Anúncio foi feito pelo arcebispo da Paraíba, d. Aldo di Cillo Pagotto, presidente do Conselho Diretor da Pastoral da Criança.
Moacyr Lopes Júnior/Arquivo/Folhapress
Zilda morreu aos 75 anos, no dia 12 de janeiro de 2010
D. Aldo, citado com destaque em reportagem da Rádio Vaticano, informou que caberá ao arcebispo de Curitiba, d. Moacyr Vitti, iniciar o processo, após obter a autorização da Congregação para as Causas dos Santos. “Começaremos então a coletar os testemunhos, que são imensos, casos de salvação de vidas e também todos os ensinamentos e práticas da doutora Zilda”, disse d. Aldo. Para ele, o “pleito terá fácil aprovação”.
Para o arcebispo da Paraíba, o que importa é “o gesto de valorização e de reconhecimento de todas as virtudes da médica, além do legado deixado para as pastorais”. D. Aldo lembrou que Zilda concorreu ao Prêmio Nobel da Paz, “o que já é um reconhecimento de dimensão universal”.
Zilda morreu aos 75 anos, no dia 12 de janeiro de 2010, sob os escombros de um prédio, enquanto fazia uma palestra para voluntários e colaboradores da Pastoral da Criança, em Porto Príncipe. Viúva de Aloysio Neumann, deixou quatro filhos e dez netos. Outros dois filhos morreram - Marcelo, recém-nascido, e Sílvia, aos 30 anos. Era a 12.ª de 13 irmãos, sete mulheres e seis homens, entre eles o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo.
Fonte: Agência Estado
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