O jantar, que rompe o jejum dos muçulmanos durante o Ramadã, contou com a presença da ministra da Justiça de Israel, Tzipi Livni, e o chefe negociador da ANP, Saeb Erekat.
Reuters/Yuri Gripas
Kerry (primeiro à esq.) sediou o jantar para representantes de Israel e Palestina
O jantar, que rompe o jejum dos muçulmanos durante o Ramadã, começou pouco depois das 20h30 locais (21h30 de Brasília) no edifício do Departamento de Estado em Washington e contou com a presença da ministra da Justiça de Israel, Tzipi Livni, e o chefe negociador da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Saeb Erekat.
O encontro informal tem o objetivo de reaproximar e estabelecer uma atmosfera de confiança entre os representantes enviados pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas.
As primeiras conversas de paz diretas desde 2010 ocorrem após vários meses de esforços diplomáticos dos Estados Unidos para resgatar um processo capaz de permitir a coexistência pacífica dos dois Estados.
No jantar de hoje, as partes traçaram um horizonte de nove meses para alcançar um acordo de paz, embora tenham evidenciado certa prudência após décadas de fracassos.
"Sei que as negociações vão ser difíceis, mas também sei que as consequências de não tentar poderiam ser piores", assegurou Kerry pouco antes de receber os negociadores.
O presidente dos EUA, Barack Obama, qualificou as reuniões de hoje como "um avanço promissor" e se mostrou confiante no seu objetivo de "conseguir dois Estados, um ao lado do outro, em paz e segurança".
As conversas buscam traçar um plano de trabalho para retomar as negociações de paz e se prolongarão até a tarde desta terça-feira, quando Kerry, ao lado de Livni e Erekat, deverá anunciar os avanços alcançados neste primeiro contato.
Fonte: EFE
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