quinta-feira, 2 de maio de 2013

Richa sinaliza nova ajuda para Urbs.

É a primeira vez, desde novembro do ano passado, que o tucano sinaliza a possibilidade de negociação para evitar mudanças no sistema integrado.

O governador Beto Richa (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (1.º) que o Executivo estadual está analisando novas medidas para ajudar a prefeitura de Curitiba a manter a Rede Integrada de Transporte (RIT). É a primeira vez, desde novembro do ano passado, que o tucano sinaliza a possibilidade de negociação para evitar mudanças no transporte coletivo que atende a capital e 13 municípios da região metropolitana. Atualmente, o governo estadual repassa R$ 64 milhões para a Urbs, operadora de transporte público da capital, mas o convênio só vale até o próximo dia 7.

O governador disse, durante a festa realizada em comemoração pelo Dia do Trabalho, que a União também pode ajudar. “Estamos estudando algumas outras possibilidades de contribuição para garantir que o sistema de transporte de Curitiba continue sendo modelo. O governo federal também poderia ajudar desonerando. Afinal quem usa o transporte público são os mais pobres, são estudantes, desempregados, donas de casa”, declarou. Na próxima segunda-feira, o governador deve sancionar a lei de isenção do ICMS para o combustível do transporte público, aprovada pela Assembleia Legislativa na terça-feira. Segundo a Urbs, o impacto da medida nos custos é muito pequeno.
As declarações de Richa foram feitas um dia após a Urbs notificar a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) de que, sem o subsídio, o órgão estadual teria que bancar o pagamento às empresas de ônibus que operam na região metropolitana. De acordo com a Urbs, a ajuda financeira é fundamental para manter a integração do serviço cobrando uma tarifa única.
Richa disse ontem que a desintegração do transporte público de Curitiba com a região metropolitana traria muitos prejuízos. “Tem muitos trabalhadores que moram em municípios vizinhos e trabalham em Curitiba, geram riquezas aqui, geram tributos para a nossa capital. E seria uma insanidade, calculo eu, a desintegração desse sistema. Até porque, vários prefeitos já passaram por Curitiba e todos suportaram essa integração. Eu não posso imaginar que seja pra valer uma notificação como essa”, afirma o governador.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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