Oi, Vivo, TIM e Claro vão prestar assistência presencial em pontos de atendimento de todo o estado.
Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Durante o mês de agosto, clientes insatisfeitos podem ter problemas solucionados no mutirão
Nas localidades onde não existir ponto de atendimento, um formulário com a reclamação pode ser preenchido em uma agência dos Correios. Quem tiver dúvidas e problemas, principalmente com relação à cobrança indevida, deve se dirigir a uma loja e registrar o pedido pelo formulário, que vai ser usado para cobrar o cumprimento do prazo de cinco dias para o retorno da empresa.
Em caso de clientes com o nome em cadastros de protesto, a Oi, a Vivo, a TIM e a Claro terão de resolver o problema até cinco dias após o pagamento da dívida. As empresas assumiram o compromisso de atender os clientes depois que a CPI de Telefonia Móvel, da Assembleia Legislativa, reuniu mais de 15 mil reclamações em dez cidades do estado. A meta agora é resolver as pendências dos consumidores no prazo previsto – para isso, funcionários estão sendo treinados e os pontos de atendimento, preparados.
A Oi informou que vai oferecer mais de 400 pontos de atendimento em todo o estado, entre lojas próprias, franqueados e parceiros, para resolução de reclamações de consumidores quanto a cobranças indevidas comprovadas. Os endereços das principais lojas participantes podem ser consultados no site da empresa. A companhia acrescenta ainda que, somente neste ano, prevê investir mais de R$ 236 milhões no Paraná. O valor será aplicado em cobertura, novas tecnologias, melhorias na infraestrutura e processos.
A TIM, que responde por 52% do mercado paranaense, vai oferecer mais de 200 pontos de atendimento, em lojas próprias e revendas, distribuídas em 124 cidades. Em nota, a empresa reitera que trabalha constantemente para garantir a máxima satisfação dos clientes. A operadora informou também que em 2013 deve investir cerca de R$ 146 milhões em infraestrutura, ampliação e modernização da rede no Paraná.
Procuradas pela reportagem, Vivo e Claro preferiram não se manifestar, informando que seguem o posicionamento do SinditeleBrasil, sindicato que representa as empresas. José Américo, diretor da entidade, informou que funcionários estão sendo treinados para atender os clientes insatisfeitos, mas não soube precisar quantos e qual será exatamente a estrutura usada no mutirão.
“Cada empresa vai oferecer a estrutura de acordo com a sua característica. Ela deve ofertar o necessário para atender os consumidores com eficiência durante todo o mês de agosto. Muitas vezes recebemos ligação, ou reclamação, e às vezes é só falta de esclarecimento, por isso o mutirão é muito importante”, explica o diretor.
CPI
Relatório, que deve permitir novas antenas, ainda não foi apresentado
Mais de um mês depois de encerrar os trabalhos, a CPI de Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa do Paraná, que reuniu mais de 15 mil reclamações de clientes, ainda não apresentou um relatório final das atividades.
O coordenador da CPI, Jeferson Abade, informou que as reclamações sobre cobrança que precisam ser resolvidas ainda estão sendo filtradas da lista geral. Sobre o relatório final, Abade explicou que o documento deve ser apresentado na semana que vem, propondo um grande pacto para resolver o problema número um dos clientes: as falhas no sinal. De acordo com o coordenador da CPI, esse pacto deve facilitar a instalação de novas antenas em todo o Paraná.
Os parlamentares apuraram os problemas e os informaram às empresas, que foram obrigadas a assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), comprometendo-se a uma série de ações para melhorar o serviço. Além do mutirão, as teles devem entrar em contato com os clientes que relataram cobranças indevidas. Apesar do compromisso, entretanto, a lista de clientes ainda não foi encaminhada às operadoras, segundo o diretor do SinditeleBrasil, José Américo.
15 mil reclamações foram registradas em dez cidades do estado e foram reunidas na CPI de Telefonia Móvel
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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