segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fórum Cível de Curitiba volta a funcionar nesta segunda-feira.

Atendimento ao público é feito normalmente. Suspeita de problemas no prédio, após tremores, foi descartada.

O Fórum Cível de Curitiba voltou a funcionar nesta segunda-feira (30) a partir do meio-dia. O prédio localizado na Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, foi interditado na terça-feira (24). Funcionários relataram a ocorrência de abalos no edifício. O laudo técnico foi divulgado na sexta-feira (27) e indicou que o prédio não corre risco de desabar.

O atendimento ao público será feito normalmente entre meio-dia e 18 horas. O expediente interno seguirá até as 19 horas.

O prédio de 11 andares foi projetado em 1974 e há mais de 30 anos funciona como sede do poder judiciário. Cerca de 5,5 mil pessoas que trabalham e passam pelo prédio todos os dias. São em média 8 mil processos em cada uma das 21 varas do edifício. Durante o período de fechamento do órgão, prazos de processos ficaram suspensos e emergências foram concentradas no plantão judiciário.

Laudo
O laudo foi o resultado de uma vistoria feita na quarta-feira (25) pelos diretores de engenharia do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) e pelo professor Mauro Lacerda Santos Filho da Universidade Federal do Paraná (UFPR). De acordo com o documento, a “edificação não corre risco de colapso iminente, não apresentando sinais aparentes de fadiga”.

O documento indicou que a vibração sentida pelos usuários pode ter sido causada pelo tráfego de veículos na região ou pelo trabalho em um canteiro de obras próximo ao prédio. Os técnicos recomendaram, porém, uma inspeção mais aprofundada do edifício e um estudo para avaliar a vida útil da construção.

Tremores
Após o aviso dos primeiros tremores, que teriam ocorrido na última sexta-feira (20), uma engenheira do TJ foi até o prédio e concluiu que não havia nenhum indicativo de abalo estrutural, como rachaduras nas paredes. O juiz diretor do Fórum Cível, João Luiz Manassés de Albuquerque Filho, informou que há também um laudo do ano passado confirmando a inexistência de danos estruturais no edifício.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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