Enquanto o Coritiba leva para o clássico uma série de marcas positivas, paranistas entram em campo com a missão de encerrar jejuns
Coritiba e Paraná entram em campo neste domingo(13), às 18h30, no Couto Pereira, na liderança do segundo turno do Estadual. As duas equipes estão embaladas, venceram as duas primeiras partidas da metade final do campeonato, mas as semelhanças param por aí.
Enquanto a equipe coxa-branca busca no clássico se aproximar de recordes históricos para o clube, o Tricolor ainda flerta com o rebaixamento na classificação geral e quer acabar com marcas negativas.
Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
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Treino alviverde no Estádio Couto Pereira, palco do duelo que vale a liderança do 2º turno
O Alviverde pode chegar hoje à 11.ª vitória consecutiva, marca que igualaria a maior série de triunfos seguidos da história do clube – obtida apenas uma vez, há 72 anos.
A torcida do Coxa também não conhece derrota nas últimas 24 partidas disputadas pela equipe na competição regional. Faltariam apenas mais três embates sem queda para o time do Alto da Glória alcançar a maior série invicta em estaduais.
Do lado paranista, a principal ambição é recuperar façanhas que ficaram esquecidas nos últimos anos. A última vez que o Tricolor conseguiu cinco vitórias consecutivas foi há quase cinco anos, no Brasileirão de 2006.
A vitória no Paratiba ainda deixaria a equipe na liderança isolada da competição, gostinho que os paranistas não desfrutam desde a segunda fase do Estadual de 2008.
No entanto, o jejum mais incômodo para o time da Vila envolve justamente o adversário deste domingo. Desde 1996, o Paraná não vence um clássico no Couto Pereira. Naquele ano, o Tricolor venceu o Coxa por 1 a 0, com um gol de Ricardinho, e conquistou o tetracampeonato paranaense.
A boa lembrança é mesmo distante. Naquela ocasião, o agora técnico do Paraná, Ricardo Pinto, jogava como goleiro do rival Atlético. Já o comandante alviverde Marcelo Oliveira desfrutava da aposentadoria do futebol e administrava um comércio de joias em Belo Horizonte.
Quem já convivia com a realidade do clássico era o meia Tcheco. Defendendo a camisa Tricolor, participou da conquista daquele ano. “Não dá para comparar [com a situação atual]. Aquele foi um time marcante, em uma década que o Paraná mandou e desmandou no estado”, recordou o volante que, na final de 1996, atuou ao lado de jogadores como Régis, Gil Baiano, Paulo Miranda e João Santos.
“O importante do jogo é continuar na liderança. Só a vitória vai nos manter perto dos recordes e mantendo o tabu que existe”, aponta ele, opção no banco de reservas dos donos da casa.
Mas o retrospecto tem fim – para ambos os lados – no discurso respeitoso, porém insinuante.
Com o time motivado, o goleiro paranista Thiago Rodrigues não vê melhor momento para a sina virar coisa do passado. “Eles têm um timaço, que está em uma crescente, mas tudo se resolve dentro das quatro linhas. Estamos com moral e muita confiança”, diz o arqueiro.
Ricardo Pinto também promete um jogo de igual para igual no Couto Pereira. “Não podemos ficar dentro de nossa área chamando o ‘inimigo’ para a parte que ele mais gosta. O Paraná é um clube grande e vai entrar no clássico para vencer”, ressaltou o ainda invicto treinador, esperando que o discurso motivador continue dando resultado em campo.
“Temos de vivenciar o presente. O Paraná vem de quatro vitórias seguidas e vai tornar o clássico difícil e equilibrado. Mas estamos confiantes pelo trabalho que tem sido feito aqui”, fecha o técnico coxa-branca Marcelo Oliveira.
Ao vivo
Coritiba x Paraná, às 18h30, na Rádio 98 FM (98,9) e no tempo real no site Gazeta do Povo
Fonte: Gazeta do Povo
Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
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