quarta-feira, 24 de abril de 2013

Estudo aponta eficiência de estabilizante para a batata-doce.

Foto: Divulgação
Aplicação de Kathon na primeira e segunda dose permite a produção de mudas livre de fungos e bactérias
Aplicação de Kathon na primeira e segunda dose permite a produção de mudas livre de fungos e bactérias


Para a produção da dissertação “Uso de diferentes gelificantes e de um esterilizante em cultura de segmentos nodais de batata-doce” a engenheira agrônoma Joice Yuri Minamiguchi desenvolveu dois experimentos.

Durante a banca de defesa pública, na tarde dessa segunda-feira (22), ela apresentou oficialmente os resultados. Entre os gelificantes Phytagel e Ágar, o primeiro apresentou melhores resultados. O esterilizante Kathon apresentou eficiência nas duas primeiras de quatro doses, com bons resultados na produção de mudas livres de fungos e bactérias.
 
Conforme o orientador Dr. Nelson Barbosa Machado Neto, trata-se de um estudo novo, no qual a pesquisadora não encontrou precedentes. Os resultados obtidos podem ser referendados ou não e também sugerem outras pesquisas, não somente com a batata-doce, mas com outras espécies de culturas. Pensamento compartilhado pelas componentes da banca, as doutoras Alessandra Farias Ribas e Maria Auxiliadora Milaneze Gutierre, na condição de membro externo, convidada junto à Universidade Estadual de Maringá (UEM).
 
A batata-doce é bastante consumida enquanto alimento na Ásia, África, América Latina e centro-sul dos Estados Unidos. Na China é utilizada como amido para engomar tecidos. No Brasil os dois maiores polos consumidores são o Rio Grande do Sul e o Nordeste. São Paulo está entre os maiores produtores. A batata-doce também é utilizada na produção de cosméticos e de corante alimentícios. Todavia, o produto poderá ganhar maior importância se passar a ser utilizado na produção de etanol.
 
De acordo com Machado Neto e com o que foi exposto por Joice, é de baixo custo a produção de batata-doce e tem rentabilidade  maior que a cana-de-açúcar na produção de etanol, sem contar que pode ficar no solo até por um ano. São condições que levam o setor sucroalcooleiro a se voltar para a possibilidade de na entressafra passar a processar a batata-doce. Se isso acontecer, o produto ganhará em importância e sua área de produção deverá ser aumentada enormemente, com o experimento desenvolvido na Unoeste e outros que vierem pela frente, podendo prestar significativa contribuição nas produções de mudas de batatas branca, amarela e roxa.


Fonte: Portal Prudentino

Nenhum comentário: