Curitiba concentra a maior parte dos casos, com 28 ocorrências. Orientação é para pais redobrarem a atenção com os sintomas da doença e manter o calendário de vacinação dos filhos em dia.
Pelo menos 75 casos de pessoas com coqueluche foram registrados no Paraná em 2012. A maior parte das ocorrências se concentra em Curitiba, que teve 28 casos. As secretarias estadual e municipal de saúde alertam para os cuidados com os bebês, que são mais vulneráveis à doença.
A coqueluche é uma doença contagiosa causada por uma bactéria caracterizada por tosse intensa. Desde 2010, o número de casos da doença vem aumentando em todo o mundo. Adolescentes, adultos e idosos voltaram a ser infectados e acabavam transmitindo a doença para crianças; AOrganização Mundial da Saúde estima que 50 milhões de casos de coqueluche ocorram em todo mundo a cada ano, com 300 mil óbitos. A doença é a quinta maior causa de mortalidade por doenças imunopreveníveis entre crianças menores de cinco anos.
No Brasil, dados preliminares apontam que em 2011 houve 1.477 casos confirmados da doença, com 98 óbitos. No Paraná, foram registrados 90 casos, sendo 55 em Curitiba. A capital teve duas mortes pela doença, ambos em crianças menores de 1 ano.
Sintomas
A coqueluche é caracterizada por tosse seca há pelo menos 14 dias, com acessos contínuos, que podem estar acompanhados de chiados e vômitos pós-tosse. Pessoas que apresentem um quadro de tosse seca e estiveram em contato com casos confirmados de coqueluche também são considerados suspeitos.
O período de transmissão da Bordetella pertussis, bactéria que causa doença, dura até três semanas depois do início dos sintomas. Com o tratamento com antibióticos, a bactéria é eliminada e os pacientes são orientados a ficar isolados somente até o quinto dia após o início do medicamento.
Imunização
A vacina que previne contra a coqueluche está prevista no calendário básico de vacinação e deve ser dada para os bebês a partir dos dois meses de idade. A vacina Tetravalente (DTP + Hib) ainda previne contra difteria, tétano, meningite e outras infecções por Haemophilus influenzae tipo B. Ela é distribuída em três doses, até os seis meses de idade, e dois reforços, aos 15 meses e quatro anos.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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