quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Curitiba entra na era dos edifícios sustentáveis.

O Curitiba Office Park conquistou a primeira certificação internacional na área. Outros 22 projetos da capital buscam o mesmo selo de qualidade.

                                                                    Priscila Forone / Gazeta do Povo
                     Priscila Forone / Gazeta do Povo / Eduardo Schulman, da Top Imóveis, e Lucélia Monteiro, da BP, no Curitiba Office Park
                            Eduardo Schulman, da Top Imóveis, e Lucélia Monteiro, da BP,
                            no Curitiba Office Park

O empreendimento não está sozinho nessa “onda verde”. A Universidade Tecnológica Fede­­ral do Paraná (UTFPR) busca o primeiro selo Aqua de Curitiba com o Escritório Verde, um centro de educação para o desenvolvimento sustentável. O processo Aqua é uma outra certificação de sustentabilidade, desenvolvida e adaptada à realidade brasileira pela Fundação Vanzolini. A instituição é mantida por professores do Departamento de En­­genharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Entre as soluções adotadas pela UTFPR estão mantas de pneu reciclado nas paredes e vidros du­­plos nas janelas (con­­forto acústico), piso em plástico reciclado, painel com lã de garrafa pet reciclada (isolamento térmico), lâmpada de led (economia de energia), tubos de luz com prismas (iluminação natural), áreas de drenagem e telhado verde.

O Curitiba Office Park foi inscrito na categoria Core & Shell da USGBC, que compreende projeto e construção de prédios de escritórios de grandes lajes – o COP tem 14 mil metros quadrados de área construída e 1.350 de laje –, e alcançou certificação de nível Prata (28 a 33 pontos). Outros níveis são Certificado (23 a 27), Ouro (34 a 44) e Platina (45 a 61). Uma lista imensa precisa ser atendida e a pontuação é diferente para cada item. “Como pioneiros no processo e com as regras não muito claras, acredito que chegamos muito longe atingindo essa classificação. Mais importante que o nível, é a certificação”, afirma o diretor da Top Imóveis, Eduardo Schulman. O investimento foi de R$ 35 milhões no projeto da primeira torre, concluída em 2009, de 5 a 7% a mais do que um edifício comum, conforme estimativa da Leed. O projeto prevê até três torres.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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