sexta-feira, 2 de março de 2012

Mulher é presa por agressões a filho adotivo de 1 ano e 7 meses.

Criança foi internada no Hospital Pequeno Príncipe com traumatismo craniano e hematomas pelo corpo, segundo a polícia.

A moradora do bairro Pineville, Adriana da Silva Moura Gregório, de 27 anos, foi presa em flagrante pela Delegacia de Pinhais por maus tratos a uma criança de um ano e sete meses no início da noite desta quarta-feira (29). Ela foi detida porque não soube explicar os hematomas pelo corpo do filho adotivo dela, de 1 ano e sete meses, além dos sinais de violência sexual e também o motivo de o bebê ter tido traumatismo craniano. A criança deu entrada no Hospital Pequeno Príncipe e foi encaminhada direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde segue internada em estado grave.
Adriana é mãe de duas meninas e teria adotado o bebê, do sexo masculino, há 30 dias porque queria ter um menino. Ela mora com um homem de 30 anos, que, em depoimento à polícia, negou ter conhecimento das agressões. Após prestar informações, ele foi liberado.
O delegado em Pinhais, Fábio Amaro, afirmou que a Polícia Civil foi acionada após os médicos que atenderam a criança terem chamado o Conselho Tutelar ao verificar os indícios de maus-tratos. Um perito do Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e confirmou, através de um laudo, as agressões e os sinais de violência sexual na criança.
Segundo o delegado, a mulher não conseguiu explicar o que teria acontecido com o menino para causar o traumatismo craniano. “Ela disse que ele teria caído de um lugar, depois que ele teria escorregado no banheiro. Ela negou ter agredido a criança, disse que não tinha conhecimento dos hematomas. Mas, no mínimo, ela foi negligente (com o menor)”, afirmou Amaro.
As investigações sobre o caso continuam. A delegacia deve tentar descobrir se houve a participação de mais pessoas na agressão contra o bebê. O Hospital Pequeno Príncipe informou na tarde desta quinta-feira (01), através da assessoria de imprensa, que a criança segue internada em estado grave na UTI.
Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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