sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pátio Batel abre em setembro de 2012 em Curitiba.

                                                                                                                                   Divulgação
             Divulgação / Fachada do Pátio Batel: Louis Vuitton e Tiffany devem chegar ao Sul do país
                 Fachada do Pátio Batel: Louis Vuitton e Tiffany devem chegar ao Sul do país

O Pátio Batel, novo shopping da cidade instalado no coração do bairro mais classe A de Curitiba, abrirá as portas em setembro de 2012. A informação foi dada ontem, durante o lançamento oficial do empreendimento, que representa um investimento de R$ 280 milhões saídos inteiramente dos bolsos do empresário Salomão Soifer. Na zona de influência de quatro dos principais shoppings da cidade, o empreendimento tem o compromisso de ser diferente, mas não de elite – como gosta de frisar Soifer. “Entre as coisas que aprendi nesses quase 30 anos de shopping e 77 de vida é que as pessoas adoram comprar bem pelo menor preço. O Pátio Batel terá algumas lojas sofisticadas, mas não será elitista.”

Entre os atrativos estão o projeto arquitetônico do carioca Antônio Paulo Cordeiro, bem integrado com o bosque de 8 mil metros quadrados que foi preservado, a previsão de dez marcas internacionais, trazidas pela primeira vez ao Sul do país, e salas de cinema vip com algumas mordomias.

Entre as empresas em negociação, Priscila Palma, que coordena o trabalho de locação do Pátio Batel, admite que Louis Vuitton, Tiffany & Co, Burberry, Ermenegildo Zegna e Hugo Boss estão em negociação. “São marcas que já estão em grandes centros como São Paulo, mas que, se confirmadas, virão pela primeira vez ao Sul do país, para Curitiba”.

De acordo com Priscila, ao menos 15% das 200 lojas, que ocupam parte dos 29,7 mil metros quadrados de espaços comerciais do empreendimento, já estão com contratos de locação fechados.

O circuito de cerca de 1 quilômetro de compras vai se concentrar no térreo e nos dois andares superiores do empreendimento, que possui um total de nove pavimentos: os cinco subterrâneos apenas para o estacionamento (2.300 vagas) e o último, um terraço com quase 2 mil metros quadrados, destinado para o lazer, com cinema e um espaço privilegiado para restaurantes de maior renome. Além da rede fast food McDonald’s, no entanto, ninguém confirma nenhum outro nome da área gastronômica como interessado.

O tamanho das lojas vai de 24 metros quadrados a cerca de 1 mil metros quadrados. O Grupo Soifer, que também administra o Mueller e o São José, em São José dos Pinhais, entre outros negócios, não quis falar em preços de locação. “Não há um preço de metro quadrado fechado porque estamos tentando reunir as lojas e os serviços de maneira casada, para, por exemplo, marcas que ‘combinem’ estejam próximas umas das outras”, diz Priscila.

Projeto
Pela preservação do bosque e outras medidas que diminuíram o tamanho útil do terreno – como a entrada de desaceleração de automóveis que ocupou um recuo de 20 metros na fachada para aliviar o trânsito na região – o Pátio Batel é um pouco mais verticalizado que outros shoppings. “Mas, ao mesmo tempo, tem um projeto que foge do padrão caixa de sapatos, bastante transparente e que se integra com a cidade e com o bosque”, explica o arquiteto Antônio Paulo Cordeiro, o mesmo que desenhou o Mueller, há 28 anos, a partir da centenária Fundição Marumby, na Avenida Cândido de Abreu. Por causa dessa verticalização, o shopping terá 32 escadas rolantes e 7 elevadores. “Por ser assim vertical, tem de ter uma circulação bem facilitada”, completa Cordeiro.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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