quarta-feira, 31 de julho de 2013

Governo do Paraná e Alep irão divulgar salários de servidores no dia 1º.

Segundo o Executivo, estarão disponíveis as informações referentes a cerca de 300 mil pessoas, entre servidores ativos e inativos, funcionários comissionados e pensionistas.

Com duas semanas de atraso, o governo do Paraná e a Assembleia Legislativa (Alep) prometem divulgar a partir de quinta-feira (1º) os salários de todos os seus servidores de forma individualizada. De início, o Executivo e o Legislativo do estado haviam anunciado que a divulgação começaria a ser feita em 17 de julho.
Nesta terça (30), por meio do Twitter, o governador Beto Richa (PSDB) anunciou que havia determinado a publicação dos dados no Portal da Transparência. Segundo o Executivo, estarão disponíveis as informações referentes a cerca de 300 mil pessoas, entre servidores ativos e inativos, funcionários comissionados e pensionistas. Será possível saber o órgão de vinculação, o local de lotação, a situação funcional e a remuneração mensal de cada uma delas.
“É uma demanda da sociedade e que estamos atendendo neste momento. As vozes das ruas foram e continuarão sendo ouvidas pelo nosso governo”, afirmou Richa, por meio da assessoria. “Agora, superadas as barreiras técnicas, determinei de imediato a publicação dos salários dos servidores públicos.”
Já na Assembleia, a promessa é de que a divulgação também ocorra na quinta, no Portal da Transparência da Casa . “Divulgar salários é mais um passo da transparência, maior inimiga da corrupção. A divulgação vai permitir fiscalização da população”, escreveu no Twitter o presidente do Legislativo paranaense, deputado Valdir Rossoni (PSDB). “Aguardava apenas que os demais poderes definissem a forma como iriam proceder, bem como a constitucionalidade do ato, já que em outros estados houve contestação dos servidores.”
A princípio, a publicação deveria ter ocorrido no dia 17 deste mês, último dia de sessões antes do recesso parlamentar. O tucano, porém, adiou a divulgação em virtude do “momento atípico” pelo qual a Casa passava. Ele se referia à eleição conturbada do ex-deputado Fabio Camargo para o conselho do Tribunal de Contas do Estado (TC). Além disso, com a consequente renúncia de Camargo, servidores dele precisavam ser exonerados para a admissão dos funcionários do suplente, Antonio Salles Belinati (PP).
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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