Bloqueio por manifestação era apenas para veículos. Protestos ocorreram tanto no lado brasileiro quanto no lado paraguaio da ponte entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este.
Marcos Labanca/Agência de Notícias Gazeta do Povo
Com faixas, manifestantes brasileiros protestaram contra o aumento na fiscalização na fronteira
Os protestos do lado paraguaio foram promovidos principalmente pelos chamados “paseros”. Esse grupo de pessoas compra verduras e legumes em Foz do Iguaçu para revender no Paraguai. Recentemente, o presidente paraguaio Federico Franco, anunciou um arrocho nas fiscalizações, já que historicamente a categoria extrapola os limites de importação do produto para revenda.
O fato causou descontentamento da categoria, que resolveu bloquear o trânsito de veículos na ponte. A princípio eles liberavam o tráfego a cada cinco minutos. Já por volta das 7h30, o fluxo foi totalmente bloqueado e longas filas se formaram.
No lado brasileiro, o bloqueio foi feito devido à fiscalização do Exército Brasileiro, na Operação Ágata. Vistorias mais detalhadas são feitas desde a última semana, o que tem causado diversas apreensões de mercadorias ilícitas na região de Foz do Iguaçu. Comerciantes da região reclamaram, durante a manifestação, que o movimento no comércio diminuiu muito depois do aumento na fiscalização.
Operação Ágata
O protesto ocorre no mesmo dia em que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o vice-presidente do país, Michel Temer e representantes das Forças Armadas anunciam os resultados da Operação Ágata, na região de Foz do Iguaçu. A ação de fiscalização ocorre em regiões de fronteira do Brasil e conta com a participação de 25 mil agentes do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Na programação da comitiva está um sobrevoo pela região de Foz e uma entrevista coletiva para o anúncio das apreensões feitas na operação. Participam do evento também representantes da Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Civil, que também atuam nas frentes de fiscalização estabelecidas para a execução das vistorias.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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