quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dólar sobe a R$ 1,90 e provoca reação do Banco Central.

Com a alta do dólar, Banco Central retoma venda de dólares no mercado futuro.

O Banco Central (BC) anunciou, nesta quinta-feira (22), o retorno às operações de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro, em um momento de alta da moeda norte-americana. A última vez em que o BC tinha feito esse tipo de atuação foi em 26 de junho de 2009.

O dólar abriu em disparada contra o real nesta quinta-feira (22), ampliando a já acentuada valorização da véspera, em meio ao forte movimento de aversão a risco nos mercados globais.

Por volta de 10h15m, a moeda americana apresenta valorização de 2,68% ante o real, a R$ 1,915 na venda e a R$ 1,913 na compra. O dólar não termina a sessão negociado acima de R$ 1,90 desde 1º de setembro de 2009. Na máxima do dia, em pouco mais de uma hora de negociação, a moeda americana chegou a R$ 1,957, alta de 4,93% no dia.

Na quarta-feira, a moeda americana fechou cotada em R$ 1,865, alta de 4,25% sobre o dia anterior, o que foi a maior expansão em termos percentuais desde 22 de outubro de 2008. O dólar não fechava acima de 1,80 desde 30 de junho de 2010.

Operação do Banco Central
O Banco Central (BC) vendeu 55.075 contratos de swap cambial, menos da metade do total ofertado (112.290). Essas operações equivalem à venda de dólares no mercado futuro. O valor total ficou em US$ 2,716 bilhões.

As operações de swap cambial serão divididas em quatro lotes, com vencimentos nos dias 3 de outubro, 1º de novembro, 1º de dezembro e 2 de janeiro de 2012. O resultado dos leilões do total de 112.290 contratos serão divulgados hoje, às 11h15.

Na quarta-feira (21), o BC desistiu de fazer operação de swap cambial reverso, o que equivale à compra de dólares no mercado futuro. A operação seria para rolagem de vencimento do próximo dia 1º de outubro.

No último dia 14, o BC também interrompeu as compras da moeda norte-americana no mercado à vista, como vinha fazendo em todos os dias úteis.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo/Agência Brasil/Agência O Globo/Reuters
 

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