dados do IBGE divulgados na semana passada, no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador desacelerou para 4,99%, perto do centro da meta do governo, de 4,5%. Para 2013, a previsão ficou em 5,60%.
Já a previsão para a taxa básica de juros, a Selic, neste ano, foi mantida em 8% pela quarta semana seguida. Atualmente, a taxa está em 8,5%. Para 2013, foi reduzida de 9,38%, na semana passada, para 9% hoje.
A projeção para o valor do dólar em 2012 se manteve em R$ 1,90. Para 2013, foi elevada de R$ 1,87, na semana passada, para R$ 1,88 hoje.
O boletim Focus é elaborado pelo BC a partir de consultas feitas a instituições financeiras e expressa, semanalmente, como o mercado percebe o comportamento da economia.
Fonte: Folhapress

Fique por dentro da Rio+20.

Conferência da ONU começa na quarta-feira com o desafio de renovar o compromisso político internacional com o desenvolvimento sustentável.

Divulgação
Divulgação / RioCentro, um dos palcos da Rio+20: propostas sustentáveis no centro dos debates
RioCentro, um dos palcos da Rio+20: propostas sustentáveis no centro dos debates
Já ouviu falar em Rio+20? Uma pesquisa recente mostrou que apenas um em cada cinco brasileiros sabe que um evento mundial sobre discussões ambientais acontecerá neste mês no Brasil. Mas nos próximos dias será cada vez mais difícil não saber que o país está no centro dos debates sobre os rumos do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que recebeu o nome de Rio+20, começa nessa quarta-feira e vai até o dia 23, no Rio de Janeiro. O evento foi proposto em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e encampado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O objetivo oficial da conferência deve ser “a renovação do compromisso político internacional com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação das ações implementadas e da discussão de desafios novos e emergentes”. É improvável que a Rio+20 produza tratados efetivos como os da sua “conferência mãe”, a Eco92, que deu à luz três convenções internacionais: da Mudança do Clima, da Diversidade Biológica e do Combate à Desertificação. Acordos que ganharam vida própria e que realizam suas próprias reuniões periódicas, chamadas de COPs (conferências das partes).
A expectativa mais realista é que a Rio+20 sirva como ponto de partida para um novo – e longo – processo de discussões internacionais focadas no desenvolvimento sustentável. Espera-se que aponte rumos e defina objetivos gerais que, mais tarde, poderão ser condicionados a metas específicas.
Os dois temas centrais da conferência podem ser resumidos como “economia verde” e “governança”. O primeiro refere-se à necessidade de se criar modelos econômicos que sejam mais sustentáveis do ponto de vista ambiental e social, respeitando os limites do planeta e do ser humano. A governança trata da capacidade institucional e financeira de implementar esses novos modelos, tanto nas esferas nacionais quanto na internacional.
Temas
Uma das grandes discussões da Rio+20, nesse aspecto, envolve a proposta de transformar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em uma agência de desenvolvimento sustentável dotada de poderes deliberatórios, nos moldes da Organização Mundial do Comércio (OMC). A ideia é polêmica e enfrenta resistência de países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, com o argumento de que isso “isolaria” o tema ambiental dos outros dois pilares do desenvolvimento sustentável – o social e o econômico. Há também a preocupação de que uma agência nesses moldes dê espaço para a imposição de mais obrigações e barreiras econômicas.
Outro item de destaque nas negociações é a definição de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), inspirado nos Objetivos do Milênio, definidos pela ONU em 2000 e que incluem oito metas a serem atingidas até 2015, como a redução da pobreza, da mortalidade infantil, de epidemias e da extinção de espécies.
Possíveis mudanças na forma de calcular a riqueza produzida por um país também estarão em debate na Rio+20. Critérios de sustentabilidade ambiental e social podem ser somados à fórmula do Produto Interno Bruto (PIB).

Foco
Evento ocorre sob a sombra da crise econômica mundial
A Rio+20 é um momento de avaliação do que foi feito nas últimas duas décadas – a partir da Eco92, também realizada no Rio de Janeiro. Contudo, o evento agora deve concentrar menos a atenção do mundo. Um dos motivos é a crise econômica mundial, que desestimularia a discussão de políticas de redução de danos ambientais. A presença de menos chefes de Estado também deve tirar a importância da conferência. Em 1992, os presidentes norte-americano George Bush e cubano Fidel Castro vieram ao Brasil, atraindo os holofotes para o evento. Agora, poucos líderes mundiais confirmaram presença.
Da Eco92 nasceram vários acordos importantes, como a Convenção sobre Mudança do Clima, para tratar do problema do aquecimento global, e a Convenção da Diversidade Biológica, para promover a conservação da biodiversidade. A Rio+20 marca ainda os 40 anos da primeira conferência ambiental realizada pela ONU, em Estocolmo.



Engavetamento bloqueia parcialmente cruzamento das ruas Chile e João Negrão em Curitiba.

Trânsito era lento na região por causa do acidente, por volta das 8h40. Ninguém ficou ferido.

Um acidente envolvendo quatro veículos bloqueia parcialmente o cruzamento das ruas João Negrão e Chile, no bairro Rebouças, em Curitiba, na manhã desta segunda-feira (11). O engavetamento envolveu um ônibus e três automóveis, por volta das 8 horas.
O trânsito era lento na região por causa do acidente. Agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) estavam no local, por volta das 8h40, e orientavam os motoristas.
Ninguém ficou ferido na colisão, de acordo com o Centro de Controle Operacional da Setran.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Começa o combate eleitoral em Curitiba.

Ilustrações: Gilberto Yamamoto
Ilustrações: Gilberto Yamamoto /


O vale-tudo começou. Desde ontem, está liberada a realização das convenções partidárias para a definição de candidaturas e alianças que irão disputar as prefeituras e câmaras de vereadores de todo o país em outubro. Além da consolidação desse cenário até o dia 30 deste mês, as legendas já estão armando suas estratégias de combate – sobretudo a partir de agora, em que estão se definindo quem serão os oponentes.
Na disputa eleitoral dos 399 municípios paranaenses, que envolve 7,6 milhões de eleitores, a luta principal se dará em Curitiba. Isso porque vencer ou perder a disputa na capital será determinante para o combate de 2014, que definirá o chefe do Executivo estadual para os quatro anos seguintes.
Do lado do atual governador, Beto Richa (PSDB), tenta a reeleição o atual prefeito Luciano Ducci (PSB), que terá a seu favor as máquinas do estado e da prefeitura. No entanto, seu principal oponente, o ex-deputado federal Gustavo Fruet (PDT), contará com todo o apoio do PT nacional.
Correndo por fora, está o deputado federal Ratinho Jr. (PSC), que tem cacife financeiro e bastante popularidade. Já no PMDB, maior partido do Paraná, o ex-deputado estadual Rafael Greca ainda luta para conseguir apoio dentro da legenda e se lançar candidato. A reportagem de Euclides Lucas Garcia.

Veja os diferenciais de cada candidato.



 Luciano Ducci (PSB)
Atual prefeito de Curitiba, Ducci herdou, como vice, a administração de Beto Richa (PSDB) quando ele renunciou para se candidatar ao governo do Paraná, em abril de 2010. Agora, tem como principal trunfo justamente o apoio do tucano para garantir que o mesmo grupo que comanda a capital há 24 anos continue no poder. Joga a favor de Ducci o fato de ter nas mãos as máquinas do estado e da prefeitura, que trabalharão diretamente por sua vitória. Por outro lado, o desempenho dele numa disputa majoritária é uma completa incógnita. Até hoje, Ducci foi eleito deputado estadual e vice-prefeito duas vezes, mas é impossível saber como ele se portará no octógono quando tiver de enfrentar o oponente frente a frente. Além disso, não há como prever se Richa conseguirá transferir a quantidade de votos necessária para eleger o pupilo.
Ficha técnica
• Nome: Luciano Ducci, 57 anos
• Equipe: PSB
• Sansei: Beto Richa
• Cartel: 3 vitórias
• Tempo de TV: 10 minutos
• Especialista em: Saúde Pública
• Pontos fortes: máquinas do estado e da prefeitura, apoio de Richa, Mãe Curitibana.
• Pontos fracos: falta de carisma, insatisfação dos servidores, fantasma de Derosso.




Rafael Greca (PMDB)
Servidor concursado do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Greca já foi vereador, prefeito, deputado estadual e federal e ministro de Estado. O extenso currículo na vida pública garante a ele alto de nível de discussões nos debates eleitorais que virão pela frente, sobretudo em relação aos gargalos municipais de infraestrutura e urbanismo. Essas credenciais, no entanto, são consideradas insuficientes para dar viabilidade eleitoral a Greca na visão de seus colegas de partido. A análise se baseia no fato de o peemedebista ter perdido as duas últimas eleições que disputou para deputado estadual. O grande trunfo de Greca para sair candidato é o apoio do senador Roberto Requião, que geralmente dá a última palavra nas decisões internas do PMDB e é seguido pelos correligionários.
Ficha técnica
• Nome: Rafael Greca, 56 anos
• Equipe: PMDB
• Sansei: Roberto Requião
• Cartel: 5 vitórias e 2 derrotas
• Tempo de TV: 4 minutos
• Especialista em: Urbanismo
• Pontos fortes: capacidade de comunicação, identidade com Curitiba, experiência como prefeito.
• Pontos fracos: desgaste eleitoral, resistência do partido, histórico político conturbado.





Ratinho Jr. (PSC)
Filho do apresentador Carlos Massa, Ratinho Jr. foi eleito deputado estadual logo aos 21 anos, em grande parte pela popularidade do pai. Na sequência, conseguiu dois mandatos de deputado federal, com as maiores votações do estado. Com essa ascensão meteórica, transformou o PSC de um nanico a um partido médio no Paraná. O parlamentar foi sondado por Ducci e Fruet para desistir da candidatura em troca de vantagens políticas. Na análise dos dois grupos, a saída dele restringiria a disputa a apenas um assalto, evitando um desgastante segundo turno. Ratinho, porém, afirma que sua candidatura não tem volta e garante que vai para a disputa como desafiante, sem nada a perder. Caindo no primeiro turno, terá o passe valorizado, porque seu apoio será decisivo para eleger o novo prefeito. Indo para o segundo, obrigatoriamente terá o apoio do oponente derrotado.
Ficha técnica
• Nome: Ratinho Jr., 31 anos
• Equipe: PSC
• Sansei: Carlos Massa (pai)
• Cartel: 3 vitórias
• Tempo de TV: 4 minutos
• Especialista em: Comunicação Social
• Pontos fortes: juventude, cacife financeiro, popularidade nas classes baixas.
• Pontos fracos: inexperiência, preconceito da classe média, sombra do pai.





Gustavo Fruet (PDT)
Vereador de Curitiba por dois anos e deputado federal por três mandatos, Fruet sempre foi considerado um dos melhores e mais influentes parlamentares do Congresso Nacional. Apesar de ser filho do ex-prefeito e ex-deputado Maurício Fruet, foge ao estereótipo tradicional dos políticos do país e tem um perfil mais técnico. É justamente essa característica de Fruet que tem lhe causado dissabores no mundo político. Conciliador e avesso a conflitos, o hoje pedetista deixou o PMDB e, mais recentemente, o PSDB por não se impor e, assim, não conseguir emplacar seu nome como candidato a prefeito. O principal golpe aplicado pelos oponentes será questioná-lo sobre a incoerência de hoje estar no PDT e ser um aliado do PT, a quem tanto criticou enquanto esteve no ninho tucano. Além disso, Fruet nunca disputou uma eleição para o Executivo, e na disputa pelo Senado, em 2010, perdeu.
Ficha técnica
• Nome: Gustavo Fruet, 49 anos
• Equipe: PDT
• Sansei: Paulo Bernardo
• Cartel: 4 vitórias e 1 derrota
• Tempo de TV: 6 minutos
• Especialista em: Direito Público
• Pontos fortes: histórico parlamentar, apoio da classe média, herança política positiva.
• Pontos fracos: incoerência PT-PSDB, falta de ousadia, discurso muito técnico.


Fonte: Jornal Gazeta do Povo