quarta-feira, 24 de abril de 2013

Paraná foi o terceiro colocado em ataques a bancos em 2012.

Levantamento foi feito pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

DOUGLAS MARÇAL/ARQUIVO/O DIÁRIO DO NORTE DO PARANÁ / Quadrilha armada com Fuzis aterrorizou o distrito de Alto Alegre, em Colorado (A 84 Km de Maringá), em janeiro de 2012. O bando explodiu dois caixas eletrônicos e efetuou vários disparos.

O estado do Paraná teve 214 arrombamentos, assaltos ou tentativas de assalto a agências bancárias em 2012. O número é inferior apenas ao registrado nos estados de São Paulo e Minas Gerais no mesmo período. É o que aponta um levantamento da 4ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, feita pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em todo o Brasil, foram 2.530 ataques a bancos, uma média diária de 6,92 ocorrências. O número é 56,89% maior do que a taxa de 2011. A Contraf-CUT aponta, no entanto, que o número real deve ser ainda maior, já que várias ocorrências não chegam a ser noticiadas e muitos estados têm dificuldades em levantar informações.
Dentre casos registrados no ano passado, a maior parte (1.757) foram arrombamentos a agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos. Os assaltos e tentativas de assalto, por sua vez, somaram 773 registros.
Investimentos em segurança
A pesquisa aponta que os seis maiores bancos do país lucraram R$ 51,3 bilhões e aplicaram R$ 3,1 bilhões em despesas com segurança e vigilância, ou seja, 6,1% dos ganhos. O levantamento foi feito pelo Dieese, com base nos balanços publicados em 2012.
Número de mortes aumenta
Os dados levantados pelas entidades sindicais mostram ainda que, em 2012, 57 pessoas foram assassinadas em agências bancárias, uma média de quase cinco mortes por mês. O número é 16,3% maior do que o registrado em 2011, quando foram notificados 49 falecimentos, e de 147,8% em comparação com 2010, que teve 23 mortes.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

Nenhum comentário: