sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sul tem o menor índice de desemprego do país, mostra IBGE.

Região concentra 4,3% dos trabalhadores desempregados do país, contra 7,4% na média nacional. Dados são da nova Pnad Contínua.

A região Sul registrou o menor índice de desemprego do país no segundo trimestre de 2013, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (17), da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que vai substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a Pnad anual, todas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apenas 4,3% da população em idade de trabalho dos três estados da região estava desocupada nos meses de abril, maio e junho do ano passado. Na outra ponta, com 10%, a região Nordeste apresentou o maior índice de pessoas desempregadas.
O porcentual de desemprego na região Sul ficou bem abaixo do índice nacional, que foi de 7,4% no segundo trimestre de 2013, contra 8% no primeiro trimestre do ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, quando o porcentual de pessoas desocupadas era de 7,5%, o desemprego ficou estável no país.
Entre o segundo trimestre de 2012 e o segundo trimestre de 2013, um milhão de brasileiros ingressaram no mercado de trabalho, segundo dados da Pnad Contínua. Nesse período, contudo, o número de desocupados se manteve estável em 7,3 milhões de pessoas. Em 2013, na comparação do primeiro com o segundo trimestre, houve queda no desemprego no país: de 7,8 milhões para 7,3 milhões de brasileiros sem emprego.
Quando se analisa a idade dos trabalhadores, os jovens entre 18 e 24 anos são a maioria dos desempregados no país. De acordo com a pesquisa, esse comportamento foi verificado em todas as cinco regiões brasileiras. A pesquisa também mostra que os homens ainda são maioria entre a população ocupada: 68,7% contra 46,2% das mulheres. Em relação ao nível de instrução, a maior taxa de desocupados está entre as pessoas com ensino médio incompleto.
Metodologia
As informações da Pnad Contínua abrangem dados de 3.500 municípios das cinco regiões brasileiras e serão divulgadas trimestralmente.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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