Categoria se manifesta por melhores condições de segurança no trabalho depois que cobrador foi morto durante tentativa de assalto em Colombo.
Uma paralisação de uma hora nos ônibus do transporte coletivo de Curitiba é prometida para esta quarta-feira (29) como uma reivindicação dos motoristas e cobradores do transporte coletivo por mais segurança em seus postos de trabalho. A manifestação está marcada para começar às 9 horas e segue até as 10 horas, com concentração na Praça Rui Barbosa, na capital paranaense, e no Terminal Maracanã, em Colombo. A expectativa dos organizadores é que o sistema pare também em outros pontos da capital e da região metropolitana.
Quem organiza o protesto é o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc). O presidente da entidade, Anderson Teixeira, relatou que houve um trabalho de divulgação da manifestação pelas empresas durante a madrugada. “A indignação com a falta de segurança é muito grande entre os funcionários. A situação é caótica, a maioria dos trabalhadores concorda que do jeito que está não é possível continuar”, disse.
Teixeira disse que os motoristas e cobradores não temem uma possível penalidade por conta da manifestação, feita pela Urbs, órgão municipal que administra o sistema, às empresas. “Se a Urbs conseguir provar que a categoria tem condições de segurança para trabalhar, que não vai morrer mais ninguém trabalhando vítima de violência, ela pode fazer o que achar que tem direito de fazer. Nós achamos que essa manifestação é um direito nosso”, relatou.
Urbs exige que serviço seja mantido
Nesta terça-feira, por meio da assessoria de imprensa, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), relatou que as empresas que prestam o serviço de transporte coletivo em Curitiba e RMC foram comunicadas de que devem manter a regularidade do sistema, sob risco de serem penalizadas.
A Urbs informou ainda que deve iniciar campanha para aumentar o uso do cartão-transporte, que diminui a circulação de dinheiro no sistema de ônibus e pode ajudar a diminuir o número de assaltos.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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