terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Em greve, trabalhadores da saúde fazem ato em Curitiba.

Servidores protestam contra a exclusão de cerca de mil funcionários de um projeto de lei que altera a jornada de trabalho dos servidores da área.

Os servidores municipais da saúde de Curitiba, que estão em greve desde segunda-feira (5), vão fazer manifestações em Curitiba na manhã desta terça-feira (6). Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), cerca de 300 trabalhadores aderiram à paralisação na segunda-feira. A paralisação é um protesto contra a exclusão de 1.165 funcionários em um projeto de lei que altera de 40h para 30h semanais a jornada de trabalho dos servidores da área.

De acordo com o Sismuc, os trabalhadores devem se reunir a partir das 9 horas na Praça Santos Andrade, no centro da capital. De lá, eles seguem para a sede da Secretaria de Saúde e para a Prefeitura, onde devem realizar manifestações. Os profissionais ainda vão acompanhar a sessão da Câmara de Vereadores desta terça.


Por volta das 7h30, havia uma intensa movimentação de guardas municipais em frente ao prédio da prefeitura de Curitiba. Alguns cartazes de protesto já estavam posicionados no local.

Imbróglio
A maioria dos funcionários públicos da saúde (enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares) foi incluída no projeto de lei que altera a carga horária semanal da categoria. O protesto dos demais, que formam grupo de quase 1,2 mil, é para que todos os servidores sejam incluídos. A presidente do Sismuc, Marcela Alves Bomfim, diz que a alegação da prefeitura é que nem todos os servidores são da saúde.

De acordo com o Sismuc, os serviços do Laboratório Municipal, da área de saúde da família, vigilância sanitária e dispensação de medicamentos para a aids e psicotrópicos podem ser afetados pela paralisação. Na segunda-feira, não foram realizados atendimentos no Laboratório Municipal e os grupos que prestam apoio à saúde no trabalho com idosos, por exemplo, não atuaram.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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