Cidade está na disputa com Maringá, Ponta Grossa, Castro e Guarapuava, conforme Ricardo Barros. Expectativa é que a unidade esteja em operação em 2013.
Uma nova planta da Cargill, que custará R$ 350 milhões, deve ser instalada no Paraná. As cidades que estão na disputa para receber a unidade são Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Castro e Guarapuava. As informações são do secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.
Barros disse que executivos da empresa lhe revelaram a decisão. A assessoria de imprensa da multinacional, no entanto, não confirma nem nega, adiantando que comentará o assunto “brevemente”.
Segundo o secretário, os executivos têm pressa. A expectativa é que a unidade esteja em operação em 2013, para aumentar em 30% a capacidade de moagem de milho da multinacional na América do Sul.
Em fevereiro deste ano, a indústria anunciou que sondava três estados para a instalação da unidade. O Paraná, principal produtor de milho no Brasil, com previsão de 13,2 milhões de toneladas de milho na safra 2010/11, compete com Minas Gerais. O terceiro estado não foi revelado.
“Já conseguimos ganhar a guerra com os outros estados”, frisou Barros. Ele considera que os fatores levados em conta pela Cargill são a liderança nacional na produção de milho – considerando as safras de verão e inverno –, a logística do estado e os incentivos fiscais.
A indústria já possui uma unidade de soja em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, um terminal portuário em Paranaguá, no Litoral, e uma unidade de amidos e adoçantes em São Miguel do Iguaçu, no Oeste.
Ponta Grossa acredita estar em vantagem
A notícia aumentou a expectativa em Ponta Grossa. O secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, João Luiz Kovaleski, afirmou que o município tem vantagens sobre os demais. “Atendemos as prerrogativas da empresa em termos de oferta de energia elétrica, de gás natural e de condições do solo. Temos o desvio ferroviário que abastece a Masisa e a TetraPak e estamos mais perto (a 200 quilômetros) do Porto de Paranaguá.”
“Deve haver todo o esforço possível para trazer essa unidade ao nosso estado porque somos o maior produtor de milho do país e seria um grande acréscimo à nossa agroindústria”, disse o presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguette.
Fonte: Jornal de Londrina
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