quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ginásio do Tarumã em Curitiba só receberá eventos de pequeno e médio porte.

Reforma de 2010 não foi suficiente para deixar a praça esportiva apta a receber grandes eventos.

                                                                                                       Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
            Pedro Serápio/ Gazeta do Povo / Reforma de 2010 não foi suficiente para deixar o Tarumã apto a grandes eventos
                    Reforma de 2010 não foi suficiente para deixar o Tarumã apto a grandes eventos


Obsoleto em relação às arenas esportivas, o Ginásio do Tarumã será palco somente de competições de pequeno e médio porte. A casa do time de vôlei multicampeão do Rexona na década de 1990 não tem mais condições de abrigar competições do porte de uma Liga Mundial de Vôlei, por exemplo. A constatação é do atual secretário de Esportes do Paraná, Evandro Roman, que recebeu em fevereiro a visita de integrantes da comissão organizadora do Mundial Feminino de Handebol.

Eles vieram da Eslovênia para conhecer a estrutura do local com a ideia de trazer a competição para a Curitiba. “Pediram cadeiras numeradas, espaço exclusivo para mais de 100 profissionais de imprensa, que o teto não tivesse incidência solar, que os jogadores não passassem no meio da torcida e a capacidade superior a 4 mil pessoas. O Tarumã só tem condições de receber competições menores por esses detalhes todos”, afirma Roman.

Com isso, a organização da competição caiu no colo de São Paulo. “Imagine se fosse uma Liga Mundial de vôlei, que tem maior visibilidade?”, indagou Roman, garantindo que já existe um projeto orçado em R$ 5 milhões para colocar o espaço em ordem para abrigar competições menores.

Depois de dois anos fechado, o último grande momento do ginásio foram os jogos da seleção masculina de vôlei do Brasli contra a Polônia, em setembro do ano passado, que serviram de preparação para o Mundial conquistado na Itália.

Mas a reforma só deve sair do papel em 2012, pois, segundo Roman, o orçamento anual da secretaria é de R$ 8 milhões, aprovado na gestão anterior do governo do estado.

Mesmo com os R$ 2,2 milhões gastos na reforma do teto do Tarumã, em dezembro de 2009, Roman revelou que pleiteia uma verba maior para a pasta de Esporte e, assim, garantir as obras de melhorias do ginásio até dezembro de 2012. “Temos de trocar o piso e a parte hidráulica e elétrica do ginásio. Isso é o básico”, enumerou o secretário.

Nova arena
Habituado a trabalhar em competições da Fifa (Roman é árbitro de futebol), em que o nível de exigência com as condições das praças esportivas é alto, o secretário diz que Curitiba necessita de uma arena multiuso moderna, com capacidade para receber eventos de grande porte.

No entanto, ele não considera a área do Tarumã a mais apropriada para a construção de uma nova praça esportiva. Para isso, teria de haver uma composição do governo com a iniciativa privada capaz de finalizar um orçamento robusto. “Se o Rexona ainda jogasse em Curitiba [mudou-se para o Rio de Janeiro e passou a se chamar Unilever Vôlei], provavelmente não poderia mandar seus jogos no Tarumã. Os tempos são outros”, argumentou.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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