quarta-feira, 24 de abril de 2013

Oito são presos no PR em operação do Gaeco por suspeita de estelionato.

Vinte e três mandados de busca e apreensão foram cumpridos no PR, SP e SC. Um mandado de prisão ainda não foi cumprido no estado.

Oito pessoas foram presas no Paraná nesta quarta-feira (24) por suspeita de estelionato. Ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR). A Operação Fênix é coordenada pelo Gaeco de Guarapuava, onde seria a sede da quadrilha. As prisões ocorreram nas cidades paranaenses de Cascavel, Medianeira, Bandeirantes e Guarapuava. Um mandado de prisão ainda não foi cumprido no estado.
Vinte e três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Ourinhos, em São Paulo, em Lages, em Santa Catarina, além do Paraná (Cascavel, Medianeira, Bandeirantes, Guarapuava e também em Assis Chateaubriand, Ponta Grossa, Curiúva e Campo Mourão) na Operação Fênix.
Sessenta e cinco policiais participaram da operação. De acordo com o Ministério Público, a Operação Fênix é desdobramento da Operação Hydra, de 2012, na qual foram presas pessoas de uma quadrilha de Guarapuava suspeitas adulteração de combustíveis e a sonegação fiscal.
Esquema
Segundo uma fonte do Gaeco de Guarapuava, a quadrilha falsificava documentos e assinaturas para criar empresas fantasmas e, posteriormente, conseguir empréstimos e fazer movimentações em instituições financeiras. Os suspeitos também trocavam cheques e solicitavam crédito rotativo. Um banco teria sido lesado em R$ 4 milhões.
Ao todo 18 pessoas foram denunciadas – entre membros da quadrilha e pessoas que seriam laranjas. A acusação ocorreu pelos crimes falsidade documental ideológica, estelionato, coação no curso do processo, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. O MP informou também que já existe pelo menos dez ações penais contra a quadrilha.
Em 18 de fevereiro, o Gaeco cumpriu mandados para o bloqueio e recolhimento de membros da quadrilha. O montante foi de aproximadamente R$ 20 milhões.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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