quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lincoln quer aproveitar ‘grande chance’ no Coxa.

Pouco aproveitado, meia tem a primeira oportunidade como titular neste Nacional. “Não vim para o Coritiba só para ajudar fora de campo”, diz.

Antonio More/ Gazeta do Povo
 Antonio More/ Gazeta do Povo / Marquinhos Santos testa Lincoln pela primeira vez neste Brasileiro. Meia joga na vaga de Geraldo e terá papel tático decisivo: abrir espaços para Alex
Marquinhos Santos testa Lincoln pela primeira vez neste Brasileiro. Meia joga na vaga de Geraldo e terá papel tático decisivo: abrir espaços para Alex
O meia Lincoln vai ter a primeira chance como titular neste Brasileirão. Com pouco espaço no time nesta temporada – começou apenas cinco dos 35 jogos –, assumiu de vez um papel de liderança extracampo ao lado de Alex e Deivid. No entanto, não perdeu de vista a possibilidade de ficar mais tempo em campo. A recompensa pela espera vem hoje, às 21 h, contra a Ponte Preta, no Couto Pereira.
“Não vim para o Coritiba só para ajudar fora de campo. Entendo e tenho respeito por quem joga e pelo Marquinhos [Santos, técnico]. Claro que fico triste de não jogar. Mas nas vezes que ele solicitou, eu pude cumprir da forma que ele me pediu”, comenta o camisa 99, com exclusividade à Gazeta do Povo.
O papel fora de campo, porém, não o incomoda. Para ele, faz parte do pacote por ser um jogador com experiência fora do país. “Me sinto importante. Procuro passar o que aprendi, as experiências que passei”, segue o meia.
À margem da equipe titular até o duelo desta noite, o atleta de 34 anos não teme ser esquecido pela torcida, muito menos pela comissão técnica e pela diretoria. Com contrato até o final de 2014, quer usar esse período para ter mais chances de ser decisivo pelo Alviverde e colocar o clube em um patamar mais alto.
“A pior coisa é quando você não se sente útil em algum lugar. Já tive propostas para sair, mas não fiz questão nenhuma de ir embora. A aceitação que tenho do grupo me motiva a continuar, estando em campo ou não”, diz.
Jogar a Libertadores pelo Coritiba no ano que vem seria uma dessas motivações. Mesmo reconhecendo que a mentalidade interna no clube mudou, ele tem dúvidas se esse passo largo esteja tão próximo. “Não diria que estamos prontos para essa responsabilidade toda, mas o grupo está mudado, ainda mais com a campanha que estamos fazendo. Para chegarmos longe, temos primeiro de mudar a mentalidade. Isso já mudou”, avalia Lincoln.
O meio-campista tem uma função tática importante esta noite. A ausência de Deivid é o estopim. Na avaliação do treinador Marquinhos Santos, a função de abrir espaço para Alex não foi bem assimilada por Bill contra o Vitória (1 a 1, domingo passado). Por isso, a solução encontrada para deixar o capitão mais próximo do gol foi lançar mão de Lincoln no lugar de Geraldo.
Mudanças que, mesmo forçadas, não devem causar grande impacto na principal característica do time: manter a posse de bola. “Hoje o Coritiba tem uma maneira de jogar. Quem entra sabe qual a filosofia de jogo da equipe. Estão todos conscientes daquilo que deve ser feito, do que é aplicado nos treinos”, completou o comandante alviverde.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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