Para o Brasil, a montadora previu dificuldades no primeiro trimestre, mas também melhora gradual ao longo de 2012.
A Volvo, segunda maior fabricante de caminhões do mundo, sentiu no quarto trimestre o peso da crise de dívida da zona do euro sobre a demanda na Europa, mas ressaltou que seu maior mercado parece caminhar para uma estabilização no fim do ano. Para o Brasil, a montadora previu dificuldades no primeiro trimestre, mas também melhora gradual ao longo de 2012.
Após uma forte recuperação na demanda ao longo de 2010 e grande parte de 2011, fabricantes europeias de caminhões estão enfrentando tempos difíceis por causa da crise de dívida soberana da zona do euro e incerteza sobre a economia global.
A Volvo, que também fabrica caminhões sob as marcas Renault, Mack, UD Trucks e Eicher, anunciou nesta sexta-feira queda anual nas encomendas pela primeira vez desde os desdobramentos da crise financeira de 2009.
No quarto trimestre, as encomendas caíram 7 por cento ao longo de todos os mercados da Volvo, mas na Europa especificamente encolheram 24 por cento, como sinal de que a turbulência econômica está começando a ter impacto suficiente para ofuscar a alta de 22 por cento nos Estados Unidos.
No entanto, a fabricante, que cortou produção e trabalhadores temporários no fim do ano, mostrou-se otimista, embora cautelosamente, com o mercado local.
"A demanda por caminhões na Europa caiu, mas deve se estabilizar em um nível baixo até o fim do ano", disse o presidente-executivo, Olof Persson.
Para o Brasil, a empresa espera que o mercado de caminhões este seja de 105 mil veículos este ano, queda ante 112 mil de 2010. A montadora já cortou produção na Europa e no Brasil para se adequar a condições mais fracas do mercado.
O grupo teve lucro operacional de 6,96 bilhões de coroas suecas (1,03 bilhão de dólares) no quarto trimestre, abaixo da previsão de 7,2 bilhões de coroas suecas em uma pesquisa da Thomson Reuters I/B/E/S com 14 analistas. No mesmo trimestre de um ano antes, o resultado tinha sido de 5,5 bilhões de coroas suecas.
Fonte: Reuters
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