Retirada dos entulhos deve durar pelo menos uma semana.

Responsáveis pela execução do serviço estiveram no local e foram orientados pelos peritos do Instituto de Criminalística sobre quais materiais devem ser retirados.

Roberto Custódio / Jornal de Londrina

Engenheiros da empresa contratada pela UEL para retirar entulhos estiveram no teatro nesta manhã e receberam orientações dos peritos do Instituto de Criminalística

O trabalho de retirada dos entulhos do Teatro Ouro Verde, destruído por um incêndio no dia 12, deve durar pelo menos uma semana. A informação é do engenheiro e diretor da empresa Opus Prima Engenharia e Construções LTDA, Laercio Peraro, em entrevista por telefone ao JL, na manhã desta quinta-feira (23)

Nesta manhã, os responsáveis pela execução do serviço estiveram no local e foram orientados pelos peritos do Instituto de Criminalística sobre quais materiais devem ser retirados. “Foi autorizado retirar as telhas”, contou Peraro.

As telhas serão depositadas inicialmente noCalçadão, em frente ao teatro, que será envolvido por tapumes nesta tarde. O engenheiro explicou que o trabalho é demorado porque não há muito espaço no local e ele não pode colocar muitas pessoas ao mesmo tempo para fazer o serviço. “Vamos começar com cerca de cinco pessoas”, afirmou. O material recolhido ficará a disposição da perícia e, se for descartado, a empresa providenciará a destinação.

O perito Luiz Noboru, do Instituto de Criminalística, disse que não há previsão para a retomada das investigações sobre as causas do incêndio. “Enquanto eles não terminarem os trabalhos não dá para dizer.”

Noboru informou ainda que se a retirada das telhas permitir o acesso dos peritos a áreas essenciais para a investigação não será necessária a contratação de uma nova empresa pela UELpara retirar mais entulhos. Apesar de muita coisa já ter sido retirada do teatro, o perito disse que ainda é prematuro apontar alguma causa para o começo do fogo.

O Ouro Verde pegou fogo na tarde de 12 de fevereiro. A perícia no interior do teatro foi suspensa pelo Instituto de Criminalística no dia seguinte por questões de segurança.

Fonte: Jornal de Londrina