Por outro lado, cidadãos abaixo da linha da pobreza são mais pobres na capital paranaense do que a média nacional.
A quantidade de pessoas na classe E, considerada de miséria, caiu 53,4% pontos acumulados nesse período, como mostra o Diagnóstico da Evolução dos Indicadores Sociais em Curitiba, feito pelo Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Mas para a pessoa considerada miserável ter uma renda que satisfaça suas necessidades básicas falta cerca de R$ 80 reais, 20 a mais do que a média nacional.
Os resultados inéditos, obtidos com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, foram apresentados pelo economista-chefe do CPS, Marcelo Neri, na manhã desta terça-feira (6), em Curitiba.
Segundo ele, para erradicar a pobreza para os 67,3 mil curitibanos que se encontram abaixo da linha de pobreza, o equivalente a 3,64% da população, seriam necessários R$ 119 milhões por ano. “O que a pesquisa mostra é que o custo da erradicação da miséria, enquanto insuficiência de renda, é de R$ 3 por curitibano por mês”, conta Neri.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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