quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Paraná vence e Fonseca desabafa.

                                                                                                           Hedeson Alves/Gazeta do Povo
               Hedeson Alves/Gazeta do Povo / Gleidson marcou o segundo gol e virou motivo para Fonseca ironizar críticos
                    Gleidson marcou o segundo gol e virou motivo para Fonseca ironizar críticos

Foi sofrido. O Paraná abriu o placar em um pênalti mal marcado pela arbitragem – que havia ignorado um legítimo –, jogou com um a menos e foi pressionado no segundo tempo, mas fez 2 a 0 no último lance e garantiu a vitória sobre o Boa, ontem, na Vila Capa­ne­­ma. Resultado que, além de manter o Tricolor próximo ao G4, permitiu aos jogadores divulgar a união do elenco e ao técnico Rober­to Fonseca ironizar os críticos.

No dia anterior, o capitão Cris havia admitido que um resultado ruim poderia tornar insustentável a situação de Fonseca. Após o jogo, o treinador revelou uma reunião com os jogadores. Dependendo da conversa, ele poderia deixar o cargo. “Os atletas fizeram o pedido para que eu permanecesse. Minha permanência dependia do que fa­­lassem. A diretoria nem ficou sabendo”, contou.

Com a confiança renovada, especialmente após improvisar o lateral-esquerdo Gleidson pela direita na linha de quatro jogadores no meio de campo no segundo tempo, e o jogador ter feito a jogada que resultou na expulsão de Marinho Donizete (40/2º) e o segundo gol (47/2º), Fonseca soltou farpas na coletiva: “Por mais uma improvisação do Roberto Fonseca, que colocou um ‘ponta direita’, fizemos o gol”, ironizou.

Antes, o Tricolor havia aberto o placar com Ricardinho batendo pênalti (44/1º) e perdido Serginho, expulso, um minuto depois.

“Mostramos que, acima de tudo, nosso plantel é determinado e unido. Vínhamos de uma sequência de maus resultados, mas em casa nosso torcedor apoiou e chegamos à vitória”, disse o lateral-esquerdo Lima, um dos muitos que fizeram questão de colocar a palavra “união” no discurso.

Apesar da vitória, Fonseca ainda tentou deixar claro não estar preocupado com a possibilidade de demissão. “Que seja eterno enquanto dure. Tenho 30 anos de futebol e estou passando por aqui agora. Não é o primeiro clube no qual trabalho e com certeza não será o último”, disparou.

      


Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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