quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Greve nos Correios completa uma semana e segue por tempo indeterminado.

De acordo com a empresa, 35% das correspondências simples e encomendas simples de todo o país estão com a entrega atrasada.

A greve dos funcionários dos Correios completou uma semana nesta quarta-feira e segue por tempo indeterminado. A categoria aguarda uma nova proposta dos Correios e tem feito assembleias diárias para votar a continuidade da greve a avaliar o movimento, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR).

A assessoria de imprensa dos Correios no Paraná informou que a empresa aguarda que a federação que reúne os sindicatos em greve apresente oficialmente uma contraproposta. Para o Sintcom-PR, a proposta já foi apresentada e nada novo deve ser protocolado.

De acordo com os Correios, 35% das correspondências simples e encomendas simples de todo o país estão com a entrega atrasada. Ainda não havia balanço dos números no Paraná, mas se sabe que também existem atrasos.

Um mutirão de entrega desses objetos foi feito no último fim de semana e 210 mil correspondências simples foram entregues. Funcionários de outros setores foram deslocados para fazer a triagem e a entrega no sábado (17) e no domingo (18).

A assessoria de imprensa informou que o remanejamento para a triagem ocorre também durante a semana.

Os funcionários dos Correios que entraram em greve são os carteiros, operadores de triagem (que fazem a separação dos documentos), atendentes e motoristas.

Números da paralisação
Segundo a assessoria de imprensa dos Correios no Paraná, 21,5% dos 6,5 mil funcionários no estado estavam em greve nesta quarta-feira (21) no Paraná.

Aproximadamente 70% dos 6,5 mil funcionários do setor operacional estavam em greve, de acordo com o balanço do sindicato feito pelo Sintcom-PR na terça-feira (20). O sindicato afirmou que a conta dos Correios é feita com base em todo o quadro de funcionários da empresa, mas os setores administrativos não participam da greve.

Reivindicações
Os trabalhadores pediram um reajuste linear de R$ 400, além da reposição dos 7,16% da inflação referente ao período entre agosto de 2010 e julho de 2011. A categoria ainda queria discutir um piso salarial que seria de aproximadamente R$ 1.635 (atualmente o piso do carteiro é de R$ 807), o aumento do vale-refeição de R$ 23 para R$ 30 e um do auxílio extra, de R$ 130 para R$ 300.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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