quarta-feira, 24 de abril de 2013

Felipão mantém mistério no ataque da seleção brasileira.

Treinador não revelou quem começará jogando ao lado de Neymar. Leandro Damião e Alexandre Pato são os principais concorrentes.

Antonio Lacerda / EFE
Antonio Lacerda / EFE / Alexandre Pato disputa vaga com Leandro Damião no ataque da seleção brasileira
Alexandre Pato disputa vaga com Leandro Damião no ataque da seleção brasileira
O técnico Luiz Felipe Scolari preferiu fazer mistério e não antecipar a seleção brasileira que vai entrar em campo nesta quarta-feira, às 22 horas, no Mineirão, para fazer amistoso com o Chile. O treinador alegou, ironicamente, que algum atleta pode ter dor de barriga na véspera da partida "aí vocês [jornalistas] falam que eu barrei".
Nas posições em que há disputa, Felipão só antecipou o escolhido em duas, favorecendo jogadores do Fluminense. Jean será o lateral-direito, deixando Marcos Rocha, do Atlético-MG, no banco de reservas. No gol Diego Cavalieri ganhou a preferência em relação ao botafoguense Jefferson.
Felipão justificou a improvisação na lateral lembrando que Jean, volante de origem, sabe atuar nas duas posições. "Ele era lateral, foi campeão pelo São Paulo como lateral. No jogo da Bolívia [último amistoso da seleção], gostei muito. Agora, vou ver novamente. Não tenho cobrado nada mais do que o Jean saiba fazer. Já fez isso pelo São Paulo e muitas vezes com o Abel, no Fluminense, é deslocado para a lateral e joga bem".
A grande dúvida, assim, fica no ataque: Leandro Damião ou Alexandre Pato. Leandro e Osvaldo correm por fora, uma vez que atuam mais fora da área, como Neymar. O time ficaria com: Cavalieri; Jean, Réver, Dedé e André Santos; Fernando, Paulinho, Jadson e Ronaldinho; Neymar e Leandro Damião (Alexandre Pato).
Felipão concedeu entrevista coletiva logo depois de a seleção brasileira fazer o reconhecimento do gramado do Mineirão. O estádio de Belo Horizonte recebeu elogios do treinador, que fez uma ressalva. "Gostei de tudo o que vi, mas os jogadores disseram que o gramado está um pouco mais duro que o normal".
Questionado para comentar sobre o ritmo das obras para a Copa das Confederações, Felipão fugiu de polêmicas e só falou do estado dos gramados - "Só posso responder na área técnica", justificou. "O que eu posso falar dos estádios é o que tenho recebido que o Parreira e o Murtosa têm visitado. Estão com bom andamento de obras e de gramado, como é o caso do Maracanã. Brasília está em boas condições e em Fortaleza também está muito bom o gramado".
Mas quando perguntado se as obras para construir a seleção estão mais atrasadas do que as dos estádios, Felipão foi direto: "A seleção está construída. Falta muito menos que as outras coisas".
Fonte: Agência Estado

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