sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Taxistas de Curitiba são punidos por usar aplicativo.

Antônio More/ Gazeta do Povo
Antônio More/ Gazeta do Povo / Apps para celulares já são utilizados em outras capitais do país
Apps para celulares já são utilizados em outras capitais do país
A Urbs puniu seis taxistas por atenderem a chamados de clientes via aplicativo de celular. Programas como o Easytaxi, 99Taxis e Taxijá, amplamente usados nas grandes capitais brasileiras, que buscam taxistas cadastrados próximos ao usuário e informam o deslocamento do motorista até ele, são irregulares no entender da empresa de urbanização que regulamenta os transportes em Curitiba.
O taxista Maison Ricard foi um deles. Segundo ele, um fiscal da Urbs fez um pedido de táxi pelo aplicativo para flagrar motoristas que estariam utilizando o recurso, e quando ele chegou ao local para atender à chamada, teve o selo da Urbs – que permite a circulação do táxi pela cidade – arrancado do carro pelo fiscal. “Ele disse que eu poderia pegar o selo de volta. Peguei, mas tive que assinar um termo dizendo que eu não voltaria a utilizar o Taxijá, ou teria um ato administrativo aplicado contra mim”, relata. “Agora, o passageiro chama o táxi pelo aplicativo e eu não posso atender”. Na opinião do taxista, a medida é fruto da pressão das cooperativas de táxi, já que o aplicativo é gratuito, ao passo que a filiação às radiotáxis da cidade é paga.
Reprodução
Reprodução / Reprodução da notificação da Urbs ao taxista
Reprodução da notificação da Urbs ao taxista

A abordagem e a medida são procedimentos adequados, segundo o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior. “A fiscalização tem vários mecanismos de atuação. Esse é um deles, e frente a cada situação temos uma nova forma de tratar o procedimento fiscalizatório”. Ele explicou que, mesmo com a retirada do selo do táxi, os taxistas já estão em condição de trabalho novamente e têm o direito de defesa garantido. “Os recursos que eles apresentarem serão analisados”.
Regularização
No entendimento da Urbs, o Taxijá e similares precisam ser regularizados pelo decreto 174, de 2006, que estabelece as condições para a operação de cooperativas de táxi normais, pois os aplicativos não garantem a segurança do passageiro. “Nós não temos como saber se um taxista não licenciado se cadastra e passa a pegar passageiros”, diz Gregório. Segundo Ricard, o cadastro no Taxijá envolve o envio de documentação pessoal e veicular xerocada para a central do aplicativo. O presidente da Urbs afirma ainda que é obrigação dos taxistas conhecerem a norma e se informarem se tal serviço está regular ou não. “Caso eles tenham dúvidas, nós temos um pessoal para atendê-los sem demora”.
Especialista diz que ‘blitz virtual’ é inadequada
Na análise do advogado e professor de Direito Admi­nistrativo da Universidade Positivo, Rodrigo Pironti, a Urbs tem o direito de enquadrar os aplicativos de táxi no decreto das cooperativas, desde que apresentada uma justificativa. Contudo, como o decreto não detalha o caso dos aplicativos especificamente, é obrigação da empresa dar ciência de seu entendimento para todos os cidadãos, cooperativas e taxistas.
“É muito importante na administração pública moderna que ela seja consensual. Não se admite mais a administração que visa punir. O que se busca é o melhor para o cidadão e para o autorizatário do táxi”.
Ele também entende que a abordagem, uma espécie de “blitz virtual” em suas palavras, é inadequada. “Deve haver uma previsibilidade do poder público, que está intimamente vinculada com a moralidade do agir administrativo. Não me parece que seja aceitável, do ponto de vista da moralidade, que a administração se utilize de outros meios que não a convocação transparente do cidadão para notificá-lo dessa situação”, afirma Pironti.
Por fim, não existe o direito de defesa prévia nesse caso específico. “À toda sanção corresponde uma defesa prévia. A retirada do selo é uma sanção, mesmo que pequena, e veja que a assinatura do termo é uma coerção. O certo seria haver uma ação educacional antes. Dizer para o taxista ‘você está registrado e da próxima vez pode ser autuado.’”
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Nas redes sociais, jovens marcam “rolezinho” em shopping de Curitiba.

Pelo Facebook, dois eventos foram marcados para os próximos finais de semana; ambos estão previstos para acontecer no shopping Pátio Batel.
A onda dos “rolezinhos”, encontro entre jovens marcados nos shoppings, começou em dezembro, em São Paulo, mas já chegou a outros estados. Em Curitiba, há dois eventos marcados pela rede social Facebook, para encontros entre jovens no Pátio Batel. Até as 19h desta quinta-feira, cerca de 570 usuários confirmaram presença no #Rolezinho no Batel e no Rolezin no Batel .
Um dos eventos é público e não tem organizadores definidos. O outro tem seis organizadores. Ambos estão marcados para daqui a duas semanas, no domingo (26), a partir das 15h. Para descrever o evento, cita-se o apoio aos jovens dos rolezinhos de São Paulo, que teriam sido criminalizados, de acordo com as páginas.
Uma delas publicou um comunicado à imprensa, onde explica a motivação para o encontro. “Em apoio à galera de São Paulo, contra todas as formas de opressão, discriminação, criminalização e repressão contra pobres, negros(as), jovens e trabalhadores(as). A favor dos movimentos sociais”, explica a nota. O grupo diz ainda que não há relação do evento com o grupo BlackBlocs ou partido político.
Um dos organizadores do evento, Paulo Henrique de Jesus, em entrevista à repórter Joana Neitsch, da Gazeta do Povo, disse que o evento é um recado da juventude da periferia. “O rolezinho é uma mensagem; ‘ei eu existo! Também posso’. Estão implícitas neste movimento várias questões políticas e sociais. O que assusta é a reação discriminatória de alguns que não conseguem ver além de seus preconceitos ou simplesmente não vislumbram que há mais coisas por trás de um simples rolê no shopping”, aponta.
Outro lado
O shopping Pátio Batel, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que em nota que a “principal preocupação, em qualquer situação, é garantir a segurança e o conforto para todos os clientes, funcionários e lojistas. Ocorrências assim exigem atenção como qualquer aglomeração de pessoas”.
O presidente do Sindishopping, sindicato dos lojistas dos shoppings de Curitiba, Erico Morbis, diz que não haverá proibição para ninguém entrar nos estabelecimentos e se houver algum problema, irão solicitar reforço policial porque os seguranças de shoppings são apenas operacionais. “Temos discutido a possibilidade de buscar na Justiça alguma medida cautelar, para o caso de, se houver problemas maiores, a gente ter amparo do poder público. Mas isso ainda não está definido”, aponta.
De acordo com ele, em Curitiba, esse movimento não é novo. “Nós tivemos problemas há anos no Palladium e no shopping Estação, com grande concentração de pessoas que marcavam encontros nos estabelecimentos. Isso não é novidade”, comenta.
"Rolezinhos" anteriores
Em 2008, alguns dias depois da inauguração do shopping Palladium, no Portão, foi barrada a entrada de 150 pessoas que, de acordo com a empresa “queriam entrar de uma só vez” no local. A medida foi para evitar arrastões e manter a segurança dos consumidores.
Em 2005, foram registradas ocorrências de brigas entre gangues marcadas para acontecer dentro de shoppings da região central da cidade, como o Curitiba e o Estação.
Em São Paulo, shopping consegue decisão contra “rolezinhos”
Folhapress
O shopping Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, conseguiu na Justiça uma liminar (decisão provisória) contra um "rolezinho", que estava programado para esta quinta-feira. O evento estava sendo programado por movimentos de sem-teto.
Mesmo após a concessão da liminar, hoje, o centro comercial fechou as portas por volta das 16h30 incluindo a entrada principal. A segurança também foi reforçada no shopping.
A liminar aponta que "embora [os shoppings] sejam locais abertos ao público, são empreendimentos privados (...) Não se trata de "via pública", não se constituindo em local próprio e apropriado ao exercício do direito de liberdade de reunião e manifestação".
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Sul tem o menor índice de desemprego do país, mostra IBGE.

Região concentra 4,3% dos trabalhadores desempregados do país, contra 7,4% na média nacional. Dados são da nova Pnad Contínua.

A região Sul registrou o menor índice de desemprego do país no segundo trimestre de 2013, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (17), da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que vai substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a Pnad anual, todas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apenas 4,3% da população em idade de trabalho dos três estados da região estava desocupada nos meses de abril, maio e junho do ano passado. Na outra ponta, com 10%, a região Nordeste apresentou o maior índice de pessoas desempregadas.
O porcentual de desemprego na região Sul ficou bem abaixo do índice nacional, que foi de 7,4% no segundo trimestre de 2013, contra 8% no primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, quando o porcentual de pessoas desocupadas era de 7,5%, o desemprego ficou estável no país.
Entre o segundo trimestre de 2012 e o segundo trimestre de 2013, um milhão de brasileiros ingressaram no mercado de trabalho, segundo dados da Pnad Contínua. Nesse período, contudo, o número de desocupados se manteve estável em 7,3 milhões de pessoas. Em 2013, na comparação do primeiro com o segundo trimestre, houve queda no desemprego no país: de 7,8 milhões para 7,3 milhões de brasileiros sem emprego.
Quando se analisa a idade dos trabalhadores, os jovens entre 18 e 24 anos são a maioria dos desempregados no país. De acordo com a pesquisa, esse comportamento foi verificado em todas as cinco regiões brasileiras. A pesquisa também mostra que os homens ainda são maioria entre a população ocupada: 68,7% contra 46,2% das mulheres. Em relação ao nível de instrução, a maior taxa de desocupados está entre as pessoas com ensino médio incompleto.
Metodologia
As informações da Pnad Contínua abrangem dados de 3.500 municípios das cinco regiões brasileiras e serão divulgadas trimestralmente.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Paraná aproveita data e mira público de 13 mil pessoas.

Campanha de marketing paranista utiliza a fama do dia para dizer que que o azar estará do lado do Oeste.

André Rodrigues / Gazeta do Povo
André Rodrigues / Gazeta do Povo / Se chegar à marca de 13 mil no jogo com o Oeste, Paraná bate novamente seu recorde de público em 2013
Se chegar à marca de 13 mil no jogo com o Oeste, Paraná bate novamente seu recorde de público em 2013
Paraná se adiantou aos supersticiosos, que não gostam nem de sair de casa em um uma sexta-feira 13, e jogou o número ao seu favor. A nova campanha de marketing do Tricolor utilizou a data para afirmar que a meta é ter 13 mil pagantes no jogo contra o Oeste, às 19h30, na Vila Capanema.
Em um vídeo colocado no site do clube, com um ar sombrio e digno de filmes de terror, o locutor anuncia: “em vários lugares do mundo a sexta-feira 13 é considerado dia de azar. Na Vila não é diferente. É dia de azar para o adversário. Vem para a Vila. Vamos fazer a sexta-feira, 13 mil pagantes”.
A campanha ganhou o apoio dos jogadores,como o zagueiro Anderson, que retorna após cumprir suspensão. “Eu não me prendo muito a essas superstições, mas acho legal a iniciativa, e espero que a gente consiga vencer o Oeste com o apoio do nosso torcedor. Será um jogo difícil”, avisou.
Outro que afirmou não temer jogar neste dia é o técnico Dado Cavalcanti. “Tenho algumas superstições, algumas dentro do vestiário. Mas em relação aos números, datas, não tenho. Agora, vamos nos esforçar para que tudo dê certo”, garantiu o comandante paranista, admitindo na sequência que tem uma superstição de usar a mesma calça em todos os jogos.
O maior público pagante na Série B do Paraná foi contra o Sport (24/08), com 12.295 pessoas. A campanha faz parte da mobilização que fez, no último mês, a média de público paranista pular de novo lugar no campeonato para quinto. Para esta partida contra o Oeste, o clube manteve os ingressos promocionais a R$ 40.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Mistura química mata operário de fábrica e intoxica 59 pessoas em SP.

As vítimas inalaram um gás que teria sido provocado por uma reação química.
Um acidente em uma indústria química de Suzano, na Grande São Paulo, deixou uma pessoa morta e outras 59 com intoxicação, nesta quinta-feira (12). As vítimas inalaram um gás que teria sido provocado por uma reação química.
Um operário de 34 anos misturou dois produtos químicos. Como reação à mistura, uma nuvem de gás se formou e se espalhou pela fábrica de pigmentos. Funcionários de uma fábrica vizinha também foram atingidos pelo gás. O operário morreu.
A vigilância sanitária de Suzano esteve na fábrica e interditou o local. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) inspecionou as instalações da empresa. A suspeita é que a mistura dos produtos químicos tenha liberado gás sulfídrico, altamente tóxico.
A polícia vai investigar o caso para saber por que o funcionário misturou os produtos e se a empresa tem responsabilidade no acidente. As vítimas foram socorridas em um pronto-socorro da cidade e liberadas.
Fonte: Agência O Globo

Anvisa proíbe venda de 30 produtos cosméticos eróticos.

Medida foi tomada a partir de uma denúncia do Ministério Público Federal - Procuradoria da República do Paraná.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comércio e uso, em todo o território nacional, de uma série de produtos do mercado erótico.
Segundo a resolução, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (13), a medida foi tomada a partir de uma denúncia do Ministério Público Federal - Procuradoria da República do Paraná que identificou a comercialização de produtos cosméticos não regularizados na Anvisa, fabricados por empresas sem autorização de funcionamento.
Também foi levado em consideração o posicionamento emitido pela Gerência Geral de Cosméticos (GGCOS/Anvisa), que confirmou a ausência de registro na Anvisa para os produtos, assim como a ausência de autorização de funcionamento para os fabricantes. A lista dos produtos está disponível para consulta.
Fonte: Agência Estado

Correios aumentam proposta para tentar encerrar greve.

Nova oferta de reajuste aos trabalhadores subiu para 8%, resultado da reposição da inflação do período (6,27%) mais um aumento real de 1,7%.
Para tentar encerrar a greve parcial dos funcionários dos Correios, a estatal aumentou a oferta de reajuste aos trabalhadores para 8%, resultado da reposição da inflação do período (6,27%) mais um aumento real de 1,7%. Na semana passada, a empresa havia apresentado uma proposta de aumento de 5,27%.
Os Correios também propuseram um reajuste de 6,27% em todos os benefícios pagos aos funcionários e um vale-extra de R$ 650,65 a ser pago em dezembro deste ano. A nova proposta foi apresentada na noite de quinta-feira, 12, em reunião com os sindicatos de Bauru, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo e Tocantins, que realizam assembleias no fim da tarde desta sexta-feira. A Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) também deverá levar a oferta para assembleias da categoria.
A Federação já convocou uma greve para o dia 17, caso os Correios e os trabalhadores não cheguem a um acordo. Segundo a Fentect, a pauta original dos funcionários incluía um reajuste salarial de 7,13% para repor perdas inflacionárias, além de mais um ganho real de 15%. Os trabalhadores também reivindicam um adicional linear de R$ 200 nos salários e ainda outro aumento de 20% para recompor uma defasagem salarial que viria desde os anos 90.
Em nota, os Correios informaram nesta sexta-feira que, apesar de dez dos 35 sindicatos que reúnem os trabalhadores da estatal terem decretado paralisação, 92,15% do efetivo de funcionários da empresa compareceram ao trabalho, o equivalente a 114.696 empregados.
Ainda segundo a empresa, toda rede de atendimento funciona normalmente, inclusive os serviços de Sedex e Banco Postal. Já os serviços de entrega e postagem com hora marcada e o chamado "Disque Coleta" não estão disponíveis nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraíba, Tocantins e Rondônia.
O documento informa ainda que os Correios mantiveram 78% da carga em dia até quinta-feira, o equivalente a 22,8 milhões de cartas e encomendas. De acordo com a empresa, para a normalização do fluxo postal, funcionários poderão ser deslocados entre as unidades e horas extras e mutirões de entrega nos fins de semana poderão ser adotados.
Fonte: Agência Estado

Paraná terá sol e calor durante todo o fim de semana.

Temperatura chega na casa dos 30°C em quase todas as regiões. Tempo muda a partir de segunda-feira, com chegada de nova frente fria.

Divulgação / Um passeio de bicicleta pelo Parque Barigui
O fim de semana deve ser de temperaturas ainda mais elevadas no Paraná. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, a massa de ar quente e seco que predominou no estado ao longo da semana deve continuar a atuar até o próximo domingo (15), fazendo com que os termômetros alcancem facilmente a casa dos 30°C em quase todas as regiões.
Nesta sexta-feira (13), a máxima em Curitiba e região metropolitana deve chegar aos 29°C, assim como no sábado. No primeiro dia da semana, os termômetros da capital atingem os 30°C. Em Palmas, na região Sudoeste, onde as temperaturas costumam ser mais amenas, o calor chega a 27°C e 29°C no sábado e no domingo, respectivamente.
Já em Paranavaí, no Noroeste, o fim de semana terá máxima de 34°C, sendo que a temperatura mínima deve ficar em torno dos 20°C. Londrina, no Norte, terá situação semelhante, com calor entre 19ºC e 34°C.
Ainda que com alguma nebulosidade, quem for aproveitar o fim de semana no Litoral não irá se arrepender. Em Matinhos, os termômetros devem oscilar entre 17°C e 29°C, assim como em Guaratuba.
O Simepar alerta que o longo período sem chuvas e os dias consecutivos de tempo seco e quente pode causar desconforto devido ao intenso calor e os baixos índices de umidade do ar. As condições também favorecem a formação de focos de incêndios, principalmente no interior.
Frente fria
Já na segunda-feira (16), o calor intenso deve dar lugar a uma frente fria que chega ao Paraná trazendo chuva e queda nas temperaturas. A primeira região que deve sofrer os efeitos da frente é o Sudoeste, principalmente nas cidades que fazem divisa com Santa Catarina. Até na terça-feira, a precipitação deve atingir todo o estado.
“As temperaturas ficam mais baixas por conta da nebulosidade, mas não chega a ser um resfriamento. Depois que a chuva parar, pode fazer mais frio, mas não sabemos medir qual será a intensidade”, explica a meteorologista do Simepar Sheila Paz.
Em Foz do Iguaçu, no Oeste, a temperatura cai de 31°C no domingo para 26°C na segunda. Apenas no Norte e Noroeste as temperaturas devem permanecer mais altas, como em Maringá, onde a máxima ficará em torno dos 29°C na segunda.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Água com alto nível de radiação é identificada no Pacífico.

A operadora Tokyo Electric Power (Tepco), que administra a Usina Nuclear Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, confirmou ter identificado elevados níveis de radiação em um canal de escoamento da unidade ao mar. Segundo especialistas, a descoberta mostra que a água radioativa que vazou recentemente de um tanque tem chegado ao Oceano Pacífico. A água contaminada foi localizada a 150 metros do oceano.

De acordo com análises, o nível de radiação de estrôncio, césio e outras substâncias que emitem raios beta é 12 vezes superior ao das amostras recolhidas no mesmo sítio. Um grupo de funcionários trabalha há dias em uma parte superior do canal para evitar que a água contaminada, que vazou em agosto de um tanque de armazenamento, alcance o mar.

A água, porém, está se infiltrando por meio de sacos de areia dispostos em forma de barreira. O tanque usado para guardar a água utilizada no arrefecimento dos reatores derramou cerca de 300 toneladas de líquido altamente radioativo.

Em 2011, a Usina de Fukushima sofreu uma série de vazamentos e explosões em decorrência do terremoto seguido por tsunami no país. De acordo com especialistas, desde então as autoridades do Japão lidam com problemas causados pelos acidentes nucleares.

Fonte: Agência Brasil

Mortalidade infantil cai 77% em 22 anos, aponta Unicef.

A mortalidade infantil no Brasil caiu 77% entre 1990 e 2012, de acordo com o Relatório de Progresso 2013 sobre o Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o estudo, em 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era 62 para cada mil nascidos vivos. Em 2012, o número caiu para 14, o que coloca o país em 120º lugar no ranking entre mais de 190 países. A lista é decrescente e quanto mais à frente, maior o índice de mortalidade.

A taxa de mortalidade infantil calcula a probabilidade de morte entre o nascimento e os 5 anos de idade a cada mil nascimentos. Ela compõe a expectativa de vida ao nascer, que faz parte do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é um dos indicativos mais usados para mensurar o desenvolvimento dos países e nortear a elaboração de políticas púbicas.

O Brasil teve melhora em todos os índices apurados. No ranking do Unicef, o país está atrás de outros desenvolvidos como Finlândia, Japão, Cingapura, Noruega e Islândia – primeira colocada no ranking. Os cinco países com os piores índices de mortalidade infantil estão no continente: Serra Leoa, Angola, Chade, Somália e Congo.

Fonte: Agência Brasil