sexta-feira, 26 de abril de 2013

Receita intimou 117 mil pessoas por indícios de infração na declaração do IR.

Órgão informou ainda que, no ano passado, foram fiscalizadas mais de 282 mil pessoas físicas, com um montante de crédito a favor do governo chegando a R$ 6,03 bilhões.

Receita Federal informou nesta sexta-feira (26) que intimou 117 mil pessoas físicas em 2012 por indícios de infração praticada na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Em 2013, o objetivo é fiscalizar, a partir de abril, 200 mil pessoas, informou Caio Marcos Cândido, subsecretário de Fiscalização da Receita Federal.
A Receita informou ainda que, no ano passado, foram fiscalizadas mais de 282 mil pessoas físicas, com um montante de crédito a favor do governo, como impostos, multas e juros, chegando a R$ 6,03 bilhões. O destaque ficou com os proprietários e dirigentes de empresas, que geraram crédito de R$ 1,76 bilhão, profissionais liberais, com R$ 344, 9 milhões e funcionários públicos e aposentados, com 186,08 milhões.
Além dos resultados da fiscalização, em 2012 foram recuperados ainda R$ 2,145 bilhões por meio da autorregularização efetuada por 316.953 pessoas físicas que, segundo a Receita, se anteciparam à fiscalização e corrigiram a declaração pagando os impostos devidos.
Este ano, o prazo de entrega termina às 23h59min59s do próximo dia 30 (horário de Brasília) e, até hoje pela manhã, pouco mais de um terço dos contribuintes não havia apresentado declaração. As declarações podem ser enviadas pela internet ou entregues em disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil localizadas no país, no horário de funcionamento das agências.
O programa gerador está disponível na página da Receita Federal desde 25 de fevereiro. Para transmitir a declaração, é preciso instalar também o Receitanet, que pode ser baixado no mesmo endereço. Neste ano, pela primeira vez, será possível enviar, em alguns casos, as informações por meio de tablets e smartphones com sistemas operacionais Android (Google) e iOS (Apple).
Fonte: Agência Brasil

Cinco linhas de ônibus têm percurso modificado a partir de sábado.

A linha Curitiba/Pedro Moro, na Região Metropolitana, e as linhas Bosh, Rurbana, Portão/CIC e Jardim Chaparral têm trajeto modificado para melhorar fluidez no deslocamento.

Quatro linhas de ônibus de Curitiba e uma que liga a capital à São José dos Pinhais, na região metropolitana, terão mudanças nos trajetos a partir deste sábado (27). A Urbanização de Curitiba (Urbs), empresa que é responsável pelo transporte coletivo curitibano, relatou que a mudança será feita com o objetivo de agilizar o deslocamento. Vias congestionadas serão evitadas pelos ônibus com o intuito de desafogar o trânsito e melhorar a mobilidade dos usuários dos coletivos. Serão afetadas as linhas Curitiba/Pedro Moro, Bosh, Rurbana, Portão/CIC e Jardim Chaparral.
A linha Curitiba/Pedro Moro é a única metropolitana a ter o trajeto modificado. Os veículos que seguem no sentido Curitiba, vindo de São José dos Pinhais, vão desviar em um trecho da Avenida Marechal Floriano Peixoto. Na esquina com a Rua Maestro Carlos Frank, os motoristas vão fazer a conversão à direita para seguir pela Rua Anne Frank. O desvio será feito entre as Ruas Diogo Muggiati e a Desembargador Antonio de Paula, além de valer também para o trecho entre a Rua José Hauer e a Rua Dr. Simão Kossobudski.
Em Curitiba, a linha Bosch terá modificações para facilitar manobras no ponto final. Os alimentadores que seguem pela rua Emílio Romani vão completar o percurso percorrendo o quadrilátero formado pelas ruas Jornalista Augusto Waldrigues, Beato Pedro Domingues e Jornalista Rubens Ávila, quando iniciam o retorno pela rua Emílio Romani.
Já a linha Rurbana terá o itinerário estendido até o cruzamento das ruas Ângelo Tozim e Teresa de Freitas Tavares. O ponto final passará a ser a poucos metros do entroncamento esquina das duas ruas.
O ônibus Portão/CIC, também devido a dificuldades de manobra nas ruas que ficam nas imediações do Terminal CIC, motivou a criação de um binário para facilitar o tráfego na região. A partir da mudança, os coletivos circulam pelas ruas Sebastião Ribeiro Batista, Guilherme Fugmann, Davi Xavier da Silva e Léa Moreira de Souza Moura, pelas quais chegam ao terminal. O retorno, será realizado pela rua Orlando Luís Lamarca, que passa a ser o desvio e que forma o binário com a rua Davi Xavier da Silva. No sentido contrário, rumo ao Portão, tudo volta ao normal pela rua Sebastião Ribeiro Batista.
A linha convencional do Jardim Chaparral, depois de percorridas as ruas José Bajerski e Santa Edwiges, no sentido bairro, terá seu itinerário modificado em direção ao ponto final, pelas ruas Nelson Prevedello, Victor Kotovis e Wilson Gomes Ramos. O retorno passa a ser feito pela Rua Santa Edwiges.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Churchill será homenageado em nova nota de 5 libras.

O primeiro-ministro britânico na época da 2ª Guerra Mundial, já havia sido homenageado em uma moeda de 5 xelins na década de 1960.

REUTERS/Bank of England/handout
REUTERS/Bank of England/handout  / Winston Churchill agora se junta a personalidades como Isaac Newton, William Shakespeare e Charles Dickens, que também já tiveram seus rostos estampados em cédulas no país
Winston Churchill agora se junta a personalidades como Isaac Newton, William Shakespeare e Charles Dickens, que também já tiveram seus rostos estampados em cédulas no país
Grã-Bretanha irá homenagear o reverenciado estadista Winston Churchill em uma nova nota de 5 libras a ser lançada em 2016, e que trará a efígie do político e sua frase mais famosa - "Não tenho nada a lhes oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor". O presidente do Banco da Inglaterra (banco central), Mervyn King, viajou nesta sexta-feira à cidade natal de Churchill, Chartwell, no sul,, para fazer o anúncio.
Churchill, primeiro-ministro britânico na época da 2ª Guerra Mundial, já havia sido homenageado em uma moeda de 5 xelins na década de 1960. Ele agora se junta a personalidades como Isaac Newton, William Shakespeare e Charles Dickens, que também já tiveram seus rostos estampados em cédulas no país.
"Sir Winston Churchill foi um líder, orador e escritor britânico realmente grande. Acima disso, ele permanece como um herói de todo o mundo livre", disse King a parentes do homenageado.
Há quatro cédulas de libra em circulação, e a rainha Elizabeth 2ª estampa um lado de todas elas. No outro lado, personalidades nacionais se alternam a cada período de 10 a 20 anos.
O Banco da Inglaterra disse que, embora o plano seja colocar Churchill na nota de cinco libras, essa decisão ainda não foi finalizada.
Fonte: Reuters

PIB dos EUA acelera no 1º tri, mas fica abaixo do esperado.

Taxa anual de 2,5% pode aumentar os temores de que a já enfraquecida economia pode ter dificuldades para lidar com os cortes de gastos do governos e com impostos mais altos.

O crescimento econômico dos Estados Unidos retomou a força no primeiro trimestre, embora não tanto quanto esperado, o que pode aumentar os temores de que a já enfraquecida economia pode ter dificuldades para lidar com os cortes de gastos do governos e os impostos mais altos.
O Produto Interno Bruto (PIB) expandiu a uma taxa anual de 2,5%, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira, depois de o crescimento quase ter estagnado em 0,4% no quarto trimestre. O resultado, entretanto, não correspondeu às expectativas dos economistas de uma alta de 3%.
O principal motivador do crescimento no primeiro trimestre foi a retomada dos gastos dos consumidores. O consumo pessoal cresceu 3,2%, o melhor ritmo desde o fim de 2010. O número sugere que, pelo menos inicialmente, os norte-americanos não foram pressionados pelos aumentos de impostos que entraram em vigor em janeiro, apesar de outros dados do governo sugerirem que os consumidores desaceleraram os gastos em março após um forte início de ano. Se os gastos dos consumidores desacelerarem em meio a sinais de menos contratações, pode haver uma pressão significativa sobre a economia norte-americana este ano.
Já o ritmo de investimentos das empresas desacelerou fortemente no primeiro trimestre, crescendo 2,1% após ganho de 13,2% no trimestre anterior. Isso pode sugerir que as companhias estão céticas em relação à força da economia devido à austeridade em Washington.
Já os gastos em todos os níveis do governo recuaram 4,1%, ante queda de 7,0% no último trimestre de 2012. No entanto, um recuo maior é provável no futuro, uma vez que os cortes automáticos de gastos federais entraram em vigor em março e podem ter seu impacto mais aprofundado no decorrer do ano.
O mercado imobiliário, por sua vez, continuou sendo um ponto positivo da economia. Os investimentos residenciais fixos, que incluem construções de imóveis e melhorias no lar, cresceram 12 6% no primeiro trimestre, após terem registrado também sólidos ganhos nos últimos dois anos.
A mudança nos estoques privados, uma categoria frequentemente volátil, acrescentou mais de um ponto porcentual ao crescimento do PIB. As vendas finais reais, que correspondem ao PIB menos as alterações em estoques privados, avançaram 1,5% no trimestre, ante ganho de 1,9% no trimestre anterior.
Já o comércio exterior, que vinha sendo um fator positivo para a economia nos trimestres anteriores, pesou sobre o crescimento nos primeiros três meses do ano, principalmente devido às importações, que aumentaram 5,4% e são subtraídas do PIB. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Reuters/Agência Estado

Governo cancela projeto de duplicação de rodovia entre Londrina e Mauá da Serra.

Dez dias depois de anunciar estudos para a duplicação do trecho, o projeto, orçado em R$ 12 mi, foi cancelado. Governo alega que estudos só devem ser feitos com a participação da iniciativa privada.

Gilberto Abelha / Jornal de Londrina
Gilberto Abelha / Jornal de Londrina /

Dez dias depois de anunciar a duplicação dos 80 quilômetros da PR-445 no trecho Londrina-Mauá da Serra - durante a abertura da ExpoLondrina, com aplausos ao governador Beto Richa (PSDB) – o governo estadual, sem alarde, cancelou o recurso de R$ 12 milhões destinados ao projeto de viabilização da obra. De acordo com o Diário Oficial do Estado do dia 16 de abril, o cancelamento do montante destinado a “duplicar a PR-445 – trecho Londrina-Cambé [sic]”, parte de um total de R$ 72 milhões, abre “um crédito suplementar ao Orçamento Geral do Estado”.

Essa duplicação é reivindicação antiga dos londrinenses, pois a rodovia é a principal ligação do município com a capital do Estado. Pela PR-445, produtores rurais e empresários escoam a produção local. Com pista simples, o trecho é o mais perigoso, uma vez que concentra a maioria das mortes.

O cancelamento surpreendeu os envolvidos na discussão do assunto. A medida ocorreu dois dias antes de o Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do Paraná (CGPPP) autorizar empresas interessadas em obras de infraestrutura realizem estudos de viabilidade para a duplicação das rodovias estaduais PR-323, PR-445 e PR-092. Na ocasião, a Agência de Notícias do Paraná (ANP) publicou uma nota informando que: “A Triunfo Participações e Investimentos manifestou interesse na duplicação do Corredor Norte Central (PR-445). Com 79,6 quilômetros de extensão, o trecho liga Londrina a Mauá da Serra. A empresa também propõe duplicar o Corredor Norte Pioneiro (PR-092). São 124,2 quilômetros ligando Jaguariaíva a Santo Antônio da Platina.” A nota também dava como certa a Odebrecht Participações para “elaborar um estudo de viabilidade para duplicação da PR-323”.
Manifestado o interesse, de acordo com a ANP, as empresas privadas têm prazo para a elaboração dos estudos que, posteriormente, passarão pela análise técnico-financeira de uma comissão técnica do governo. A proposta pode ou não ser aprovada, sem custo para o Estado.
Mesmo com o cancelamento, a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (SEIL) garante que a duplicação será feita dentro do prazo previsto. Conforme a assessoria de imprensa da SEIL, a intenção é que o projeto seja feito via Parceria Público-Privada (PPP). O chamamento para as empresas privadas deve ser publicado em até 45 dias. O governo argumentou que, além de economizar dinheiro, a medida torna o processo mais rápido.

O objetivo do governo é que uma empresa privada financie o estudo e seja paga apenas após a licitação da obra. Se a empresa não for a vencedora da concorrência, segundo a assessoria da SEIL, será reembolsada. No entanto, o governo não soube informar o que acontecerá se o chamamento público resultar deserto, mas garantiu que não haverá atraso na obra.

Decisão causa surpresa entre envolvidos
Primeiro a levantar o debate do assunto, o deputado estadual Tercílio Turini (PPS) se disse surpreso com a informação sobre o cancelamento dos recursos para estudar a duplicação e a mudança do modelo para o caso. “Para mim, é uma novidade. Não soube da decisão e não fui informado sobre nada disso”, afirmou. “A PR-445 não é uma rodovia sob concessão e a responsabilidade do Estado é duplicá-la. Espero que o governo venha a público explicar a situação. Me pegou de surpresa”, disse o deputado no começo da noite de ontem. “Uma decisão dessa no mínimo tem que vir com a explicação de como será o modelo, portanto.”
À frente do movimento pró-duplicação, a Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) preferiu não comentar o assunto. O presidente da entidade, Flávio Balan, afirmou, via assessoria de imprensa, que precisa compreender a abordagem do governo antes de se posicionar. No momento, a Acil afirma não abrir mão de duas condições: Que os estudos para a duplicação sejam feitos com a participação da comunidade, independente de quem o financie. E que como já afirmado, o pedágio cobrado seja inferior ao das demais praças no Paraná, só sendo efetivado após a conclusão das obras de duplicação. (Marcelo Frazão)

Fonte: Jornal de Londrina

Jogador do Vasco é sequestrado e torturado por traficantes no Rio.

Bernardo foi agredido no Complexo da Maré na última terça porque teria se envolvido com mulher de traficante local.

Marcelo Sadio/vasco.com.br
Marcelo Sadio/vasco.com.br / Meia Bernardo foi torturado por traficantes no Rio
Meia Bernardo foi torturado por traficantes no Rio
O meio-campista do Vasco Bernardo foi sequestrado e torturado por traficantes do Complexo da Maré, na zona norte doRio de Janeiro, na noite do último domingo (21). O crime teria sido cometido por vingança, após o jogador se envolver com Daiane Rodrigues, de 22 anos, que seria a "namorada número 1" do traficante Marcelo Santos das Dores, conhecido como "Menor P", de 31 anos, chefe da facção Terceiro Comando Puro (TCP). Após o casal ser flagrado, Daiane levou cinco tiros na perna, e Bernardo, agressões e choques pelo corpo.
O delegado José Pedro Costa e Silva, da 21ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso), disse na manhã desta sexta-feira (26) que a sessão de tortura foi presenciada pelo lateral do Fluminense Wellington Silva. "Pelo fato de Wellington Silva ter nascido na comunidade, ele não sofreu nada. Enquanto Bernardo era torturado, Silva argumentou com os traficantes que, se algo mais grave ocorresse, o caso teria grande repercussão e, no dia seguinte, a Maré receberia uma Unidade de Polícia Pacificadora", afirmou o delegado.
Bernardo e Daiane teriam sido flagrados juntos na Favela Vila do João. Em seguida, foram levados a uma casa no Morro do Timbau, onde ocorreu a sessão de tortura. As duas comunidades fazem parte do Complexo da Maré, são dominadas pelo TCP e são separadas pela Linha Amarela (uma das principais vias expressas da cidade).
De acordo com o delegado, além de "Menor P", pelo menos outros quatro traficantes participaram do episódio. Os dois jogadores serão intimados a prestar depoimento nos próximos dias. Já Daiane não deve ser ouvida. "Ela pediu para não falar. Está apavorada porque seus parentes moram na Maré".
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que Daiane deu entrada no Hospital Souza Aguiar, no Centro, na segunda-feira (22). Ela foi submetida a operações na perna direita e no pé esquerdo e teve alta na quinta-feira (25). Já Bernardo não procurou atendimento em nenhuma unidade da Prefeitura, informou a Secretaria.
Fonte: Agência Estado

Novo técnico paranista terá cenário desafiador pela frente.

Substituto de Toninho Cecílio no comando do Paraná deve conviver com as mesmas limitações que irritaram o antecessor.

Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Hugo Harada/ Gazeta do Povo / Enquanto o novo treinador não chega, é o auxiliar Ednélson quem comanda o Paraná
Enquanto o novo treinador não chega, é o auxiliar Ednélson quem comanda o Paraná
O novo técnico que assumirá o Paraná substituindo Toninho Cecílio, que acertou sua saída na manhã dessa quinta-feira (25), terá de enfrentar o mesmo cenário que custou o cargo de seu antecessor. Em nota oficial, o treinador alegou diferenças de filosofia com a cúpula tricolor como motivo principal de seu pedido de demissão, incluindo pouca autonomia na montagem do elenco.
Na véspera da eliminação da Copa do Brasil, com derrota por 3 a 2 para o São Bernardo, o treinador desabafou. Disse ter participado de apenas 5% do planejamento para 2013 e que em seu método de trabalho contribuiria mais diretamente na contratação de reforços. “Algumas divergências vinham acontecendo desde dezembro. Os indícios recentes de que o clube não demonstrava tanta certeza em querer a continuidade do trabalho e o consequente atraso que isso representava no planejamento da Série B, também foram fatores que pesaram na minha decisão. Todo esse desgaste natural me fez entender que este era o momento correto para a chegada de um novo treinador que possa ainda ter tempo de iniciar o planejamento do clube para o restante da temporada 2013”, declarou o agora ex-técnico do Paraná. Com Cecílio, saiu também o preparador físico Emerson Buck, que confirmou o desgaste.

A diretoria paranista deixou para se posicionar sobre a troca do comando somente hoje, em entrevista coletiva, depois do treino da manhã. Da mesma forma, preferiu não se manifestar sobre o perfil desejado para o substituto. O que está evidente é que o novo técnico terá de conviver com a mesma limitação de poder rejeitada por Toninho Cecílio. Até porque, apesar de o alto escalação tricolor negar, a busca por novas peças para o plantel já vem sendo executada nos bastidores. Assim, o pacote para a Série B estará praticamente pronto para quem assumir a prancheta na Vila Olímpica, independentemente do nome.
Esse novo treinador deverá chegar até a próxima quinta-feira, dia 2, quando o elenco se reapresenta – todos terão alguns dias de folga após o fim do segundo turno do Estadual, domingo. Serão 24 dias até a estreia no Nacional, contra o ABC, fora de casa.
Pouco tempo para conhecer os jogadores, inclusive os possíveis reforços, e dar um padrão de jogo ainda não visto na equipe. Entre os mais cotados para assumir o desafio estão três “jovens”: Dado Cavalcanti, do Mogi Mirim; Sandro Forner, do J. Malucelli; e Claudio Tencatti, do Londrina. Como os três têm partidas pendentes neste fim de semana, há boas possibilidades de o Paraná aguardar até a semana que vem para oficializar um acerto.
Correndo por fora, treinadores mais experientes também estão na lista. É o caso de Nedo Xavier e Lori Sandri – este oferecido à diretoria –, ambos atualmente desempregados.
Dessa forma, o Tricolor será treinado pelo auxiliar técnico Ednélson Conceição na última rodada do Paranaense, domingo, às 15h40, contra o Paranavaí, levando a campo um time formado basicamente por pratas da casa.


Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Curinga, Léo se divide em ‘dois mundos’.

Ao mesmo tempo em que defende o sub-23, o lateral atleticano também quer se firmar no time principal.

O lateral-direito Léo, 21 anos, está vivendo duas experiências distintas ao mesmo tempo: joga na equipe sub-23 atleticana, que trabalha de olho na partida decisiva contra o Operário, domingo, às 15h50, em Ponta Grossa, e também no time principal, que segue em preparação para a próxima fase da Copa do Brasil e também para o Brasileiro.
Uma longa jornada. Caso mantenha o ritmo, o jogador corre o risco de atuar em até 68 partidas em 2013, uma exceção dentro da estratégia do clube de fazer uma “temporada europeia”, com menos jogos.
Criado nas categorias de base do Vitória (BA), onde se destacou em 2008 como meia, Léo desembarcou neste ano no CT do Caju. Chegou por empréstimo, com contrato até dezembro.
O jogador estreou no dia 10 de fevereiro, contra o Londrina, o primeiro dos nove jogos que disputou até o momento pelo sub-23. Em dois deles, nos clássicos contra Coritiba, no primeiro turno, e contra o Paraná, no returno, foi expulso. Em todos, atuou como titular.
Paralelamente, Léo foi requisitado pela equipe principal. No primeiro jogo da Copa do Brasil, contra o Brasil de Pelotas, foi escalado como lateral-esquerdo, em substituição a Pedro Botelho, lesionado. “Estou acostumado [com essa posição]. No Vitória já atuei assim e sempre que for preciso irei jogar para ajudar o Atlético”, disse ele, ao site oficial do clube.
No jogo de volta pelo torneio nacional, foi a vez de o jovem atuar na direita, já que Jonas foi poupado por causa de dores musculares.
Dividido entre os “dois mundos”, o jovem tenta se concentrar só no próximo desafio, contra o Fantasma. Uma vitória garante ao Atlético o título do segundo turno e a vaga na decisão, uma conquista importante para quem quer migrar para o time principal. “Temos de botar os pés no chão, com humildade, como sempre. Sabemos que não será um jogo fácil”, fechou o atleta.
Atleticanas
Ingressos
Os atleticanos podem adquirir os ingressos para o jogo contra o Operário no espaço do sócio-torcedor, na Arena. Foram reservados 850 tíquetes. Os preços variam de R$ 40 a R$ 80.
Arena
Na manhã de hoje, membros da Fifa vão vistoriar a Baixada. Segundo a prefeitura, assim que as estruturas metálicas da base da cobertura forem instaladas – prometidas para breve –, a obra estará 60% pronta.
Ações trabalhistas
O Atlético afirmou, via nota oficial, que ainda pode recorrer nos processos envolvendo o meia Netinho e o lateral-esquerdo Márcio Azevedo. Além disso, o clube afirma que a decisão judicial provisória prevê pagamento de no máximo 20% do R$ 1,1 milhão divulgado pelo advogado dos atletas.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Série de 2012 vira inspiração para o Coritiba.

Assim como na temporada do tricampeonato estadual, o Alviverde terá itinerário idêntico nas próximas rodadas, entre Paranaense e Copa do Brasil.

A maratona que o Coritiba vai encarar na semana das finais do Paranaense não é novidade. Em 2012, o Alviverde passou por uma situação semelhante e conquistou o tri estadual, além de chegar à final da Copa do Brasil.

O cenário desta temporada é idêntico. O jogo com o Londrina não vale nada, assim como o duelo contra o Roma, na última rodada do ano passado, quando o Coxa já havia garantido o título do returno e utilizou os reservas.
Três dias depois, os comandados de Marquinhos Santos enfrentam o Sousa, na Paraíba. Na mesma época em 2012, o time de Marcelo Oliveira foi a Belém e se classificou na Copa do Brasil batendo o Paysandu por 1 a 0. Resta saber em qual partida o técnico vai poupar atletas.
“Conversamos algumas coisas e só depois do treinamento de amanhã [sexta] o Marquinhos vai definir”, contou o fisiologista Raul Osiecki.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

‘Jeitinho’ abre portas para sonho olímpico.

Projeto de R$ 2 milhões pretende criar centro de treinamento em Curitiba para abrigar a seleção feminina da modalidade.

Fotos: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Fotos: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo / Atletas trocam o gelo e os patins para tentar alavancar o hóquei menos tradicional no Paraná
Atletas trocam o gelo e os patins para tentar alavancar o hóquei menos tradicional no Paraná
Saem o gelo, os patins e o disco pesado e entram a quadra, os tênis e a bola. É com um jeitinho brasileiro aqui e uma adaptação ali que os paranaenses estão descobrindo o prazer de uma versão menos conhecida do hóquei e já sonham até com a Olimpíada de 2016. A ideia é concentrar no estado a seleção feminina da modalidade.
Para tornar real esta meta, a Confederação Brasileira de Hóquei sobre Grama e Indoor (CBHG) recorreu ao governo federal atrás de recursos para garantir a construção de um centro de treinamentos em Curitiba. A estrutura, que contaria com campo, dormitório e academia, dependeria ainda de uma parceria pública para a doação de área.
 / Espaços para treinar é um dos desafios dos praticantes
Espaços para treinar é um dos desafios dos praticantes

O projeto, segundo a CBHG, foi encaminhado a Brasília no ano passado e deve ser apresentado ao Ministério do Esporte nas próximas semanas. Orçada em cerca de R$ 2 milhões, a iniciativa prevê também a criação de centros em Santa Catarina, São Paulo e no Rio Grande do Sul.
“Nossa ideia é transformar o Paraná em polo de treinamento para a seleção feminina”, antecipa o gerente geral da CBHG, Eduardo dos Santos Leonardo. Ele considera favorável a localização geográfica de Curitiba para o deslocamento de equipes da região Sul. “Também pela proximidade com a Argentina e o Uruguai, isso facilitaria o intercâmbio entre atletas”, analisa Leonardo.
Somente em Curitiba são cerca de 80 jogadores da modalidade, calcula o presidente da Federação de Hóquei sobre Grama e Indoor do Estado do Paraná, Carlo Marucco Neto. “A adesão tem sido muito boa, vemos que o brasileiro tem jeito para o hóquei. Já temos em Curitiba inclusive alguns atletas de nível de seleção brasileira. Esperamos montar um campeonato no segundo semestre”, planeja.
Neto avalia que as perspectivas de chegar até a próxima Olimpíada, no Rio de Janeiro, são boas, ainda que o pódio pareça um pouco distante. O Brasil nunca se classificou na modalidade. “Vamos participar porque somos o país anfitrião. Há a esperança de fazer bonito”, define.
Interesse
Além dos projetos itinerantes em escolas e instituições de ensino superior, a modalidade tem sido oferecida em treinamentos na sede Portão do Sesc e na Associação Viking, dos funcionários da Volvo. A CBHG cedeu os equipamentos – todos importados –, o que evita que os alunos tenham de desembolsar dinheiro para a compra de materiais. “É preciso ter apenas vontade de aprender”, define o presidente da federação paranaense.
Foi isso o que levou o universitário Miguel Pesch Tramontini, de 29 anos, a se interessar pelo esporte. O primeiro contato veio através das redes sociais, após encontrar uma comunidade sobre o tema no Orkut, em 2009. A identificação foi tamanha que de lá para cá o estudante de Química na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) vem participando de uma série de competições.
Na falta de um time formado em Curitiba, cidade de seus treinos, o atleta joga pelo Hóquei Clube Desterro, de Florianópolis (SC). Eles têm se mantido em terceiro no masculino do Brasileirão sobre grama. Já a equipe feminina do clube levou o vice-campeonato ano passado. “Se me dedicar, posso alcançar ainda uma seleção, algo que não poderia pelo handebol, meu esporte anterior. No hóquei, a altura não faz tanta diferença, mas a habilidade”, avalia o jovem de 1,67 m.
Adaptação
Sobre grama, os jogos costumam envolver 11 jogadores de cada lado. Em Curitiba, os adeptos utilizam esporadicamente um campo de futebol oficial, mas sonham com uma estrutura que, em termos de Brasil, só existe ainda no Rio de Janeiro: um campo com grama sintética e sistema de irrigação, que mantém a grama encharcada – como pede a modalidade. Já no indoor, são cinco contra cinco jogando em quadras de futsal, cenário mais comum nos treinos paranaenses. Uma das maiores dificuldades é esta adaptação. O campo oficial para competições sobre grama mede 91 x 55 m, enquanto as quadras de futsal, 40 x 20 m. Até as regras sofrem alterações – no indoor, a bola não pode ser levantada pelos tacos longe ou perto de outros jogadores. Também são usados tacos nas laterais da quadra. Em grama, entretanto, a bola pode ser lançada acima do joelho. Até a bola é diferente para cada caso – lisa no indoor e com ‘ranhuras’ para o jogo em grama molhada.
Sem apoio
Versão ‘in line’ tenta sobreviver

Responsável pela Federação Paranaense de Hóquei na modalidade in line, o professor de Educação Física Ali Nabi Jezzini relata que o esporte está tentando sobreviver no estado. Segundo ele, mais do que patrocínio, faltam incentivos para o hóquei derivado do tradicional, com patins com rodas em linha e disco de plástico. Em Curitiba, ele classifica que a maior dificuldade da federação também é em relação aos locais de treinamento.
“Estamos correndo atrás de um espaço público. Procuramos um local onde os atletas possam praticar hóquei in line pelo menos duas vezes por semana”, explica. Ele e outros adeptos do esporte contam com uma quadra de futsal em Pinhais para treinar. O educador físico avalia que os entraves para obter a disponibilidade de outros espaços ainda seriam maiores do que os voltados à aquisição dos equipamentos para a modalidade. Importados, os materiais podem custar cerca de US$ 2 mil por atleta (R$ 4.040).
Jezzini estima que a modalidade reúna em torno de 30 atletas na capital paranaense e que este número possa ser ampliado se houver divulgação do esporte. Ele também defende a participação do hóquei na próxima Olimpíada. “Nossa seleção [na modalidade in line] está entre as melhores do mundo. Já temos uma expressão positiva porque é uma galera que se dedicou”, enfatiza.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Assediado pela BNDESPar, Boticário descarta venda.

Presidente do grupo confirma que foi procurado, mas diz que não pretende mudar o modelo de crescimento adotado até agora.

Midori De Lucca
Midori De Lucca / Grynbaum, de O Boticário: capilaridade e crescimento do setor atraíram a BNDESPar
Grynbaum, de O Boticário: capilaridade e crescimento do setor atraíram a BNDESPar
A BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), tentou comprar uma participação no grupo paranaense O Boticário, que é dono das marcas O Boticário, quem disse berenice?, Skingen, The Beauty Box e Eudora.
O rápido crescimento do grupo, principalmente nos últimos dois anos, e o fato de ele atuar no segmento beneficiado pelo aumento do consumo e com grande capilaridade – são 3,5 mil lojas e presença em 1,75 mil municípios somente da marca que dá nome ao grupo – ganhou apelo nos bastidores da BNDESPar. O braço do banco de fomento costuma comprar pequenas participações em empresas para depois vendê-las após determinado período. Com uma carteira de R$ 10 bilhões, a BNDESPar teria interesse em diversificar seu portfólio.
O presidente do grupo O Boticário, Artur Grynbaum, confirma que foi procurado pelo banco, mas descarta a venda de parte do grupo. “Não é o nosso objetivo no momento. Vamos manter o modelo de crescimento que adotamos até agora”, diz.
O Boticário acaba de contratar um financiamento de R$ 562 milhões junto ao BNDES. A maior parte dos recursos será destinada à construção de uma fábrica e um centro de distribuição na Bahia e a abertura de novas lojas no país pela rede de franquias. Somente da marca O Boticário estão previstas 163 novas lojas em 2013. Trata-se de um modelo novo de financiamento do BNDES, que permitirá a rede de lojas franqueadas ter acesso a recursos para bancar a abertura de novas lojas.
O interesse do banco nesse setor não é à toa. O Brasil é considerado a “bola da vez” do mercado de perfumaria e cosméticos mundial e vem atraindo uma intensa movimentação de empresas nacionais e internacionais. O país é o terceiro maior mercado mundial – atrás dos Estados Unidos e Japão –mas caminha rapidamente para ocupar a segunda colocação até 2014.
Há pelo menos dez anos o setor de higiene, perfumaria e cosméticos vem crescendo em média 10% ao ano e mantém o ritmo mesmo com um desempenho mais fraco da economia. Com a abertura de várias unidades de negócios nos últimos anos e um forte ritmo de lançamentos de produtos, o grupo vem conseguindo crescer acima do mercado. A previsão é de um aumento de 20% nas vendas.
Nova marca
Curitiba terá seis lojas da quem disse Berenice?
O grupo Boticário pretende abrir seis lojas quem disse Berenice? até o fim do ano em Curitiba. Lançada de agosto de 2012 em São Paulo, a QDB, como é conhecida dentro do grupo, concentra-se em maquiagem, responsável por a imensa maioria dos seus cerca de 500 produtos. Hoje essa rede tem 13 lojas e, até o fim do ano, serão mais 60. Artur Grynbaum, presidente do grupo, não revela a localização das novas lojas em Curitiba, mas ele cita o shopping Estação como uma das possibilidades.
O grupo também está mudando o visual das lojas da marca O Boticário, que serão totalmente transformadas nos próximos quatro anos. O projeto, orçado em R$ 1 bilhão, será bancado principalmente pela rede de franquias. A empresa tem 3,5 mil lojas no país e cerca de 900 franqueados. A última alteração do visual das lojas O Boticário foi em 2006. “Desde que a rede foi fundada já foram sete mudanças de layout das lojas. O consumidor quer isso e buscamos criar uma experiência de compra que privilegiasse não apenas o olfato, mas também outros sentidos”, diz. Do total de recursos, R$ 3,5 milhões custearam o desenvolvimento do novo projeto, que levou 18 meses para ficar pronto. O novo modelo inclui mudanças arquitetônicas, de design e o uso de recursos como tablets, sonorização e guias que apresentam vídeo, músicas e tutoriais sobre os produtos. Nas lojas, o consumidor também poderá customizar embalagens e tirar sua foto para fazer um cartão de presente.
A intenção é ter, inicialmente, 11 lojas nesse formato. Além da loja do shopping Morumbi, inaugurada ontem em São Paulo, devem adotar o formato lojas em Curitiba – no shop­ping Pátio Batel – , Goiânia, Belo Horizonte e Governador Valadares (MG), Salvador e Ilhéus (BA), Porto Alegre e Pelotas (RS), Natal e Ribeirão Preto (SP). O grupo também deve começar a reformular, no segundo semestre, as lojas Eudora. “Estamos elaborando pequenos ajustes. O piso preto que adotamos nas lojas, que achávamos que daria um ar mais sensual para os ambientes, que é a proposta da marca, acabou não funcionando. Mas vamos manter a cor roxa da marca”, adianta.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Quadrilha incendiou dentista porque ela só tinha R$ 30 em SP.

Uma testemunha que estava no consultório relatou à polícia que foi vendada e também teve pertences roubados, como relógio e celular.

A quadrilha que ateou fogo e matou uma dentista em um assalto no início da tarde de quinta-feira (25), em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), cometeu o crime porque ela só tinha R$ 30, disse o delegado Roberto Bueno de Menezes.Cinthya Magaly Moutinho de Souza foi morta no consultório dela, na rua Copacabana, Jardim Anchieta, por volta das 12h20, segundo a Polícia Militar. Ela teve o corpo incendiado com álcool e morreu no local do crime.
Segundo o delegado responsável pelas investigações do caso, o primeiro suspeito chegou ao consultório e disse à dentista que queria fazer uma consulta. Em seguida, um comparsa dele também entrou no local e anunciou o assalto. Eles encontraram um cartão bancário na bolsa dela e pediram a senha para fazer saques.
Uma testemunha que estava no consultório relatou à polícia que foi vendada e também teve pertences roubados, como relógio e celular. Ela afirmou que a dentista disse à dupla que a conta não tinha dinheiro, mas os bandidos insistiram e ao menos um deles tentou fazer saques em um caixa eletrônico de uma loja de conveniência de um posto de combustíveis na região.
Minutos depois, o suspeito voltou e disse que só tinha R$ 30 no banco e queria mais dinheiro ou atearia fogo nela. Como a mulher insistiu que não tinha mais, um dos bandidos jogou álcool na dentista e ateou fogo antes de fugir.
A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido cometido por quatro pessoas. Uma pessoa que estava próxima ao local do crime relatou ter visto os suspeitos fugirem em um Audi A3 preto com os vidros filmados. Ela disse que o carro parou na contramão da rua onde fica o consultório, quando três pessoas entraram no veículo e saíram rapidamente.
A ocorrência foi atendida por policiais da segunda companhia do 6º BPM e foi registrada no 2º DP (Rudge Ramos).
Fonte: FolhaPress

A pichação que dói no bolso.

Preço da tinta especial e mão de obra especializada fazem da repintura de fachadas pichadas uma tarefa ingrata e cara.

André Rodrigues/ Gazeta do Povo
André Rodrigues/ Gazeta do Povo / O “chato” Adalberto Novak tenta vencer os pichadores que teimam em agir no muro da concessionária onde trabalha
O “chato” Adalberto Novak tenta vencer os pichadores que teimam em agir no muro da concessionária onde trabalha
O aglomerado de fachadas rabiscadas com spray na capital não afeta só o visual das esquinas e ruas frequentadas pelos curitibanos. Dói de olhar, mas machuca também no bolso. A Associação Comercial do Paraná (ACP) estima que, para cada repintura, os comerciantes de Curitiba tenham de desembolsar R$ 600. O valor, calculado “por cima”, carece de uma pesquisa técnica, mas serve para dimensionar mais um dos problemas causados pela pichação. Somente neste ano, já foram registradas 772 ocorrências envolvendo pichadores na cidade – o correspondente a 67% do total de registros em 2012.

Segundo comerciantes e pintores ouvidos pela Gazeta do Povo, o custo por despiche é alto porque retirar o spray dos muros e das portas de metal é trabalho ingrato. Só uma tinta antipichação, espécie de verniz que facilita uma nova repintura, sai por R$ 240 – uma lata de 3,6 litros. A mão de obra também entra na conta. “Primeiro lavamos, depois passamos umas duas mãos de tinta acrílica e no fim aplicamos essa anti-pichação”, relata Aleoar Melo, proprietário de uma oficina de pinturas no Bairro Alto.
Há quem diga que a repintura de fachadas pichadas virou inclusive um nicho de mercado na capital, visto a profusão de pichações, mais comuns no Centro. O custo do pintor e da tinta, porém, pode ser pequeno diante de outros prejuízos, como a evasão de clientes que passam longe de ruas deterioradas. “O prejuízo é difícil de medir, tanto para o comerciante quanto para a cidade como um todo. Enquanto não houver uma mudança radical em termos educativos e punitivos, essa é uma queda de braço que vai longe”, afirma o vice-presidente da ACP, Camilo Turmina.
Ressarcimento
Caso o comerciante tenha paciência e um pouco de sorte, pode pedir o ressarcimento dos custos com a repintura na Justiça – mas isso só ocorre se o pichador for identificado e responsabilizado. Para isso, a vítima deve acionar a Guarda Municipal, solicitar o registro da ocorrência e procurar o Juizado Especial Criminal. O difícil é achar alguém em Curitiba que tenha se dado a esse trabalho. “Procurar o Poder Judiciário é o elo que está faltando juntar na corrente. Mas isso é incomum porque as vítimas às vezes se sentem melindradas, já que podem ser identificadas e o delinquente vai saber onde elas moram”, reconhece o diretor da Guarda Municipal, Claudio Frederico de Carvalho.
As denúncias anônimas, ao menos, têm contribuído para frear a ação dos pichadores. Desde o início do ano, 134 foram flagrados e detidos pela Guarda.
Vencendo os pichadores pelo cansaço
Morador do bairro Novo Mundo e responsável por uma concessionária de veículos no Seminário, Adalberto Novak se autointitula um chato. Os jornais e sites de notícias que o digam. Não passa uma semana sem que uma carta ou e-mail enviado por ele chegue com reclamações e constatações sobre as mais variadas demandas curitibanas, tendo como alvo normalmente o poder público. Aqui, vale uma ressalva: com seus 58 anos, Novak é daqueles chatos que falam com propriedade e conhecimento de causa. Por isso, é muito bem-vindo.
Parece óbvio, então, que uma de suas bandeiras mais recentes seja o combate à pichação. Até porque, mês sim, mês não, o muro de um metro e meio da concessionária amanhece rabiscado de spray. Aí, é partir mais uma vez para o “picha, pinta, picha, pinta”.
“É a fachada da concessionária, não podemos deixar o muro emporcalhado. Temos que vencer eles [os pichadores] pelo cansaço. Até que eles mudem de lugar”, diz Novak. O trabalho normalmente é feito por empresas de pintura especializadas e, segundo o administrador, as despesas com tinta e mão de obra se aproximam fácil das estimativas de custos feitas pela Associação Comercial do Paraná.
Além do despiche, a concessionária mudou a posição das câmeras de segurança e instalou uma placa lembrando que a pichação é crime. “As autoridades também têm que fazer algo. Não adianta só o povo protestar”, completa, para não perder a fama.
Dicas
Veja algumas orientações para facilitar a revitalização e evitar que seu comércio seja pichado mais vezes
Despiche
Mesmo que o valor da repintura seja salgado, a orientação é que a pichação seja removida o quanto antes, até porque, segundo a Guarda Municipal, alguns rabiscos podem ser interpretados como signos que facilitam a ação de assaltantes. Determinado traço, por exemplo, pode significar que o local fica desocupado à noite.
Monitoramento
A instalação de câmeras pode inibir a ação de pichadores e também contribuir para a segurança do comércio. Outra opção é dificultar o acesso ao local, por meio de grades ou cerca elétrica.
Iluminação
Locais bem iluminados são menos visados, já que os pichadores ficam mais expostos.
Spray
Há produtos que são utilizados para retirar pequenas pichações. Uma opção é o spray Graffiti Cleaner, já disponível em Curitiba, vendido a R$ 39.
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Serviço
153 é o número para denúnciar pichações. Não há necessidade de se identificar. Se central telefônica da Guarda estiver congestionada, as denúncias podem ser feitas diretamente pelo telefone (41) 3350-3955.


Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Samsung tem lucro 54% maior no primeiro trimestre.

Resultado foi divulgado antes do lançamento da mais nova versão do celular inteligente Galaxy nos Estados Unidos, a maior ofensiva até agora contra a norte-americana Apple.

Neilson Barnard/Samsung
Neilson Barnard/Samsung /

Samsung divulgou nesta sexta-feira (26) seu sexto trimestre consecutivo de crescimento no lucro, num resultado divulgado antes do lançamento da mais nova versão do celular inteligente Galaxy nos Estados Unidos, a maior ofensiva até agora da gigante sul-coreana contra a norte-americana Apple.
A companhia teve lucro operacional 54% maior no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, a 8,8 trilhões de wons (7,9 bilhões de dólares). O resultado ficou praticamente em linha com sua estimativa e dentro do recorde de 8,84 trilhões de wons registrados no quarto trimestre.

O lucro da divisão de dispositivos móveis do grupo disparou 56%, para o recorde de 6,51 trilhões de wons, representando quase três quartos de todo o lucro da Samsung.
A companhia, que não divulga números de vendas de smartphones, provavelmente vendeu entre 68 milhões e 70 milhões de aparelhos no trimestre encerrado em março, contra 63 milhões no trimestre anterior, segundo avaliações de cinco analistas.
Em contraste, a Apple informou na terça-feira que vendeu 37,4 milhões de iPhones nos três primeiros meses do ano, após 35,1 milhões um ano antes, mas abaixo dos 47,8 milhões despachados no quarto trimestre de 2012.
Segundo a empresa de pesquisa de mercado IDC, as vendas do iPhone 5 cresceram 6,6% na comparação anual, mas isso não impediu a queda de sua participação no mercado global de 23 para 17,3%.
Uma torrente de aparelhos Android mais baratos produzidos pela Samsung impulsionou suas vendas em cerca de 60%, para 70,7 milhões de unidades, o que deu à empresa uma participação de 32,7% no mercado mundial, comparado a 28,8% um ano antes.
Segundo a IDC, no primeiro trimestre, a Samsung vendeu mais smartphones que os quatro maiores fabricantes seguintes combinados.
Dos cinco maiores vendedores do mundo, apenas a Apple perdeu mercado, enquanto LG Electronics, Huawei e ZTE seguiram obtendo ganhos.
Fonte: Reuters

Pyongyang ignora prazo dado por Seul para negociações.

Norte-coreanos proibiu a entrada de gerentes e cargas da Coreia do Sul no complexo industrial de Kaesong, na Coreia do Norte.

Coreia do Sul disse que Pyongyang ignorou o prazo dado por Seul para responder a uma demanda de negociações sobre o parque industrial intercoreano de Kaesong. O porta-voz do Ministério de Unificação, Kim Hyung-suk, disse nesta sexta-feira que Seul está considerando contramedidas, mas se recusou a dar mais detalhes. A Coreia do Sul informou, apenas, que retirará todos os seus trabalhadores remanescentes do complexo industrial intercoreano de Kaesong, na Coreia do Norte.
Pyongyang proibiu a entrada de gerentes e cargas da Coreia do Sul no complexo industrial de Kaesong, na Coreia do Norte, neste mês e retirou 53 mil trabalhadores norte-coreanos do local.
Seul havia prometido tomar sérias medidas se Pyongyang não respondesse a demanda de negociações até o meio-dia desta sexta-feira (horário local; 0h em Brasília).
Por volta de 175 sul-coreanos permanecem no complexo, preocupados que, se deixarem Kaesong, a Coreia do Norte confiscará o maquinário e os bens deixados para trás. "O governo tomou uma decisão inevitável de trazer de volta para casa todos os nossos cidadãos deixados para trás em Kaesong", disso o ministro da Unificação sul-coreano, Ryoo Kihl-jae, em uma declaração televisionada. Segundo ele, a medida tem o objetivo de proteger os trabalhadores.
"As autoridades norte-coreanas devem garantir o retorno seguro de nossos cidadãos e a proteção completa de nossas propriedades empresariais no local conforme os acordos existentes entre as duas Coreias, assim como as leis", disse.
A Coreia do Norte disse em uma declaração anterior que ela permitiria que os sul-coreanos viajassem de volta para o Sul. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado

Suspeito de atentado em Boston é transferido do hospital para prisão.

A detenção é em Fort Devens, no Estado do Massachusetts, informou o serviço de segurança dos EUA.

O suspeito do atentado na Maratona de Boston Dzhokhar Tsarnaev foi transferido do hospital onde estava internado desde a captura na semana passada para uma prisão em Fort Devens, no Estado do Massachusetts, informou o serviço de segurança dos EUA nesta sexta-feira (26).

O jovem de 19 anos de origem étnica chechena, que ficou gravemente ferido em um tiroteio noturno com a polícia horas após as autoridades terem divulgado fotos dele e de seu irmão mais velho também suspeito, estava internado no Centro Médico Beth Israel Deaconess, onde algumas das vítimas do atentado também foram tratadas.
Dzhokhar Tsarnaev e seu irmão mais velho Tamerlan, que morreu numa troca de tiros com a polícia, são acusados de terem plantado duas bombas feitas com panelas de pressão na linha de chegada da Maratona de Boston, matando três pessoas, na semana passada.
Os dois acusados também planejavam atacar a Times Square, em Nova York, disseram na quinta-feira autoridades nova-iorquinas.
Fonte: Reuters

Bangladesh vive protestos após desabamento que causou 292 mortes.

Os manifestantes exigiram em vários pontos da capital a detenção dos donos do imóvel e das cinco fábricas que ficavam em seu interior.

REUTERS / Andrew Biraj
REUTERS / Andrew Biraj / Parentes choram ao mostrar uma foto de um trabalhador de vestuário, que acredita-se estar preso sob os escombros do edifício Plaza, em Savar, em Bangladesh
Parentes choram ao mostrar uma foto de um trabalhador de vestuário, que acredita-se estar preso sob os escombros do edifício Plaza, em Savar, em Bangladesh
Milhares de trabalhadores do setor têxtil saíram às ruas de Daca nesta sexta-feira (26) para protestar pelo desabamento de um edifício que abrigava várias fábricas, em tragédia que deixou 292 mortos e dois mil feridos em Bangladesh. Os manifestantes exigiram em vários pontos da capital a detenção dos donos do imóvel e das cinco fábricas que ficavam em seu interior.
O edifício Raza Plaza, de oito andares e que abrigava várias oficinas têxteis, um mercado e uma agência bancária, ruiu no começo da manhã de quarta-feira na localidade de Savar, 24 quilômetros ao noroeste da capital de Bangladesh.

Desde então, as equipes de auxílio trabalham contra o relógio em busca de sobreviventes, esforços que se prolongarão até sábado. Segundo fontes policiais ouvidas pela imprensa local, 372 pessoas continuam desaparecidas, embora o número possa ser muito maior.
A Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Têxtil (NGWF, na sigla em inglês) disse à Agência Efe que cerca de quatro mil trabalhadores podiam estar no interior do edifício no momento do desabamento.
O desastre voltou a evidenciar as más condições trabalhistas e de segurança que sofrem os trabalhadores do setor têxtil no país asiático, os mesmo que abastecem várias multinacionais ocidentais.
A Polícia Industrial acusou os proprietários das fábricas de ignorarem as rachaduras que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe.
Bangladesh é o país com os custos mais baratos de produção na indústria da roupa em todo o mundo, e por isso empresas de todas as partes do globo estão transferindo parte de sua produção para o país.
Segundo dados da NGWF, nos últimos 15 anos, acidentes ocorridos em fábricas têxteis (incêndios ou desabamentos) no país deixaram 600 mortos e três mil feridos.
Fonte: EFE