quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Atlético se apega a reservas em reação no Brasileiro.

Salto rubro-negro na tabela tem participação decisiva dos suplentes. Zezinho e Éderson são armas para o 2º tempo no duelo de hoje contra o Bahia.

Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Daniel Castellano / Gazeta do Povo / Zezinho tem se destacado no Atlético saindo do banco de reservas
Zezinho tem se destacado no Atlético saindo do banco de reservas
O Atlético (8.º) conta com um forte aliado hoje, às 21 horas, na Vila Capanema, para alcançar sua quarta vitória consecutiva no Brasileiro – a quinta na temporada. Decisivo nos últimos três jogos, o banco de reservas rubro-negro pode ser o ponto de desequilíbrio no duelo contra o Bahia (5.º), além de ajudar a consolidar a reação do Furacão no campeonato.
Dos sete gols feitos pela equipe de Vagner Mancini nos triunfos contra Portuguesa, Atlético-MG e Goiás, quatro tiveram participação de jogadores que entraram na segunda etapa. Somado, o tempo de participação dos ‘supersubstitutos’ Zezinho, Éderson e Dellatorre não ultrapassou 81 minutos – em média, eles precisaram de apenas 20 minutos em campo para causar impacto.
Os nove pontos conquistados nesse período resultaram em um salto da zona de rebaixamento à oitava colocação na tabela e clima totalmente diferente entre os torcedores.
“Isso é sinal de que todos estão querendo um lugar ao sol e quando entram fazem a diferença. O banco de suplência é na verdade para fazer a diferença”, comemorou Mancini em entrevista a RPC TV.
“Desde que cheguei, deixei claro que seria importante que todos estivessem em condição porque poderiam ser utilizados a qualquer momento. E está acontecendo. A força do Atlético está baseada nisso”, completou o treinador, que, em busca de entrosamento, já avisou que tentará mexer pouco no time.
A importância dos reservas começou a ser observada contra a Lusa (27/7), fora de casa. Mancini sacou Éderson, aos 18/2.º, para promover a estreia de Dellatorre no Nacional. Cinco minutos depois, o atacante empatou o confronto, que seria vencido nos acréscimos.
A atuação garantiu a titularidade ao atacante já no jogo seguinte, contra o Galo (31/7), mas as alterações do técnico foram ainda mais decisivas. O meia Zezinho, que entrou faltando oito minutos para o apito final, foi responsável pelas duas assistências para a virada. A última, inclusive, foi para o pé de Éderson, que também saiu do banco.
Contra o Goiás, domingo passado, Éderson apareceu novamente. O camisa 77 ficou em campo por 26 minutos, mas fez o gol que fechou a primeira vitória em casa no campeonato.
Diante do Bahia, que ao lado do Corinthians tem o melhor aproveitamento como visitante (53%), o Rubro-Negro deve ter o mesmo time da última rodada, com os decisivos Éderson e Zezinho no banco.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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