segunda-feira, 22 de abril de 2013

Brasil é 3.º em lista de atração de investidor estrangeiro.

O país está atrás da China e da Índia e subiu da quarta posição para a terceira desde a última avaliação.

Brasil subiu da quarta para a terceira posição em ranking global de atração para investidores estrangeiros em operações de investimento de capital e fusões e aquisições, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela empresa de auditoria e consultoria Ernst & Young. O Brasil está atrás da China e da Índia, respectivamente. Os Estados Unidos, que ocupavam o segundo lugar na pesquisa anterior, caíram para quarto.

"O otimismo em relação aos investimentos no Brasil vem à tona num momento de confiança renovada na recuperação econômica após um período de incertezas", apontou o estudo. Conforme a Ernst & Young, atualmente, 87% dos entrevistados no mundo dizem acreditar na melhoria da atividade econômica global, dos lucros das empresas e da disponibilidade de crédito, ante 22% do levantamento anterior.
De acordo com a atual sondagem, 72% dos empresários globais consultados dizem acreditar no crescimento do número de fusões e aquisições pelo próximos 12 meses. Boa parte deste movimento poderá ocorrer no Brasil, diz o estudo. Isso porque 45% dos empresários brasileiros afirmam que operações de fusões e aquisições estão nos planos, com destaque para os setores de tecnologia (67%) e petróleo e gás (50%). No mundo, essa média é de 29%.
Segundo a Ernst & Young, embora a reputação do Brasil esteja em alta aos olhos dos investidores internacionais, os empresários brasileiros contam com uma certa dose de precaução em relação aos investimentos previstos. Em abril de 2011, 81% dos executivos consultados afirmavam que a prioridade era o crescimento, ante 37% do levantamento mais recente. Atualmente, 42% dos empresários brasileiros pretendem cortar custos e aumentar a eficiência operacional. O 8.º Capital Confidence Barometer, estudo da Ernst & Young, referente ao período de outubro de 2012 a abril de 2013, consultou 1,6 mil executivos de 50 países, entre fevereiro e março.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo/Agência Estado

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