Mania em todo o País, os adesivos "família feliz", que indicam o número de pessoas e até animais de estimação que formam uma família, são facilmente vistos em automóveis que circulam em Presidente Prudente. Vendido geralmente em bancas de revistas e no comércio, o adesivo pode "ajudar" na divulgação de informações pessoais para bandidos.
A Polícia Militar da cidade ainda não vê o uso do colante como uma ameaça à segurança, mas um especialista em segurança diz que esse tipo de informação ao criminoso favorece ao sequestro relâmpago e ao falso sequestro.
De acordo com capitão PM da 1ª Companhia de Prudente, Élson Narciso da Costa, o uso do adesivo ainda não representa riscos, porém faz uma ressalva: "o adesivo serve como um indicativo".
"Não representa problema. Não temos nenhum fato registrado relacionado ao uso do adesivo. Mas o bom é ser evitado, já que ele é um indicativo e contributivo. A pessoa começa a deduzir algo sobre aquela família. É óbvio que para ter mais informações o bandido precisa fazer um acompanhamento maior", afirma Narciso.
O capitão alerta sobre o uso de outros adesivos e a divulgação de dados pessoais em rede sociais na internet. "Aqueles adesivos que trazem informações sobre o curso universitário que é feito ou a igreja que a pessoa frequenta trazem mais riscos do que os indicativos de família. Informações pessoais em redes sociais também precisam ser evitadas", orienta.
Sequestros relâmpagos
Para o presidente da Organização Não Governamental (ONG) Movimento Viva Brasil e especialista em segurança, Bene Barbosa, deve ser evitada qualquer exposição de informações que podem fazer menção ao poder aquisitivo de famílias. "Acho bonito, mas não aprovo o uso. As pessoas precisam evitar dar informações de graça. Infelizmente no mundo em que vivemos, isso corresponde a risco", sustenta Barbosa, em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC.
Segundo Barbosa, esse tipo de adesivo favorece à ocorrência de dois tipos de crimes: sequestro relâmpago e falso sequestro. "Se alguém mal intencionado tiver, por exemplo, um informante dentro da polícia, é possível que a placa seja rastreada até achar o telefone e endereço da família", disse.
"Já vi em carros até fotos de filhos com os nomes embaixo. Ou então adesivos da escola onde o filho estuda. Isso é gravíssimo", crava o especialista.
Os primeiros adesivos com desenhos da família foram feitos em 2010, na capital de Santa Catarina, Florianópolis. Rogério Raulino, dono de uma serigrafia, é responsável pela criação dos personagens que "nasceram" quando seu filho, funcionário da empresa, começou a rabiscar os primeiros bonecos.
A Polícia Militar da cidade ainda não vê o uso do colante como uma ameaça à segurança, mas um especialista em segurança diz que esse tipo de informação ao criminoso favorece ao sequestro relâmpago e ao falso sequestro.
De acordo com capitão PM da 1ª Companhia de Prudente, Élson Narciso da Costa, o uso do adesivo ainda não representa riscos, porém faz uma ressalva: "o adesivo serve como um indicativo".
"Não representa problema. Não temos nenhum fato registrado relacionado ao uso do adesivo. Mas o bom é ser evitado, já que ele é um indicativo e contributivo. A pessoa começa a deduzir algo sobre aquela família. É óbvio que para ter mais informações o bandido precisa fazer um acompanhamento maior", afirma Narciso.
O capitão alerta sobre o uso de outros adesivos e a divulgação de dados pessoais em rede sociais na internet. "Aqueles adesivos que trazem informações sobre o curso universitário que é feito ou a igreja que a pessoa frequenta trazem mais riscos do que os indicativos de família. Informações pessoais em redes sociais também precisam ser evitadas", orienta.
Sequestros relâmpagos
Para o presidente da Organização Não Governamental (ONG) Movimento Viva Brasil e especialista em segurança, Bene Barbosa, deve ser evitada qualquer exposição de informações que podem fazer menção ao poder aquisitivo de famílias. "Acho bonito, mas não aprovo o uso. As pessoas precisam evitar dar informações de graça. Infelizmente no mundo em que vivemos, isso corresponde a risco", sustenta Barbosa, em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC.
Segundo Barbosa, esse tipo de adesivo favorece à ocorrência de dois tipos de crimes: sequestro relâmpago e falso sequestro. "Se alguém mal intencionado tiver, por exemplo, um informante dentro da polícia, é possível que a placa seja rastreada até achar o telefone e endereço da família", disse.
"Já vi em carros até fotos de filhos com os nomes embaixo. Ou então adesivos da escola onde o filho estuda. Isso é gravíssimo", crava o especialista.
Os primeiros adesivos com desenhos da família foram feitos em 2010, na capital de Santa Catarina, Florianópolis. Rogério Raulino, dono de uma serigrafia, é responsável pela criação dos personagens que "nasceram" quando seu filho, funcionário da empresa, começou a rabiscar os primeiros bonecos.
Galeria
Fonte: Portal Prudentino
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