Ao todo, 39 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão devem ser cumpridos. Os mandados foram expedidos da 1ª Vara Federal Criminal de Curitiba.
Trinta pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (25), até as 8h20, por suspeita de participar de uma quadrilha que praticava roubos a caixas eletrônicos. A operação é deflagrada em pela Polícia Federal (PF) em conjunto com a Polícia Militar e com a Polícia Civil. As pessoas detidas também teriam participado de assaltos a ônibus de turismo, além de sequestros e homicídios.
Aproximadamente 300 policiais federais, militares e civis participam da ação.
A Operação Mercúrio ocorre no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A assessoria de imprensa da PF não soube informar, por volta das 8h20, onde foram efetuadas as prisões.
Ao todo, 39 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão devem ser cumpridos. Os mandados foram expedidos da 1ª Vara Federal Criminal de Curitiba. As investigações tiveram início em dezembro de 2010.
A assessoria de imprensa da PF informou que algumas pessoas resistiram à prisão e houve confronto armado com os policiais.
Segundo a PF, o grupo é responsável por 15 roubos a caixas eletrônicos dos bancos Itaú, Caixa Econômica Federal, Santander e Sicredi no Paraná e em Santa Catarina. Em Curitiba, a maior parte dos equipamentos roubados localiza-se em terminais de ônibus. A estimativa da PF é de que o prejuízo causado somente à Caixa Econômica Federal seja de R$ 2 milhões.
Ações da quadrilha incluíam também roubos de veículos em Curitiba, região metropolitana e Joinville (SC). Os carros eram clonados e utilizados em assaltos a residências na capital paranaense.
Houve quatro confrontos entre policiais e a quadrilha no período das investigações. Um deles foi registrado no Paraguai, em junho. Dois suspeitos foram mortos e os demais fugiram para o Brasil. Armas e explosivos foram apreendidos naquela ação.
Os presos ficarão sob a custódia dos agentes da Penitenciária Federal de Catanduvas. Eles poderão ser levados para Catanduvas, no Oeste do Paraná, ou para as penitenciárias federais de Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) ou Mossoró (RN).
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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