sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Atos de trabalhadores abrem dia de protestos em Curitiba.

Bancos abrem uma hora depois do normal devido a protesto dos bancários. Pelo menos outras duas categorias começaram Dia Nacional de Mobilização e Paralisação com atos na capital.

Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Aniele Nascimento/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Protesto fecha a abertura da Repar na manhã desta sexta-feira (30)
Protesto fecha a abertura da Repar na manhã desta sexta-feira (30)
Pelo menos três categorias começaram o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação nesta sexta-feira (30) com manifestações em Curitiba. Os bancários fazem atos no Centro e atrasam a abertura de agências. Os petroleiros promovem uma manifestação em frente à Refinaria Presidentes Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Professores estão na Praça Santos Andrade nesta manhã e à tarde uma grande manifestação está programada para ocorrer no Centro Cívico, a partir das 13 horas.
O Sindicato dos Bancários da capital começou a se reunir no início da manhã no Centro da cidade. A categoria promove uma paralisação até as 11 horas apenas nas agências da região central. Os bairros de Curitiba e a RMC terão atendimento como em dias normais. Uma assembleia informativa da categoria deve ocorrer no cruzamento do calçadão da Rua XV de Novembro com a Rua Monsenhor Celso, no Centro antes de o trabalho ser retomado.
Na Repar, o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) do Paraná e de Santa Catarina se reúne desde as 6 horas da manhã em frente à sede da refinaria. Eles impediram a entrada dos funcionários e um grande ato ocorre no local. Segundo o cálculo dos sindicalistas, há 3 mil pessoas no protesto. “Como a gente segurou o pessoal aqui, não teve troca de turno, os funcionários que deveriam deixar seus postos as 7h30 continuam trabalhando. À tarde vamos participar do ato no Centro”, diz Leomar Setti, diretor do Sindipetro.
Os representantes dos trabalhadores utilizam um carro de som, no qual os líderes do movimento fazem discursos que citam constantemente o projeto de lei que trata da terceirização dos empregados em empresas privadas e órgãos públicos (PL 4.330/2044). Este é o principal motivo que leva os trabalhadores para as ruas do Brasil nesta sexta.
Na Praça Santos Andrade, professores relembram os 25 anos do conflito de 1988 em uma passeata. Os docentes irão até a Praça Nossa Senhora de Salette, no Centro Cívico. A direção do sindicato deve ser recebida às 11h30 no Palácio Iguaçu pelo secretário de Educação, Flávio Arns.
Protestos durante o dia
Servidores técnico-administrativos vinculados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná(Sinditest) – que inclui os funcionários do Hospital de Clínicas (HC) – e professores da rede pública estadual de mantêm os braços cruzados nesta sexta-feira (30), devido ao Dia Nacional de Mobilização e Paralisação.
APP Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) informou que os pais dos alunos foram oficialmente comunicados da paralisação com antecedência. A entidade estima que aproximadamente 90% de toda a categoria no estado deve aderir às mobilizações, em Curitiba e nas principais cidades do Paraná.
Funcionários do Sindicato Estadual dos Servidores da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindiseab) também param. Outra categoria que confirmou a participação nas manifestações – mas esta apenas à tarde – foi o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.
Hospital de Clínicas
Devido ao movimento organizado pelo Sinditest, o HC informou nesta quinta-feira (29) que as atividades eletivas (consultas ambulatoriais e exames não emergenciais) da instituição poderão ser afetadas do dia. Por isso, a orientação é de que os pacientes que tiverem consultas ou exames marcados afetados pelo ato realizem novo agendamento, pessoalmente ou por telefone, diretamente nos serviços em que são atendidos (confira aqui os telefones).
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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