quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Relojão parado deixa londrinense sem referência.


              Gilberto Abelha / Jornal de Londrina / Relojão do Edifício América ficou sem bateria
                   Foto divulgação

Um dos símbolos do centro de Londrina, desde a década de 60, quando foi construído, o relojão do Edifício América está parado há dias. Referência para pessoas que trabalham ou transitam pela região central, o relógio, cujos ponteiros medem três metros e dois metros e oitenta, é um dos maiores do País, segundo a prefeitura, e foi feito pela Fábrica de Relógios Dimep, de São Paulo.

O síndico do prédio em que está instalado o relojão, Elídio Casagrande, diz não ter conhecimento do estatuto do condomínio, mas recorda que a manutenção sempre ficou a cargo da loja que ocupa o térreo do Edifício América. “O síndico faleceu e eu era o vice, por isso, não tenho toda a documentação ainda. Trabalho há trinta e tantos anos aqui no último andar, e sempre via o pessoal da manutenção subir. Agora, faz uns dias que não tenho visto ninguém aqui.”

Patrocinadora do relojão desde que assumiu o ponto comercial da esquina do calçadão com a Avenida Rio de Janeiro, a Farmácia Nissei é a atual responsável pela manutenção do relógio. O gerente regional da rede de farmácias, Evandro de Oliveira Pinto, explica que o relojão ficou sem bateria por cerca de dez dias, enquanto a farmácia resolvia uma discordância em relação ao contrato de aluguel do local.

O gerente não sabe dizer se o contrato prevê que a Nissei deve arcar sozinha com a manutenção, “que é bastante cara”, mas garante que a farmácia vai continuar responsável pelos custos e o relojão deveria voltar a funcionar ainda ontem. “O senhor que presta serviço já esteve lá. Parece que são usadas duas baterias de carro para funcionar. Está tudo normal. Inclusive, nossa propaganda permanece lá [no relógio], porque a Lei Cidade Limpa não inclui aquela parte.”

Fonte: Jornal de Londrina

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