sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Atlético tem de pagar o 1º empréstimo até dezembro.

Lançamento das cotas de potencial construtivo no mercado inicia nesta sexta-feira missão do clube de evitar ter de usar recursos próprios para pagar financiamento inicial.
Começa, hoje, uma corrida contra o tempo para o Atlético. A prefeitura de Curitiba lançará, no mercado imobiliário, as 60 mil cotas de potencial construtivo dadas como garantia do primeiro empréstimo tomado, na Fomento Paraná, para a conclusão da Arena. Um financiamento de R$ 30 milhões, de junho de 2012, com pagamento previsto para 5 de dezembro deste ano. Se não for vendido o suficiente nestes pouco menos de três meses, o clube terá de usar recursos próprios para complementar o ressarcimento.
O volume de potencial construtivo dado como garantia do empréstimo é re­gu­lamentado pela Lei 13.620/2010 e pelo Decreto 826/2012. As cotas têm valor unitário inicial de R$ 500, totalizando os R$ 30 milhões empenhados.
A prefeitura aplicou sobre as cotas reajuste com base na tabela do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), que enquadrou o estádio rubro-negro na categoria CSL-16 (referente a edifício comercial de 16 pavimentos, com salas e lojas). O período de reajuste compreende entre novembro de 2010, quando foi autorizada a emissão do potencial, e agosto de 2013, data da tabela mais atualizada do Sinduscon. A valorização acumulada foi de 23,65%, o que fez o valor unitário das cotas saltar para R$ 618,27 e o total chegar a R$ 37 milhões.
Segundo o secretário municipal de Copa, Reginaldo Cordeiro, a previsão da prefeitura é vender dois terços desse lote ainda neste ano e o restante, no início do 2014. Este ritmo de comercialização provocaria uma diferença entre o valor arrecadado com potencial e o saldo devedor do Atlético. A projeção do clube, contudo, é mais otimista.
Uma fonte envolvida diretamente no empréstimo afirmou à Gazeta do Povo que há uma carência de potencial construtivo no mercado. Com isso, não só a venda das cotas seria mais acelerada, como poderia haver um ágio no valor do potencial.
Após esgotar esse primeiro lote, a prefeitura passará a emitir o montante necessário para complementar os R$ 123 milhões em potencial construtivo comprometidos com a obra do estádio. São 12 lotes de tamanhos iguais, cuja valorização será determinada pela variação do Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil calculada pelo Sinduscon.
O Atlético prevê que o potencial valorizado pelo CUB e os R$ 61,5 milhões que já são de sua responsabilidade somem R$ 230 milhões. Sobrariam R$ 35 milhões para o Rubro-Negro. No caso da segunda emissão de potencial no mercado, quanto mais demorar o lançamento no mercado, maior será a valorização acumulada.
Atleticanas
Morro García
O Atlético perdeu a ação que move contra ex-presidente do clube, Marcos Malucelli, sobre a transferência do uruguaio Morro García, em 2011. Segundo a juíza Julia Barreto Campelo, da 21ª vara cível de Curitiba, o processo foi extinto sem resolução do mérito. O clube terá de arcar com as custas processuais, além de pagar R$ 8 mil referentes a honorários advocatícios. Cabe recurso.
Segurança
O presidente da Associação de Cronistas Esportivos do Paraná (Acep-PR), Isaías Bessa, se reúne hoje com o presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, para cobrar providências em relação à ação de seguranças do Atlético contra radialistas que trabalham no gramado durante os jogos do time – houve confusão contra o Fluminense, quarta-feira.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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