Preço do combustível de cana equivale a 73% do cobrado pelo derivado do petróleo. Para a maioria dos carros, o álcool só compensa se essa relação estiver em até 68%.
O preço médio do álcool em Curitiba caiu 1 centavo na semana passada, para R$ 2,04 por litro. Mesmo assim, o combustível vegetal continua em desvantagem em relação à gasolina, cujo valor na bomba recuou 3 centavos no mesmo período, chegando a R$ 2,80 por litro na média da semana entre 14 e 20 de abril. Os dados são da pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que consultou 95 postos da cidade.
Na comparação com abril de 2012, quando o litro custava R$ 2,60, a gasolina está 8% mais cara. No mesmo intervalo de 12 meses, o álcool subiu 2,5% -- um ano atrás, seu custo médio na bomba era de R$ 1,99 por litro.
Embora seja mais cara que o etanol, a gasolina ainda é a opção mais econômica para os carros flex, porque rende mais que o derivado da cana. Na semana passada, o álcool estava custando o equivalente a 73% da gasolina, nível superior à sua eficiência energética em relação ao derivado do petróleo.
Testes do Inmetro em 230 carros flex à venda no país mostraram que o rendimento do etanol equivale a 68%, em média, do alcançado pela gasolina, conforme reportagem publicada na semana passada pela Gazeta do Povo (http://bit.ly/17dJteo). Para boa parte dos automóveis, portanto, a relação de preços deveria cair abaixo de 68% para que o álcool ficasse mais vantajoso.
Como cada motor flex tem uma calibragem diferente, alguns modelos são mais eficientes com etanol e outros, menos. A Gazeta do Povo desenvolveu um aplicativo para que você calcule que combustível é o mais vantajoso para o seu veículo. Basta preencher os valores cobrados pelo posto e informar o seu carro: htpp://bit.ly/gpcomb.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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