Além da irregularidade na documentação do piloto, a empresa Sol Linhas Aéreas, a única que atuava nos dois terminais, não apresentou registros de voos à Anac.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cancelou, nesta semana, os voos da companhia Sol Linhas Aéreas que partiam de Toledo e Umuarama para Curitiba. Segundo a assessoria de imprensa da Anac, o piloto estava com a habilitação vencida. Além disso, a empresa teria deixado de apresentar registros de voos. As operações foram canceladas até que a Sol regularize a situação.
A Sol era a única empresa que atuava nos aeroportos de Toledo e Umuarama. O voo de Umuarama era a alternativa que os moradores da região tinham para viajar de avião até a capital – sem ele, as pessoas precisam percorrer 170 quilômetros até Maringá, onde fica o aeroporto mais próximo. Já o terminal de Toledo era utilizado desde julho deste ano, quando Aeroporto de Cascavel está em reformas.
Em nota à imprensa, a Sol informou que só retomará os voos comerciais entre Toledo, Umuarama e Curitiba após vistoria e aprovação da Anac.
MP quer saber se verba pública bancou voo em Umuarama
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) está investigando o suposto uso de dinheiro público para ajudar a manter um voo comercial entre Umuarama e Curitiba, que vem sendo oferecido há pouco mais de três meses pela empresa Sol Linhas Aéreas, de Cascavel (Oeste do estado). O alvo principal da investigação é a prefeitura de Umuarama, que, segundo uma denúncia anônima recebida pelo MP-PR, estaria pagando parte dos voos diários para manter a linha aérea no município.
O órgão solicitou à prefeitura de Umuarama e à Sol Linhas Aéreas, por escrito, cópias do contrato firmado entre ambas e do processo feito pelo município para escolher a empresa interessada em prestar o serviço.
“Queremos saber como foi feito este contrato e quais as condições de viabilidade do voo fechado entre a prefeitura de Umuarama e a empresa responsável pelo voo. Se a prefeitura estiver mesmo pagando parte dos voos, como consta na denúncia, o prefeito será punido porque isso configura crime contra o patrimônio e improbidade administrativa”, esclarece o promotor do Patrimônio Público do MP-PR de Umuarama, Fábio Hideki Nakanishi.
Fonte: Jornal Gazeta Maringá
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