sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vereador faz declarações polêmicas sobre homossexuais.

                

 
Um vereador de Osvaldo Cruz fez declarações fortes e polêmicas durante uma sessão da Câmara Municipal. Ele usou a tribuna para relatar que presenciou dois estudantes homens se beijando em frente à escola e afirmou que teve vontade de bater nos jovens. As declarações fora consideradas homofóbicas por integrantes de outros dois partidos da cidade, que agora querem a instauração de um processo de cassação contra o parlamentar por quebra de decoro.

"Eu deparei com dois jovens, de mais ou menos 14, 15 anos. Dois jovens do sexo masculino se beijando às 2h da tarde. Eu tive uma decpção tão grande que eu não sabia se eu descia da camionete e batia no cara, se eu procurava o pai dessas crianças”, afirma o vereador Edmar Mazucato (PSDB) num trecho.

“Às vezes o pai não sabe, não sei se é doença, sem vergonhice, o que que é. O cara não sabe se é macho ou se é fêmea”, completa ele em outra fala.

A declaração foi feita no último dia 15 de agosto e a gravação divulgada por uma rádio da cidade no dia 18, causando polêmica.

O caso foi parar no Ministério Público, que recebeu a denúncia de forma anônima. porém, como ninguém se identificou como vítima, a promotoria informa que não pode abrir nenhum procedimento contra o vereador.

O caso, então, foi enviado para a Câmara. Dois partidos políticos da cidade alegam que o vereador cometeu quebra de decorro parlamentar pela forma como se posicionou em relação ao homossexualismo. As siglas protocolaram nessa terça-feira (23) um pedido para abertura de processo de cassação contra o vereador.

Edmar Mazucato se defende: ele afirma que a declaração foi feita como forma de orientação aos pais.  

“Falei na maneira de orientar os pais, para que procurem saber como seus filhos estão aguindo, com quem estão saindo e o que estão fazendo. Foi mais um alerta”, alega ele.

O parecer do Departamento Jurídico da Câmara deve ficar pronto em 15 dias. O assunto deve entrar em votação na sessão ordinária do dia 19 de setembro, para saber se será instaurado procedimento para apurar eventual quebra de decorro parlamentar.

Fonte: TV Fronteira

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