sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sindicato e Banco do Brasil fazem acordo para atender funcionários públicos sem cartão.

Acordo vale exclusivamente para que servidores não utilizam cartão magnético possam receber salários durante a greve dos bancos.

O Banco do Brasil e o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região fizeram acordo nesta quinta-feira (29) para que algumas agências realizem o atendimento de servidores públicos que não possuem cartão magnético e recebem salários por ordem de pagamento. Quatro agências de Curitiba vão atender exclusivamente esses clientes apenas para o recebimento dos salários, entre a próxima sexta-feira (30) e segunda-feira (3).

Os funcionários poderão se dirigir às agências do BB do bairro Novo Mundo, Bairro Alto, Comendador Araújo, no Centro da cidade, e a agência Universidade, que fica próxima a reitoria da Universidade Federal do Paraná. O horário de atendimento será normal, a partir das 10h e termina às 16h, nas quatro agências (confira abaixo endereço de cada agência).

De acordo com o Sindicato dos Bancários, o acordo ocorreu porque alguns servidores, por não possuírem o cartão magnético, só recebem o salário por ordem de pagamento, que é realizada apenas nos caixas dentro das agências. A operação não pode ser feita nos caixas eletrônicos. Ainda segundo o Sindicato, a princípio a decisão favorece apenas os servidores, porém, se alguma outra pessoa procurar a agência e estiver na mesma situação, também poderá ser atendida.

Greve
Os bancários de todo o Brasil estão em greve, por tempo indeterminado, desde a quarta-feira. Em Curitiba, 272 agências bancárias estão paradas por causa da greve. Eles pedem aumento salarial de 12,8%, contra 8% oferecido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O reajuste pedido pelos bancários representa, segundo o Sindicato Nacional da categoria, 5% de aumento real e outros 7,5% relacionados à inflação projetada.

A categoria pede, também, reajuste no piso salarial, para R$ 2.297,51, além de aumento nos vales refeição e alimentação para o valor atual do salário mínimo, de R$ 545. Outras reivindicações incluem jornada de trabalho de 6 horas diárias, ampliação na contratação de profissionais e auxílio educação.

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