Sony lança site de filmes gratuitos no Brasil.

Crackle tem catálogo relativamente pequeno e resolução de vídeos baixa, mas o grande atrativo é que não custa nada.

Divulgação 

 

Uma das atrações do Crackle é o filme Homens de Preto, que ganha nova versão para o cinema neste ano

A Sony lançou na semana passada no Brasil o seu site gratuito de streaming de filmes e sé­­ries televisivas, o Crackle (www.crackle.com.br). Ao contrário dos concorrentes, como o Netflix, que cobram uma as­­sinatura do usuário, o Crackle vai basear seu modelo de negócio em anúncios. O site deve contar com 150 filmes – um acervo relativamente pequeno se comparado a Netflix e Net­­movies –, que serão atualizados a cada semana. Mas o nú­­mero de títulos à disposição de­­ve se manter sempre o mesmo. Nos Estados Unidos, o Cra­­ckle foi lançado no ano passado e conta com 11 milhões de vi­­sitas ao mês, segundo a empresa.

Os filmes a serem exibidos são dos estúdios Columbia Pic­­tures, TriStar Pictures, Screen Gems e Sony Pictures Classics. Entre os títulos disponíveis na semana do lançamento, estão Homens de Preto, Hellboy e A Colônia. A seleção de sitcoms é bem limitada, com nomes pouco conhecidos como Os Inco­­muns e Caixa Rápido. Na versão americana, há alguns episódios de Seinfeld.

O site oferece duas opções de resolução para os vídeos, em 360 e 480 pixels, um tanto baixas para quem pretende assistir aos filmes conectando o computador na televisão, mas boas o suficientes para assistir pelo PC. A empresa não informou se ou quando o Crackle terá um aplicativo para iOS e Android, como já ocorre nos Estados Unidos.

Comercial

Antes do início do filme, o usuário deve sempre assistir a um comercial -- foi a maneira encontrada pela Sony para viabilizar o projeto. “Existe uma grande demanda por filmes na América Latina”, diz o vice-presidente e gerente-geral da Crackle para América Latina e Brasil, Jose Rivera Font “A Crackle traz uma experiência gratuita e sem paralelo para o espectador. A programação atende as necessidades da audiência local, indo diretamente aos consumidores.”

Fonte: Jornal Gazeta do Povo