terça-feira, 30 de julho de 2013

Meio-campo consolida boa fase do Paraná na Série B.

Além de ajudar o Tricolor a ter a melhor defesa, jogadores da posição são responsáveis também por 60% dos gols na Segundona.

Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Albari Rosa/ Gazeta do Povo / Dado aposta em jogadores que sabem fazer mais de uma função no meio de campo paranista
Dado aposta em jogadores que sabem fazer mais de uma função no meio de campo paranista
O segredo da boa fase do Paraná no Brasileiro – quinto colocado com 18 pontos, a um do G4 – passa necessariamente pelo meio de campo do time. O setor foi essencial para a consolidação da reação do Tricolor que hoje, às 21h50, testa forças contra o Bragantino, no interior paulista.
Do lado ofensivo, 9 dos 15 gols marcados pelo time (60%) em dez partidas no Nacional saíram dos pés do setor. Três jogadores – Rubinho, Ricardo Conceição e Lúcio Flávio – estão entre os artilheiros do time no campeonato, com dois gols cada um, junto com os atacantes Reinaldo e Paulo Sérgio – o Paraná tem atualmente o sétimo melhor ataque da Série B.
“Dentro de nossa forma de jogar, com um jogador no ataque e vários atletas vindos de trás, os meias se destacam. Eles fazem gol usando toda a liberdade que concedo”, explicou o técnico Dado Cavalcanti. “Na verdade o esquema que a gente joga acaba ajudando os volantes a sair bastante”, completou o volante-artilheiro Ricardo Conceição.
Já do lado defensivo, o meio de campo é peça fundamental para que o Paraná tenha a melhor defesa da competição ao lado do Palmeiras – foram apenas sete gols sofridos. “O importante para nossa defesa ser sólida é que todos ajudam, desde o ataque, passando pelos meias. Isso nos dá tranquilidade”, afirmou, em entrevista recente, o zagueiro Brinner.
No quesito individual, destaque para Lúcio Flávio. Segundo o site Footstats, o armador é o quarto melhor passador do campeonato, com 390 acertos. “No jogo contra o América-RN [vitória por 4 a 0, no dia 19/7], eu fiquei preocupado com os erros de passe, pois foi algo exacerbado. Nos outros jogos, mantivemos dentro de um padrão, mesmo levando em conta que nossa equipe não se destaca nisso”, analisou Cavalcanti.
Vale lembrar que o setor passou por algumas mudanças. Doze jogadores foram escalados no meio de campo. Fora as trocas de posicionamento – Moacir jogou pelo centro contra o Ceará e, se for escalado hoje, atuará pela direita.
“Temos muitos jogadores versáteis do meio para a frente. O Moacir é um deles. O Ricardo Conceição, o Lúcio Flávio, o Rubinho e o Edson Sitta, entre outros, também sabem exercer mais de uma função. Dentro dessas peças, a gente vai mexendo em posições que eles podem jogar, dentro do que for melhor para o Paraná”, fechou Dado, ciente de que um triunfo em Bragança Paulista, hoje, passa necessariamente pelo setor onde “se pensa o jogo”.
Saúde
O presidente do Paraná, Rubens Bohlen, está hospitalizado se recuperando de uma crise de hiperglicemia – excesso de açúcar no sangue. O diri­­gen­­te, que não sabia ser diabé­­tico antes do episódio, foi inter­­nado na última quinta-feira no Hospital Santa Cruz, em Curi­­tiba. No domingo, Bohlen saiu da UTI e passou para o quarto. Ele deve receber alta hoje.
Escalação
Dado Cavalcanti espera a recuperação de Moacir para fechar o time
O técnico Dado Cavalcanti tem apenas uma dúvida para o duelo desta noite, às 21h50, contra o Bragantino, no Estádio Nabi Abi Chedid: o meia Moacir precisa ser liberado pelo departamento médico para participar da partida – ele ainda se recupera do desgaste da partida de sábado contra o Ceará. Caso não jogue, Rubinho entra como titular. Alteração certa é o retorno do volante Edson Sitta, que estava suspenso, no lugar de Cambará.
“Nós monitoramos a equipe e vimos que alguns jogadores, entre eles o Moacir, estão com desgaste acima do normal. Iremos fazer testes em Extrema-MG, onde concentraremos, para ver se ele entra em uma normalidade”, revelou o treinador.
O Paraná espera um adversário bastante diferente do Ceará, batido por 3 a 0 no último sábado, na Vila Capanema. “Eles [do Bragantino] têm uma formatação diferente, com três zagueiros e bons alas. É um time muito alto, com o Lincom de referência, mas que sabe sair em velocidade pelo chão”, analisou Cavalcanti.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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