Entre os que não compareceram estão os quatro deputados condenados no mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoino (PT-SP).
O PT foi o partido que mais teve deputados que faltaram à votação do processo de perda de mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO). Neste caso, quando era necessário alcançar 257 votos favoráveis à cassação, as faltas contam como apoio ao deputado na berlinda. Entre os que não compareceram estão os quatro deputados condenados no mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoino (PT-SP). O último está de licença médica.
Dos 88 deputados da bancada do PT, 21 não compareceram à sessão. Dos 81 do PMDB, 15 foram os ausentes. As duas agremiações foram as mais assediadas por apoiadores de Donadon. Proporcionalmente, foi no PP que o número de ausentes foi maior: faltaram 14 dos 38 deputados. Também tiveram ausências significativas o PSD (12 ausentes), o PR (8), DEM (6) e PSB (6).
Além dos condenados no mensalão, estão na lista dos ausentes Paulo Maluf (PP-SP), Jaqueline Roriz (PMN-DF), que teve o mandato salvo pelo plenário em 2011 após aparecer em vídeo recebendo recursos do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa e Renan Filho (PMDB-AL), filho do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que escapou de dois processos de cassação em plenário em 2007. Estão ainda na lista líderes partidários como Beto Albuquerque (PSB), Eduardo Sciarra (PSD) e Jovair Arantes (PTB). O pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão de Direitos Humanos e acusado de racismo e homofobia, também faltou.
O placar final da votação registrou a presença de 405 dos 513 deputados. Foram 233 votos pela cassação, 24 a menos do que o necessário, 131 pela absolvição e 41 abstenções. A votação foi de forma secreta, não sendo possível saber como votou cada parlamentar.
Fonte: Agência Estado
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