quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Equipe da ONU apresentará dados sobre ataque químico na Síria no sábado.

Ban Ki-moon disse que "é preciso dar oportunidade à diplomacia, dar uma oportunidade à paz" e advogou por manter abertas as vias de diálogo.

Reuters/Heinz-Peter Bader
Reuters/Heinz-Peter Bader / Secretário-geral da ONU falou com jornalistas em Viena, na Áustria
Secretário-geral da ONU falou com jornalistas em Viena, na Áustria
A equipe de inspetores internacionais que analisa o suposto ataque com armas químicas na Síria apresentará os dados preliminares de suas pesquisas no terreno no próximo sábado (31), anunciou nesta quinta-feira (29) em Viena o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
"A equipe averiguará até sexta-feira e sairá da Síria no sábado de manhã. Me informarão assim que sair da Síria", relatou o diplomata sul-coreano durante uma homenagem que recebeu na prefeitura da capital austríaca.
Ban também assegurou que falou sobre a crise síria ontem com o presidente de Estados Unidos, Barack Obama, para trocar informações com ele e falar sobre o desejo da ONU que que se dê tempo aos inspetores terminarem seus trabalhos.
"Expressei meu desejo que esta equipe de investigação possa continuar seu trabalho durante o tempo que lhe encomendou seu mandato", indicou Ban diante da imprensa local.
"Eu contei que compartilharíamos a informação, nossas análises, mostras e evidências com os membros do Conselho de Segurança, e, em geral, com os membros das Nações Unidas", acrescentou.
O alto funcionário internacional insistiu que "é preciso dar oportunidade à diplomacia, dar uma oportunidade à paz" e advogou por manter abertas as vias de diálogo.
Ao mesmo tempo, Ban condenou que "o uso de armas químicas por qualquer e pela razão que for é um crime contra a humanidade sobre o qual é preciso prestar contas".
Os inspetores da ONU voltaram a entrar hoje na área de Guta Oriental, perto de Damasco, onde os opositores ao regime de Bashar al Assad denunciaram na semana passada a morte de mais de mil pessoas por um suposto ataque químico do regime.
Nações como os Estados Unidos, França e o Reino Unido expressaram a disposição em dar uma resposta militar a esse ataque, inclusive antes de conhecer as conclusões da missão das Nações Unidas no terreno.
Fonte: EFE

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