segunda-feira, 16 de abril de 2012

Protesto no Edifício Asa causa confusão entre moradores e manifestantes.

Manifestantes impediram que moradores e clientes acessassem os apartamentos e escritórios do prédio. A Polícia Militar foi acionada por volta das 9 horas.

Um protesto dos funcionários de condomínios de Curitiba causou tumulto no Edifício Asa, no Centro da capital, nesta segunda-feira (16). Manifestantes impediram que moradores e clientes acessassem os apartamentos e escritórios do prédio. A Polícia Militar foi acionada por volta das 9 horas.
Um morador do Edifício Asa – que não quis se identificar – afirmou que manifestantes bloquearam as escadas e desligaram os elevadores. O homem disse que tentou furar o bloqueio e foi ameaçado por uma pessoa que participava do ato. “Tentei passar e um manifestante ergueu a blusa e mostrou que estava com uma arma na cintura”, afirmou o morador.
O presidente do Sindicato dos Empregados em Condomínios do Paraná (Sindicon-Pr), Hélio Rodrigues da Silva, negou que houvesse pessoas armadas participando do protesto. “O que ocorreu foi que um morador jogou água nas pessoas que participam do ato. Foi só isso”, disse Silva.
Segundo o presidente do Sindicon-PR, um dos elevadores foi liberado para uso a pedido da Polícia Militar.

A Polícia Militar informou que uma equipe foi enviada para o local e que acompanha a situação. Ninguém foi detido e a polícia não confirmou que havia um manifestante armado no Edifício Asa.

Greve
A greve dos funcionários de condomínios de Curitiba entrou na terceira semana. A paralisação teve início em 27 de março. Em atos nas semanas anteriores, a categoria bloqueou a Rua Doutor Pedrosa.
Outros atos - como o do Edifício Asa - podem ocorrer nesta semana, mas ainda não havia confirmação, de acordo com o Sindicon.


Os porteiros e zeladores reivindicam reajuste salarial de 15% e equiparação com os vencimentos dos profissionais do interior do estado. Os porteiros e demais funcionários dos condomínios de Curitiba também querem cesta básica de R$ 150 e que a data-base seja adiantada de outubro para maio.

A presidente do Sindicato da Habitação e dos Condomínios (Secovi-Pr), Liliana Ribas Tavarnaro, afirmou que não há condições para conceder reajuste de 15%. “Condomínio não é empresa. Não tem lucro. Trata-se de rateio de despesas”, afirmou a presidente do Secovi. De acordo com a presidente, essa proposta foi apresentada em Ponta Grossa e o acordo já foi fechado com o sindicato que representa os trabalhadores da cidade dos Campos Gerais.
O Secovi propôs reajuste salarial de 8% (com ganho real de 0,7%), reajuste no piso de, em média, 10,5%, e ainda equiparação salarial com o interior em maio de 2013. Os funcionários dos condomínios também receberão cesta básica de R$ 150 e terão seguro de vida de 30 mil.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo 

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