Fora do G4, jogadores do Paraná perdem chance de aumentar o "bicho".

Acordo entre diretoria e elenco é de que cada vez que o Tricolor terminar entre os quatro primeiros colocados a premiação aumenta.

Albari Rosa / Gazeta do Povo

Paraná do técnico Dado Cavalcanti tenta há cinco rodadas entrar no G4 da Série B

O quarto empate na Série B impediu o Paraná de terminar a 11.ª rodada no G4, principal obsessão do clube no ano, e diminuiu o bicho recebido pelos jogadores. Um acordo entre diretoria e elenco prevê um dinheiro extra no cheque dos atletas para duas situações conforme a posição na tabela. A primeira, estar entre os dez primeiros colocados, o que vem sendo alcançado sem muito drama. A segunda, que garante um bônus mais polpudo, finalizar a rodada no grupo dos classificados para a elite no próximo ano.

Esta, porém, tem dado mais trabalho. Há 

cinco rodadas o time tenta retornar à área de acesso à elite, batendo na trave principalmente pela falta de vitórias como visitante. Isso mesmo com a premiação dando o mesmo peso aos pontos somados dentro e fora de casa. “Sempre temos de somar pontos fora de casa. Preferimos não dizer quantos pontos serão necessários, pois é cedo demais e já teve time subindo com pontuações muito diferentes”, disse o gerente de futebol, Alex Brasil. “Vamos jogo a jogo, brigando com quem está na frente para entrarmos no G4 e depois não sair mais”, analisou Leite.

O excesso de empates é uma preocupação. Junto com Boa, São Caetano e Ceará, o Paraná é o time que mais empatou na Série B até agora, quatro vezes. No ano passado, o São Caetano teve os mesmos 71 pontos de Atlético e Vitória, mas levou desvantagem no número de vitórias e acabou ficando na Segundona, enquanto os concorrentes subiram.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo